“A ideia surgiu de fotos tiradas da sacada de um prédio na rua Barão de Itapetininga, localizada no centro da cidade de São Paulo. As fotografias registraram uma vista aérea do calçadão, as pessoas que circulavam nele durante suas rotinas de trabalho, em um dia chuvoso.
A visão da cena ficava um pouco distorcidas, as cabeças estavam cobertas pelos guarda-chuvas e partes do corpo apareciam, as vezes mais, outras menos. A partir destas imagens, composicões geométricas de listras com bolas surgiram. As listra pretas com o fundo branco do calçadão misturavam-se aos circulos de diferentes cores e padrões, formados pelos guarda-chuvas.
Desta relação surgiu a representação dos objetos, também esféricos, que tivessem volume e fossem criados com o mesmo tecido utilizado nos artefatos. A estrura da armação foi construida em torno de um bastidor, composto de madeira.
Para produzir a cena observada foi pensado o modo como seria representada as linhas pretas vistas no calçadão. Durante alguns estudos definiu-se pela opção de mostrá-las em faixas retas, continuas, formadas paralelamente e de diferentes tamanhos.
Após uma série de estudos e contrução desta série, percebeu-se uma relação com Concretismo, criado na década de 1950. Onde a relação da criação baseia-se na produção e na teoria de vários artistas ligados ao Abstracionismo geométrico. Conteúdos que exigem racionalidade, desfazem a distinção entre figura e fundo e enfatizam a linguagem do design.
O projeto guarda-chuva, pretende discutir sobre a cultura concreta dentro do cotidiano. Nas influências encontradas nas cidades e nas indumentárias das pessoas. Propõe situações geométricas e cria cenários que se relacionam coletivamente.” – Keila Alaver
“A ideia surgiu de fotos tiradas da sacada de um prédio na rua Barão de Itapetininga, localizada no centro da cidade de São Paulo. As fotografias registraram uma vista aérea do calçadão, as pessoas que circulavam nele durante suas rotinas de trabalho, em um dia chuvoso.
A visão da cena ficava um pouco distorcidas, as cabeças estavam cobertas pelos guarda-chuvas e partes do corpo apareciam, as vezes mais, outras menos. A partir destas imagens, composicões geométricas de listras com bolas surgiram. As listra pretas com o fundo branco do calçadão misturavam-se aos circulos de diferentes cores e padrões, formados pelos guarda-chuvas.
Desta relação surgiu a representação dos objetos, também esféricos, que tivessem volume e fossem criados com o mesmo tecido utilizado nos artefatos. A estrura da armação foi construida em torno de um bastidor, composto de madeira.
Para produzir a cena observada foi pensado o modo como seria representada as linhas pretas vistas no calçadão. Durante alguns estudos definiu-se pela opção de mostrá-las em faixas retas, continuas, formadas paralelamente e de diferentes tamanhos.
Após uma série de estudos e contrução desta série, percebeu-se uma relação com Concretismo, criado na década de 1950. Onde a relação da criação baseia-se na produção e na teoria de vários artistas ligados ao Abstracionismo geométrico. Conteúdos que exigem racionalidade, desfazem a distinção entre figura e fundo e enfatizam a linguagem do design.
O projeto guarda-chuva, pretende discutir sobre a cultura concreta dentro do cotidiano. Nas influências encontradas nas cidades e nas indumentárias das pessoas. Propõe situações geométricas e cria cenários que se relacionam coletivamente.” – Keila Alaver
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