Andreas Fogarasi é um artista austro-húngaro nascido em Viena [Áustria] em 1977. Em 2007, Fogarasi foi premiado com o Leão de Ouro na 52ª Bienal de Veneza (2007). Fogarasi é graduado em arquitetura e Artes Visuais na Academy of Fine Arts de Viena e é um dos fundadores da revista dérive. Zeitschrift für Stadtforschung.
Em suas obras, Fogarasi utiliza estratégias de exibição que são reminiscências do minimalismo e da arte conceitual para explorar questões acerca do espaço e da representação. “1988”, título escolhido por ele para a individual na Vermelho, faz alusão às várias mudanças políticas ocorridas no final dos anos 1980, bem como a outras manifestações urbanas menos visíveis que aconteceram nas últimas décadas.
A obra de Fogarasi aborda temas como arquitetura, economização das cidades e culturalização dos espaços públicos, (des) construindo por meio de vários procedimentos a idéia de cidade nos países europeus. Seus trabalhos conjugam diferentes expectativas e demandas relacionadas ao espaço urbano, apontando para o comprometimento do artista com a arquitetura do espaço.
Como em outras cidades do globo, as transformações ocorridas no espaço urbano a partir da década de 1990, em São Paulo, apontam, segundo a curadora da mostra, não apenas para o fenômeno de gentrificação, mas também para a prática de apropriação do espaço urbano como instrumento de cidadania, oposto à lógica capitalista. Na exposição, Fogarasi descontrói essa lógica e pergunta como devemos entender as ruas, as praças, as casas, as cidades, a construção e a materialidade do cotidiano. Como se dá a construção da subjetividade nesse meio? Qual o futuro dos grandes projetos arquitetônicos em oposição aos ícones da modernidade tardia, como a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi [São Paulo], ou a Casa Barragán de Luis Barragán [Cidade do México]?
Primeira individual de Fogarasi no Brasil, “1988” apresenta a série de fotos “Mirrors” (2014), criada especialmente para a exposição, e inclui também as instalações “North American International Auto Show” (2012), “Postcards” (Verde Guatemala / Sem título) (2012-2014), além do filme “Folkemuseum” (2010).
No filme “Folkemuseum”, que empresta seu título do museu norueguês localizado em Oslo, visitantes da instituição dividem a projeção com perguntas propostas pelo artista, como Should I bring my own actor (Devo trazer meu próprio artista?). O filme apresenta várias questões, como a história do museu norueguês, a paisagem urbana que o rodeia e a cidade norueguesa por meio de uma coleção de 155 edificações que ocupam uma área de 140.000 m², em Oslo.
Já em “Mirrors” e “North American International Auto Show”, Fogarasi apresenta imagens de importantes projetos arquitetônicos inacabados ou em processo de deteriorização. As imagens criam um jogo com a fotografia arquitetônica convencional, em que o carro, símbolo do capitalismo no século 20, aparece como antiherói, apontando para a falência do projeto econômico Fordista, que conduziu à decadencia de cidades cujas economias estavam baseadas na indústria de automóveis, como Detroit.
Como nenhuma outra cidade do mundo, Detroit representa o fim de uma era econômica. Ao mesmo tempo, ela surge também como exemplo de alternativa para a vida nas grandes cidades que vai além da eficiência econômica calculada, como novas formas de comunicação e de projetos autogeridos.
1988 sugere ao visitante várias questões, como o que caracteriza a identidade da cidade nos dias de hoje, a paisagem ou a arquitetura? Como podemos devemos enxergá-la?
Andreas Fogarasi é um artista austro-húngaro nascido em Viena [Áustria] em 1977. Em 2007, Fogarasi foi premiado com o Leão de Ouro na 52ª Bienal de Veneza (2007). Fogarasi é graduado em arquitetura e Artes Visuais na Academy of Fine Arts de Viena e é um dos fundadores da revista dérive. Zeitschrift für Stadtforschung.
Em suas obras, Fogarasi utiliza estratégias de exibição que são reminiscências do minimalismo e da arte conceitual para explorar questões acerca do espaço e da representação. “1988”, título escolhido por ele para a individual na Vermelho, faz alusão às várias mudanças políticas ocorridas no final dos anos 1980, bem como a outras manifestações urbanas menos visíveis que aconteceram nas últimas décadas.
A obra de Fogarasi aborda temas como arquitetura, economização das cidades e culturalização dos espaços públicos, (des) construindo por meio de vários procedimentos a idéia de cidade nos países europeus. Seus trabalhos conjugam diferentes expectativas e demandas relacionadas ao espaço urbano, apontando para o comprometimento do artista com a arquitetura do espaço.
Como em outras cidades do globo, as transformações ocorridas no espaço urbano a partir da década de 1990, em São Paulo, apontam, segundo a curadora da mostra, não apenas para o fenômeno de gentrificação, mas também para a prática de apropriação do espaço urbano como instrumento de cidadania, oposto à lógica capitalista. Na exposição, Fogarasi descontrói essa lógica e pergunta como devemos entender as ruas, as praças, as casas, as cidades, a construção e a materialidade do cotidiano. Como se dá a construção da subjetividade nesse meio? Qual o futuro dos grandes projetos arquitetônicos em oposição aos ícones da modernidade tardia, como a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi [São Paulo], ou a Casa Barragán de Luis Barragán [Cidade do México]?
Primeira individual de Fogarasi no Brasil, “1988” apresenta a série de fotos “Mirrors” (2014), criada especialmente para a exposição, e inclui também as instalações “North American International Auto Show” (2012), “Postcards” (Verde Guatemala / Sem título) (2012-2014), além do filme “Folkemuseum” (2010).
No filme “Folkemuseum”, que empresta seu título do museu norueguês localizado em Oslo, visitantes da instituição dividem a projeção com perguntas propostas pelo artista, como Should I bring my own actor (Devo trazer meu próprio artista?). O filme apresenta várias questões, como a história do museu norueguês, a paisagem urbana que o rodeia e a cidade norueguesa por meio de uma coleção de 155 edificações que ocupam uma área de 140.000 m², em Oslo.
Já em “Mirrors” e “North American International Auto Show”, Fogarasi apresenta imagens de importantes projetos arquitetônicos inacabados ou em processo de deteriorização. As imagens criam um jogo com a fotografia arquitetônica convencional, em que o carro, símbolo do capitalismo no século 20, aparece como antiherói, apontando para a falência do projeto econômico Fordista, que conduziu à decadencia de cidades cujas economias estavam baseadas na indústria de automóveis, como Detroit.
Como nenhuma outra cidade do mundo, Detroit representa o fim de uma era econômica. Ao mesmo tempo, ela surge também como exemplo de alternativa para a vida nas grandes cidades que vai além da eficiência econômica calculada, como novas formas de comunicação e de projetos autogeridos.
1988 sugere ao visitante várias questões, como o que caracteriza a identidade da cidade nos dias de hoje, a paisagem ou a arquitetura? Como podemos devemos enxergá-la?
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