Museu de Letras, de Fabio Morais, faz parte das pesquisas desenvolvidas pelo artista em Paris, através de uma bolsa concedida pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Cité dês Arts. Morais fotografou, ao longo do rio Sena, entre o Museu do Louvre e o Museu D’Orsay, em Paris, árvores que tiveram seu tronco escrito com nomes e frases. Segundo o artista, essa alameda de árvores tatuadas funciona como um museu que acumula registros, conservando caligrafias, alfabetos e idiomas, e que cresce naturalmente na medida em que mais nomes e frases vão sendo inscritas nos troncos, configurando um museu vivo. Tentando documentar essa situação de forma fiel, o artista imprimiu as imagens das árvores sobre madeira, construindo uma analogia entre a imagem e seu suporte, entre o real e sua representação. A idéia do “Museu de Letras” abrange também outros trabalhos, nos quais o artista escreve através da colagem retiradas de cartas, bilhetes e cartões postais, constituindo um mostruário de diferentes caligrafias.
Museu de Letras, de Fabio Morais, faz parte das pesquisas desenvolvidas pelo artista em Paris, através de uma bolsa concedida pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Cité dês Arts. Morais fotografou, ao longo do rio Sena, entre o Museu do Louvre e o Museu D’Orsay, em Paris, árvores que tiveram seu tronco escrito com nomes e frases. Segundo o artista, essa alameda de árvores tatuadas funciona como um museu que acumula registros, conservando caligrafias, alfabetos e idiomas, e que cresce naturalmente na medida em que mais nomes e frases vão sendo inscritas nos troncos, configurando um museu vivo. Tentando documentar essa situação de forma fiel, o artista imprimiu as imagens das árvores sobre madeira, construindo uma analogia entre a imagem e seu suporte, entre o real e sua representação. A idéia do “Museu de Letras” abrange também outros trabalhos, nos quais o artista escreve através da colagem retiradas de cartas, bilhetes e cartões postais, constituindo um mostruário de diferentes caligrafias.