A Galeria Vermelho apresenta, de 01 a 23 de setembro de 2006, a exposição individual Vivendo dos artistas Gisela Motta e Leandro Lima.
Único trabalho criado em 2005 que comporá a exposição, “Dê Forma” aborda a questão da manipulação de imagens através de programas de computador. Para isso, os artistas montaram, no andar térreo da galeria, um estúdio fotográfico onde duplas de pessoas poderão ter suas imagens captadas digitalmente. Posteriormente, essas imagens serão manipuladas através de recursos como o morph. Esse programa possibilita a sobreposição do retrato de duas pessoas em uma única imagem, criando uma terceira pessoa fictícia. A partir daí, os artistas retrocedem a imagem no tempo, gerando o retrato de uma criança ou de um adolescente, um filho fictício, adolescentes irreais, inexistentes e impossíveis. Qualquer gênero de casal poderá participar desde que marquem um horário para captação da imagem.
Em “Prototipagem”, de 2006, lepidópteras, uma ordem de insetos que inclui borboletas, traças e, no Brasil, as mariposas, Motta e Lima criam, através de um jogo de espelhos, imagens reproduzidas ao infinito desses seres. A mesma estratégia aparece em “Placa mãe natureza”, onde placas de circuito impresso, amplamente utilizadas em aparelhos elétricos, compõem uma paisagem construída com capacitores, simulando uma imensa floresta dividida em uma plantação natural, mais antiga e caótica, e uma outra organizada seguindo um padrão de reflorestamento. Na série composta pelas obras “Voando em círculos”, “Trabalhando em círculos” e “Andando em círculos”, miniaturas de um avião, de um trem e de um par de caminhões percorrem a mesma trajetória ininterruptamente, criando, através de uma perspectiva forçada e de trajetórias repetitivas, uma crítica irônica às rotinas de transporte e locomoção nas grandes cidades.
Motta e Lima apresentam também as vídeo instalações “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada” e “Segmento de reta”, ambas de 2006. Na primeira, que ocupa o piso térreo da galeria, trabalhadores transportam blocos e elementos inspirados no brinquedo “Brincando de engenheiro”, remetendo ao movimento incessante das formigas, não havendo, entretanto, dentro desse ciclo repetitivo, nem origem nem destino. Já em “Segmento de reta”, os artistas apresentam duas projeções sincronizadas. Nelas, duas pessoas se intercalam dentro de uma mesma paisagem e, embora se procurem, jamais se encontram. As imagens são projetadas sobre espelhos acoplados a auto-falantes, provocando uma constante vibração na imagem. Para a fachada da galeria os artistas propõem um jogo de inversão de escalas através de objetos que se relacionam diretamente com a vídeo instalação “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada”.
A Galeria Vermelho apresenta, de 01 a 23 de setembro de 2006, a exposição individual Vivendo dos artistas Gisela Motta e Leandro Lima.
Único trabalho criado em 2005 que comporá a exposição, “Dê Forma” aborda a questão da manipulação de imagens através de programas de computador. Para isso, os artistas montaram, no andar térreo da galeria, um estúdio fotográfico onde duplas de pessoas poderão ter suas imagens captadas digitalmente. Posteriormente, essas imagens serão manipuladas através de recursos como o morph. Esse programa possibilita a sobreposição do retrato de duas pessoas em uma única imagem, criando uma terceira pessoa fictícia. A partir daí, os artistas retrocedem a imagem no tempo, gerando o retrato de uma criança ou de um adolescente, um filho fictício, adolescentes irreais, inexistentes e impossíveis. Qualquer gênero de casal poderá participar desde que marquem um horário para captação da imagem.
Em “Prototipagem”, de 2006, lepidópteras, uma ordem de insetos que inclui borboletas, traças e, no Brasil, as mariposas, Motta e Lima criam, através de um jogo de espelhos, imagens reproduzidas ao infinito desses seres. A mesma estratégia aparece em “Placa mãe natureza”, onde placas de circuito impresso, amplamente utilizadas em aparelhos elétricos, compõem uma paisagem construída com capacitores, simulando uma imensa floresta dividida em uma plantação natural, mais antiga e caótica, e uma outra organizada seguindo um padrão de reflorestamento. Na série composta pelas obras “Voando em círculos”, “Trabalhando em círculos” e “Andando em círculos”, miniaturas de um avião, de um trem e de um par de caminhões percorrem a mesma trajetória ininterruptamente, criando, através de uma perspectiva forçada e de trajetórias repetitivas, uma crítica irônica às rotinas de transporte e locomoção nas grandes cidades.
Motta e Lima apresentam também as vídeo instalações “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada” e “Segmento de reta”, ambas de 2006. Na primeira, que ocupa o piso térreo da galeria, trabalhadores transportam blocos e elementos inspirados no brinquedo “Brincando de engenheiro”, remetendo ao movimento incessante das formigas, não havendo, entretanto, dentro desse ciclo repetitivo, nem origem nem destino. Já em “Segmento de reta”, os artistas apresentam duas projeções sincronizadas. Nelas, duas pessoas se intercalam dentro de uma mesma paisagem e, embora se procurem, jamais se encontram. As imagens são projetadas sobre espelhos acoplados a auto-falantes, provocando uma constante vibração na imagem. Para a fachada da galeria os artistas propõem um jogo de inversão de escalas através de objetos que se relacionam diretamente com a vídeo instalação “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada”.