Criado em 1995 pelos artistas Barrão, Luiz Zerbini e Sergio Mekler, o grupo Chelpa Ferro apresenta em Jardim Elétrico uma combinação de objetos, desenhos e instalações sonoras criadas a partir de caixas de som, lâmpadas, cabos e circuitos elétricos.
É o caso de Jungle Jam, instalação criada em 2006 para a exposição com o mesmo título, que ocorreu no FACT (Foundation for Art and Creative Technology), de Liverpool, na Inglaterra. A obra é composta por trinta motores idênticos, dispostos em linha horizontal sobre as paredes do espaço expositivo. Cada motor é conectado a um pino, e este a uma sacola. Quando ativados, os motores fazem girar os pinos e, com eles, as sacolas, que batem sobre as paredes e produzem sons.
O comando que ativa a instalação, parte de uma caixa iluminada por pequenas lâmpadas posta em um canto da sala, chamada pelo grupo de cabeção. A engenhoca controla, via programação de computador, a dinamica de ativação e desligamento dos motores. Como um maestro diante de uma orquestra, o cabeção ativa os motores em momentos diversos, criando, a partir de um mesmo elemento, ritmos, timbres e texturas sonoras variadas.
Além de Jungle Jam, o Chelpa Ferro apresenta também uma série de novos trabalhos criados a partir do mesmo princípio. É o caso de Jardim Elétrico (2008), obra que dá título a exposição composta por lâmpadas coloridas, caixas de som, bocais e circuitos elétricos.
Como afirmado pelo curador Moacir dos Anjos em seu texto para o catálogo, o grupo Chelpa Ferro “não propõe uma unificação dos sentidos com que se apreende o mundo, limitando-se a indicar a possibilidade de traduzi-los uns nos demais, sem hierarquias definidas e de forma inescapavelmente truncada. Em vez de advogar o apagamento das diferenças entre as faculdades do olhar e da escuta, o que o grupo faz é oferecer, a quem se aproxime de seus trabalhos, um embaralhamento sensorial.”
Criado em 1995 pelos artistas Barrão, Luiz Zerbini e Sergio Mekler, o grupo Chelpa Ferro apresenta em Jardim Elétrico uma combinação de objetos, desenhos e instalações sonoras criadas a partir de caixas de som, lâmpadas, cabos e circuitos elétricos.
É o caso de Jungle Jam, instalação criada em 2006 para a exposição com o mesmo título, que ocorreu no FACT (Foundation for Art and Creative Technology), de Liverpool, na Inglaterra. A obra é composta por trinta motores idênticos, dispostos em linha horizontal sobre as paredes do espaço expositivo. Cada motor é conectado a um pino, e este a uma sacola. Quando ativados, os motores fazem girar os pinos e, com eles, as sacolas, que batem sobre as paredes e produzem sons.
O comando que ativa a instalação, parte de uma caixa iluminada por pequenas lâmpadas posta em um canto da sala, chamada pelo grupo de cabeção. A engenhoca controla, via programação de computador, a dinamica de ativação e desligamento dos motores. Como um maestro diante de uma orquestra, o cabeção ativa os motores em momentos diversos, criando, a partir de um mesmo elemento, ritmos, timbres e texturas sonoras variadas.
Além de Jungle Jam, o Chelpa Ferro apresenta também uma série de novos trabalhos criados a partir do mesmo princípio. É o caso de Jardim Elétrico (2008), obra que dá título a exposição composta por lâmpadas coloridas, caixas de som, bocais e circuitos elétricos.
Como afirmado pelo curador Moacir dos Anjos em seu texto para o catálogo, o grupo Chelpa Ferro “não propõe uma unificação dos sentidos com que se apreende o mundo, limitando-se a indicar a possibilidade de traduzi-los uns nos demais, sem hierarquias definidas e de forma inescapavelmente truncada. Em vez de advogar o apagamento das diferenças entre as faculdades do olhar e da escuta, o que o grupo faz é oferecer, a quem se aproxime de seus trabalhos, um embaralhamento sensorial.”