28.jul.22 - 30.jul.22
Vulva Livre
Depois do Fim da Arte
26.mar.22 - 30.abr.22
23.970/ 24.005
Ana Amorim
Na fachada da galeria, Amorim revela que a unidade básica de toda a sua experiência: o dia, que se repetirá 36 vezes durante o período da mostra na Vermelho. 23.970 aponta para os dias vividos na data da abertura da exposição, em 26 de março de 2022; 24.005 aponta para os dias vividos na data de encerramento da exposição, em 30 de abril de 2022.
12.fev.22 - 19.mar.22
Chamamento do Subjuntivo
“Que façamos praças aos nomes sem corpos, que sejamos ruas para os corpos sem nomes! “, diz Elilson.
Chamamento do Subjuntivo da início a nova série de trabalhos em textos de Elilson. Aqui, “praças” e “ruas” são simultaneamente substantivos e verbos. O trabalho se coloca como um chamado coletivo que, conjugado no modo subjuntivo, ressoa, neste tempo presente, uma demanda que é de passado e de projeção futura.
21.dez.21 - 09.mar.22
Dissociação
VÃO
Na fachada da galeria, o escritório vão arquitetura propõe a instalação dissociação, baseada no deslocamento e aterramento do poste de iluminação da praça que separa o espaço público da rua do espaço privado da galeria.
Gustavo Delonero, Anna Juni e Enk te Winkel, fundadores do vão, partem da observação da estratégia de iluminação desenvolvida por Paulo Mendes da Rocha e José Armenio de Brito Cruz para o pátio da Vermelho como elemento análogo ao da iluminação pública - ou seja, com presença despercebida e funcionalidade ampliada. O gesto do grupo dá um tratamento contrário ao poste. Segundo os arquitetos do vão, o simples deslocamento do poste já lhe traz visibilidade e seu aterramento, dá à luz, planejada para ser geral e homogênea, pontualidade e definição.
11.ago.21 - 18.set.21
X
X (2021) afrontava quem pretendia adentrar a exposição de Gross. Era um x de grandes proporções – incisivo –, tensionado com cordas de escalada a partir da parede e fixadas no chão, tomando conta do pátio da Vermelho. O visitante tinha que atravessar o X para entrar na exposição. X é uma interdição e um sinal do incógnito, do desconhecido. Carmela tirou o símbolo do campo abstrato e traz à corporeidade.
03.jul.21 - 31.jul.21
Res verso
Em “Res verso”, desdobrando sua pesquisa em torno das performatividades da mobilidade, o artista desloca para o pátio da galeria o objeto-síntese dos primórdios dos deslocamentos inter-continentais. Aqui, as duas velas, nas cores branco e laranja, estão acopladas em um tubo metálico fincado no concreto armado. Invelejáveis, como se uma fosse o negativo balneável para a outra, apontam para o mar que existe nesta cidade. Diante delas, como se também estivéssemos (não estamos?) à bolina – navegando contra o vento – podemos nos perguntar: que dança fazemos com brisa e cor no enquadre-fachada desta arquitetura brutalista?
O título do trabalho, “Res verso”, imbrica três jogos semânticos: uma referência ao modo de velejar contra o vento, tecnicamente chamado de “À bolina”, cuja angulação de 45 graus evita o descontrole à deriva; a função de compartilhamento do vento e, assim, do movimento do barco pelo duo de vela, como se uma fosse o negativo balneável para a outra; e, por fim, uma referência à expressão latina “res pública”. Res verso, aqui, como o verso da coisa pública. Um tanto metafórico sobre nosso estado atual das coisas.
10.abr.20 - 10.maio.20
Em Ordem Alfabética
As palavras Ordem e Progresso tiveram suas letras reorganizadas em ordem alfabética. O lema presente na Bandeira do Brasil surge com ordem de mais e sentido de menos.
19.nov.19 - 01.fev.20
Lenin is still around
A fachada de Rosângela Rennó partia de sua pesquisa de 2 anos em torno de imagens de monumentos erguidos (e/ou destruídos…) em homenagem a Lenin - que resultou na obra Good Apples | Bad Apples, apresentada em sua individual DOCUMENTO-MONUMENTO | MONUMENTO-DOCUMENTO.
Rennó adaptou uma dessas imagens para erguer a silhueta de um monumento à Lenin na fachada da galeria, um monumento que já nasce como sombra de si mesmo.
08.out.19 - 10.nov.19
Formas da Liberdade
Em sua oitava instauração, o mural instalado na fachada da galeria examinava os desenvolvimentos políticos do ativismo sexual e de gênero. Formas da liberdade revisita a história do triângulo rosa e de outros emblemas da diversidade sexual. Ao enfatizar a importância de processos coletivos avança-se as noção de liberdade social. O mural sempre é acompanhado por uma linha do tempo histórica, listando momentos importantes da história LGBTQIA + no Brasil e no exterior, desenvolvidos em colaboração com Guilherme Altmayer.
31.ago.19 - 28.set.19
Estacionamente
Na fachada da galeria, Lia Chaia propõe uma instalação performática com um banco instalado sob a palavra que dá nome ao trabalho. Segundo Chaia, “Estacionamente presta-se à desaceleração do ritmo urbano e a um interregno”.
25.jul.19 - 24.ago.19
Fuga (Sujeito)
Fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um “sujeito”, que estabelece o tema principal da composição e por subsequentes “vozes”, que estabelecem variações ao tema principal. Em sua série de pinturas denominadas Fuga (2019), Dora Longo Bahia propõe experiências de Realidade Aumentada onde uma pintura leva a outra por meio do uso de um aplicativo que revela imagens encobertas.
Fuga (Sujeito) apresenta-se como uma pincelada vermelha que, por meio do aplicativo é substituída pelo vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
Baixe o app 'Fuga por Dora Longo Bahia' (IOS ou Android) para a experiência de Realidade Aumentada, apontando a camera do celular para a imagem na tela.
04.jun.19 - 29.jun.19
Ctrl z
Fernanda Roriz, Julie Uszkurat, Marina Secaf e Pedro Feris, que trabalharam no desenho gráfico da exposição SEGUNDA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2019, desenvolveram, também, a fachada da exposição.
Para o grupo, a ausência material de alguns símbolos do teclado QWERTY projetado na fachada, ilustra uma espécie de esvaziamento ou precarização de sentidos, ao mesmo tempo em que oferece possibilidades para construções desordenadas.
23.abr.19 - 25.maio.19
Três Poderes
Na individual Não pense em crise, trabalhe! Guilherme Peters refletia a respeito do atrito que corria entre os Três Poderes do Brasil na fachada da galeria. Em Três poderes (2019), um desenho feito com arame farpado sobrepunha três cubos vazados e interseccionados.
14.mar.19 - 13.abr.19
Estrutura Parasita
Estrutura parasita sobrepões 3 suportes externos para aparelhos de ar condicionado. As armações são deterioradas e perderam a função. A obra se relaciona com Escada Parasita, apresentada por Cidade na fachada da 27ª Bienal de São Paulo, em 2006
22.jan.19 - 02.mar.19
O ar da graça
Leya Mira Brander
Em O ar da graça, Leya Mira Brander parte do tempo em que ficou afastada da Vermelho para registrar em sua fachada o ditado popular que celebra sua presença, ao mesmo tempo em que marca sua ausência.
A expressão "dar o ar da graça" é usada para saudar alguém que surge depois de um longo período de afastamento.
27.nov.18 - 21.dez.18
Estamos no escuro
A fachada Estamos no escuro, imitando uma luz de neon, tecia um comentário à situação política que o mundo vivia/ vive. Por ser gráfico – adesivo branco sobre parede preta – e não neon, a informação estava sempre visualmente “acesa”, embora apagada, já que não é luz. O sentido político da frase ganhava outra camada depois que o observador via a exposição, pois como o “assunto” dos trabalhos passava pelo desejo e pelo sexo, o neon poderia ser lido como o letreiro de um motel de beira de estrada e o “estamos no escuro” como um dos quartos.
28.ago.18 - 29.set.18
Autômatos
Feitas em ferro, vidros e espelhos, as estruturas de Autômatos, colocadas na entrada da exposição Estrela Escura, conjugam opostos como contenção e dispersão, passagem e impedimento, vista e opacidade, público e privado. A instalação pôde ser vista, anteriormente, durante a Frestas Trienal de Artes, do Sesc Sorocaba, em 2017.
23.jan.18 - 24.fev.18
Elipse
Na fachada da galeria, uma elipse arranhada na tinta da parede destaca as diversas narrativas que já passaram pela Vermelho, revelando vestígios dos mais de cem projetos que ocuparam a fachada. Uma fita de cobre, usada para traçar a forma geométrica, sugere a ativação dessa memória por meio de suas propriedades de condutividade elétrica (o cobre tem a mais alta condutividade dos metais na engenharia).
23.nov.17 - 13.jan.18
Cem Anos
Cem anos, na fachada da galeria, trata da celebração dos casamentos duradouros. Tradicionalmente, na cultura ocidental, o presente
dado ao casal na comemoração de cada ano vivido em matrimônio deve ser feito com um material específico. Iniciada na Alemanha medieval, a tradição da celebração de uma união previa que no 25º aniversário de casamento os noivos fossem presenteados com uma coroa de prata e, aos 50, com uma coroa de ouro. Com o tempo outras simbologias foram criadas para cada ano celebrado. Uma lista de cem palavras é o que pode ser visto e lido na instalação que Rosângela Rennó propõe, em colaboração com Daniela Seixas, para a fachada da galeria. Sob fundo prateado, estão enumeradas as cem bodas e seus respectivos materiais, num exercício catalográfico que representa a linha temporal que vai do primeiro ano ao centenário.
17.out.17 - 11.nov.17
A arquitetura não foi feita para enfeitar o desastre
Laércio Redondo
A intervenção na fachada de Laercio Redondo evoca uma frase atribuída ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, autor do projeto da galeria: A arquitetura não foi feita para enfeitar o desastre. O trabalho de Redondo é frequentemente motivado pela interpretação de eventos específicos relacionados com a cidade, a arquitetura e representações históricas.
05.set.17 - 07.out.17
SOMOS
SOMOS é a fachada da segunda individual na Vermelho do colombiano radicado em Paris Iván Argote.
O artista recusa as fronteiras geopolíticas e emocionais para refletir sobre as barreiras físicas e mentais que nos separam como seres humanos por questões ligadas a crenças, tradições, princípios e mitos. SOMOS se torna um monumento para a reaproximação.
06.jun.17 - 01.jul.17
Monumento
Monumento é a série formada por desenhos lineares, feitos com pinos e elásticos - a linha elástica fechada se apoia em cada um dos pinos previamente fixados na parede, armando um contorno de segmentos retilíneos. Construções do desejo, bordas de falésias tangíveis, fronteiras em suspensão, limites instáveis da forma. Nuvens. Com diferentes materialidades, este conjunto apresenta operações do desenho que re-significa o espaço por meio das dobras e da flexibilidade da linha: com a linha-elástico e mínimos pontos de apoio, o monumento se eleva em sua verticalidade frágil.
09.mar.17 - 08.abr.17
Cinzas
Na sua sexta individual na Vermelho, Dora Longo Bahia realiza na fachada uma grande pintura que tem como fundo a mesma tinta cinza utilizada pela prefeitura de São Paulo em 2017 para cobrir algumas pinturas de arte urbana na cidade.
A intervenção ganha mais uma camada de leitura quando lembramos que sobre a parede de 109m² da fachada da galeria já foram apresentados mais de 90 intervenções de diversos artistas.
26.nov.16 - 14.jan.17
As Built
João Nitsche
Na arquitetura, o termo As Built (como construído) refere-se a um estudo de todas as medidas e proporções existentes em edificações, feito após a construção de um projeto. No trabalho da dupla Nitsche, dos irmãos João e Pedro Nitsche, o procedimento realizado na fachada da Vermelho evidencia o desenho do prédio principal da galeria. Além disso, sua intervenção abre a exposição coletiva como um espelhamento do que haverá dentro da galeria: um estudo de relações entre trabalhos de diferentes épocas, feitos por diferentes artistas.
27.set.16 - 05.nov.16
Ocitarcomed
Na fachada da Vermelho está a instalação Ocitarcomed, 2016, que soletra de maneira invertida e espelhada a palavra democrático, utilizando garras de proteção de muros para construir cada letra. A tipografia faz alusão às letras utilizadas por pichadores e funcionam, assim, como códigos cifrados, de leitura desafiadora. Marcelo Cidade tece um comentário sobre o atual status da democracia brasileira como algo deformado e impreciso
11.ago.16 - 17.set.16
Raio
RAIO é composto por uma linha de lâmpadas tubulares que atravessam o prédio da Vermelho e a exposição um, nenhum, muitos, de Gross.
As paredes externas da galerias foram perfuradas para permitir a instalação do trabalho. Por fora, o visitante vê o traço de luz e, por dentro, o traço e os elementos de sua instalação elétrica.
22.jun.16 - 23.abr.16
70 graus de separação
Na mostra titulada Sete Quedas, Marcelo Moscheta problematiza questões ligadas à passagem do homem por diferentes paisagens do globo e as interferências deixadas por ele como construções, alterações na topografia e a sistematização da divisão do globo terrestre.
27.jan.16 - 05.mar.16
Comum com outro
Leandro da Costa
Leandro da Costa apresenta Comum com outro, um desenho em pastel oleoso que transforma a fachada em uma grande lousa.
No desenho, um conjunto de frações em sequência assemelha-se a visão de um horizonte aonde o sol se põe. A equação fracionária deformada articula questões acerca da abstração. O esquema propõe uma associação entre as subjetividades que geram a convenção matemática e a que organiza os ciclos que medem o tempo. Comum com outro busca relativizar a expressão de uma quantidade a partir de um devaneio.
13.out.15 - 14.nov.15
sem título
O desenho circular na fachada é um registro do alcance corporal de Edgard de Souza. O desenho na fachada, como sua série de Rabiscos, formam desenhos feitos com grande esforço corporal. O desenho é delimitado pelo alcance do braço do próprio artista que só considera o desenho pronto quando não tem mais forças para continuar o movimento.
01.set.15 - 30.out.15
Diálogo Yayoi
Nelson Leirner
Na obra de Nelson Leirner tudo volta, mas renovado, digerido: devidamente traduzido. Leitor dos outros e de si próprio, Nelson retorna sempre a obras canônicas, da história da arte ou mais contemporâneas, mas confere a elas uma visada própria, irônica, crítica, afetiva, iconoclasta, e sempre bela nas linhas, materiais e cores que refaz, inventa e adiciona.
14.maio.15 - 06.jun.15
Guarda Chuvas
Keila Alaver
Coube a Keila Alaver elaborar a fachada, Guarda Chuvas, à mostra coletiva Aprendendo a Viver com a Sujeira. A exposição contou com novos trabalhos de André Komatsu, Keila Alaver, Lia Chaia, Marcelo Cidade e Nicolás Robbio.
24.fev.15 - 21.mar.15
Risco de morte risco de vida
Marco Paulo Rolla
16.dez.14 - 07.fev.15
Blocão
Blocão é um trabalho colaborativo com a crítica de arte Glória Ferreira e a artista Juliana Franklin. A obra é uma seleção de 80 frases polêmicas proferidas por políticos e personalidades da mídia impressas em 30 mil folhas de papel de aproximadamente um metro quadrado organizadas em uma pilha. O público pode escolher uma frase para levar com eles.
Para a individual Histórias Frias e Chapa Quente, a dupla cobriu a fachada da galeria com as frases como se fosse om Outdoor.
04.nov.14 - 06.dez.14
Régua de Fibonacci
Sobre a fachada da Vermelho, Albergaria cria uma grade de cabos de aço que emprega a sequencia aditiva criada por Fibonacci. A sequência de Fibonacci está intrinsecamente ligada à natureza. Estes números são facilmente encontrados no arranjo de folhas no caule de plantas, em copas das arvores ou até no número de pétalas de algumas flores. Esta sequência dá origem à “regra de ouro” empregada por arquitetos e artistas na criação de proporções ditas “corretas” e harmônicas.
23.set.14 - 25.out.14
Let’s write a history of hopes
Iván Argote esculpiu a frase Let´s Make a History of Hopes na fachada da galeria. A frase também serviu de título para a primeira exposição individual do artista colombiano no Brasil. Foi uma abertura sugestiva combinando várias das ideias que permearam a mostra. Ao contrário de projetos anteriores apresentados nesta tela de 8 x 15 m que contém conceitos e ideias de inúmeros projetos de outros artistas, Let’s Write a History of Hopes faz o oposto de escrever, subtraindo camadas da fachada para revelar a frase desnudando vestígios de projetos anteriores.
22.ago.14 - 08.set.14
Aqui, agora e já
"Como o que faz uma multidão mudar o mundo, ou, ao menos, parte de suas histórias? O que a transforma numa enchente que tudo carrega e arrasta, sem medir sua própria força? O que a torna um monstro incontornável, capaz de atormentar até mesmo o algoz mais inescrupuloso? As massas são constituídas de centenas, milhares ou milhões de indivíduos que, em geral, não representam grande perigo ao sistema quando isolados. Entretanto, para nossa sorte ou nosso azar, cada um deles carrega um fragmento importante da corrente do DNA do monstro, que se perde ou se recupera em outro ponto da cadeia, perpetuando seu dinamismo e mantendo-o sempre na flor da idade. Terrível e maravilhoso." Rosângela Rennó
15.jul.14 - 09.ago.14
Un fusilado
ENRIQUE JEZIK
04.jun.14 - 05.jul.14
Sem título
Maurício Ianês
A fonte Fraktur aparece em diversos trabalhos da exposição Ponto Final em diferentes contextos, como aqueles ligados à construção da identidade nacional de um povo, grupo ou gueto, ou como forma de exclusão e racismo. Na fachada da galeria, a fonte Tennenbaum, da família Fraktur, foi utilizada para reescrever a frase “Ordem e Progresso” da bandeira brasileira.
De todos os elementos que compõem a pesquisa atual de Ianês, revelados pelo conjunto de obras que compõem o Ponto Final, a família tipográfica Fraktur, seu uso atual e histórico, constitui um dos elementos centrais da exposição. As fontes Fraktur são o expoente mais importante do grupo das chamadas letras góticas. Na Holanda, no Reino Unido e especialmente na Alemanha, esse tipo de letra foi uma expressão dominante até meados do século XX. Hoje continua a ser amplamente usado em tatuagens, nomes de jornais, logotipos de bebidas, identidades de bandas e por grupos góticos.
13.mar.14 - 08.abr.14
Vermelho
Daniel Senise
Na individual “Neste Lugar”, Daniel Senise montou uma maquete na fachada da Vermelho, e reproduziu o hall de entrada da galeria, sugerindo um jogo metalinguístico.
Esse jogo nasceu na instalação “Parede com 5 buracos”, criada por Senise para o projeto “Travessias 2 – Arte Contemporânea na Maré”, na favela da Maré [RJ, 2013]. A referência a essas grandes instituições é literal. A obra foi apresentada sobre uma parede localizada na entrada do espaço expositivo, com cinco buracos por onde podia-se ver as maquetes idênticas às salas de museus, como o Musée D’Orsay [Paris], o MoMA [Nova York], o National Gallery [Londres], e o MAM RJ [Rio de Janeiro]. No último buraco, o observador visualizava o espaço onde ele se encontrava. Segundo o artista, a obra revela algo comum nos dias de hoje que é a substituição da presença real decorrente da democratização da informação.
21.jan.14 - 10.mar.14
Placemark
Andreas Fogarasi
A obra de Fogarasi aborda temas como arquitetura, economização das cidades e culturalização dos espaços públicos, (des) construindo por meio de vários
procedimentos a idéia de cidade nos países europeus. Seus trabalhos conjugam diferentes expectativas e demandas relacionadas ao espaço urbano, apontando para o comprometimento do artista com a arquitetura do espaço.
26.nov.13 - 20.dez.13
Para onde os mosquitos vão quando chove
Felipe Salem
Felipe Salem, por sua vez, instalou sobre a fachada da Vermelho uma escada que poderá ser escalada pelo observador sem medo de altura. Do topo da escada -
aproximadamente 5 metros de altura do chão -, é possível visualizar por meio de uma perfuração na parede, o interior da sala 2, no piso superior da galeria. O observador intrépido que ousar escalar os 5 metros poderá não apenas ter uma perspectiva única de observação da mostra, e daqueles que por lá se deslocam, mas seu esforço físico será recompensado com um copo d água, acessível por meio de um canudo instalado por Salem no fim da escada.
Base de toda economia liberal, o trabalho surge, na era moderna, como energia propulsora que embasa todos as transformações necessárias para o pleno estabelecimento do moderno. Em “Para onde os mosquitos vão quando chove” fica clara a analogia criado por Salem com o conceito positivista de trabalho como uma série de esforços despendidos pelo homem com o objetivo de atingir uma meta.
27.ago.13 - 21.set.13
Sem título [Dr. Mabuse]
Eva Grubinger
Na fachada da galeria, a artista Eva Grubinger instalou uma bandeira e uma placa de bronze, da Embaixada da Eitopomar, um reino utópico na selva amazônica governado pelo vilão Dr. Mabuse.
23.jul.13 - 17.ago.13
Curva de jardim
Os tridimensionais “Curvas de jardim” e a fachada são construídos por módulos de vergalhões de ferro dobrados, conhecidos como ‘Curvas de jardins’. Essas peças são colocadas lado a lado até formarem uma cerca baixa que restringe a mobilidade das pessoas. Paradoxalmente, a lógica técnica cria belas formas, abauladas, harmoniosas, que parecem ir contra o sentido de sua funcionalidade original
02.abr.13 - 12.maio.13
Estado das coisas 2
O discurso sobre o poder e sobre os conflitos sociais, mais ou menos latentes, permeia os materiais, influencia sua escolha, constitui, de certa maneira, a verdadeira matéria prima das esculturas e instalações de André Komatsu.
22.dez.12 - 19.jan.13
Dentro Fora
O observador poderá ler dentro/fora, escolha que aponta não apenas para a transitoriedade de toda palavra mas também do espaço como um todo. Essa faz parte da série Palavras Compostas (2012) onde palavras com sentidos opostos, como sim/não, sempre/nunca ou cheio/vazio, são posicionadas de forma a constituir um único desenho. Para isso, a dupla utiliza a metade superior de cada palavra e a posiciona exatamente sobre a oposta
criando um desenho abstrato feito de antônimos.
10.out.12 - 03.nov.12
2 Buracos
Ao chegar no pátio da Vermelho, antes mesmo de entrar no espaço expositivo da galeria, o visitante terá pistas acerca do conceito que permeia a primeira
individual de Carmela Gross na Vermelho. Duas perfurações no muro da fachada conectam o exterior com o espaço expositivo da galeria criando um fluxo direto entre aquilo que constitui o lugar privado do cubo branco e a ordem do espaço público da cidade. Mais do que uma simples alteração na materialidade do local, essas perfurações, chamadas pela artista de “2 Buracos”, revelam que o campo de ação de Gross também é a cidade.
31.jul.12 - 25.ago.12
Fachada em transformação
ANARKADEMIA
Ao longo do período de exposição da artista Dora Longo Bahia, o grupo de estudos Anarkademia, criado por ela, executa na fachada da Vermelho uma grande pintura que se transforma a partir de imagens de frames de filmes. O grupo é composto pelos artistas Bruno Storni, Fernando Pirata, Felipe Salem, Gabriela Godoi, Giorgia Mesquita, Guilherme Neumann, Henrique César, Janaina Wagner, Keila Alaver, Marcos Kaiser e Pjota
26.jun.12 - 27.jul.12
Gato
Sobre a fachada da Vermelho, Lia Chaia apresenta a instalação Gato (2012), que, como o nome já diz, revela uma situação bastante vista nas ruas de cidades como São Paulo, o famoso gato. A partir de um ponto fixo no pátio da Vermelho, um imbricado sistema de cabos e fios elétricos conectaram as várias edificações que ocupam o entorno do prédio principal.
29.nov.11 - 23.nov.11
Paredão
João Nitsche
06.set.11 - 01.out.11
Pauta
Sobre os 120mts² da fachada da Vermelho, Chiara Banfi apresenta a instalação Pauta, resultado da pesquisa desenvolvida pela por ela atualmente, que combina elementos da música ao desenho orgânico e abstrato de Banfi.
26.nov.10 - 19.fev.11
O silêncio é de outro
Maurício Ianês
A coletiva “Livre Tradução”, última exposição de 2010 na Vermelho, apresentará obras que, de formas distintas, utilizam procedimentos técnicos próximos aos empregados em livros, catálogos e enciclopédias, como aforismos, citações, notas de rodapé, releituras, traduções ou verbetes. A fachada feita por Ianês é uma síntese disso.
14.set.10 - 09.out.10
Fahadeira
"Na vertigem de indecisão que compõe o que chamamos contemporâneo, uma coisa, pelo menos, vem sendo vista com razoável unanimidade: a centralidade do
corpo – o nosso corpo, o corpo de cada um – como alvo de todos os interesses. A pergunta seguinte, que não quero responder aqui, é se o corpo ressurge porque luta numa guerra contra uma “virtualização” de suas propriedades, se é a sua “constância” que encanta ou se, paradoxalmente, tendo sido o recurso para confrontar a comodificação das obras de arte, nos anos 60 e 70, ele seria agora o objeto-fetiche em si mesmo."
- Lucio Agra sobre o trabalho da artista Lia Chaia.
10.ago.10 - 04.set.10
Etiqueta
João Loureiro
Etiqueta, instalação para a fachada da Vermelho criada por João Loureiro sugere uma “classificação” da galeria através da forma de uma etiqueta de vinil adesivo. Todavia essa etiqueta é desprovida de conteúdo. Vazia, ela não é capaz de atribuir característica ao seu suporte, ficando reduzida apenas a uma intenção. A forma é reconhecível, porém, associada ao esvaziamento funcional lança uma possibilidade de enxergar o desenho como uma abstração, meramente uma composição geométrica. Na obra, Loureiro retoma a ideia da relação entre forma e função.
22.jun.10 - 17.jul.10
Tempestade para Ludwig Wittgenstein
Maurício Ianês
Mauricio Ianês apresenta um conjunto de trabalhos que exploram os limites da linguagem de forma radical, focando mais uma vez no discurso escrito.
A linguagem insuficiente e fraca, incapaz de cumprir com a sua função, se fecha e desaparece, deixando espaço para o surgimento de outras formas de comunicação
18.maio.10 - 12.jun.10
Caveirão
Dora Longo Bahia retoma sua pesquisa acerca da violência, tema que caracteriza grande parte da carreira da artista. A artista segue abordando a violência infligida pelo homem a si mesmo e aos outros, contrapondo paisagens idílicas ao lixo da sociedade de consumo e à imagens da guerra. Seus famosos escalpos, pinturas criadas com tinta acrílica e posteriormente extraídas de seus suportes originais, já vistos em outras exposições no Brasil e no mundo, apontam para a intenção da artista de revelar aquilo que está dentro das coisas e não apenas o que as envolve.
13.abr.10 - 08.maio.10
Se mueve pero no se hunde
Robbio altera os padrões visuais estabelecidos, sugerindo uma revisão da intimidade que temos com a lógica desses sistemas já decifrados e catalogados pelo imaginário, apontando para a impossibilidade de compreensão integral de sua complexidade.
19.fev.10 - 20.fev.10
Eclipse
No século 17, o astrônomo alemão Johann Bayer criou sua classificação para as estrelas de cada constelação do sistema solar de acordo com a ordem de magnitude, atribuindo às mais brilhantes a letra grega Alfa, seguindo em ordem decrescente até a letra Omega. Detanico Lain se apropriaram do sistema desenvolvido por Bayer para criar três trabalhos que compõem a exposição.
13.out.09 - 14.nov.09
Fachada fachadas
Aline Van Langendonck
Fachada Fachadas, de Aline van Langendonck, é um projeto que consiste na elaboração de um desenho por meio da retirada das sucessivas camadas de tinta aplicadas sobre a parede frontal da Vermelho. A ação pretende conferir não apenas espessura à imagem, mas também incorporar fragmentos de projetos realizados anteriormente por outros artistas.
14.set.09 - 16.maio.09
Drive Thru #2
Matheus Rocha Pitta
Drive Thru #2, primeira exposição de Matheus Rocha Pitta na Vermelho, teve como ponto de partida a idéia dos desmanches de carros roubados. Para criar a instalação, que ocupa parte do pátio da galeria, dois automóveis Escorts (um prata 86 e outro dourado 87) foram desmontados e tiveram suas peças emparelhadas, formando um único carro.
25.nov.08 - 20.dez.08
Listen
Nathalie Brevet Hughes Rochette
A exposição SILÊNCIO! teve como ponto de partida o interesse da curadora Audrey Illouz pelo movimento Tropicalista e, mais especificamente, pela música De Palavra em Palavra, do disco Araçá Azul (1972), de Caetano Veloso, dedicada originalmente ao poeta Augusto de Campos.
SILÊNCIO! utiliza a noção do grito expressado no contexto da ditadura militar, para abordar o paradoxo entre discurso (a palavra) e a ação (gritar), mas, sobretudo, no grito como fundamento na elaboração do discurso (um som que não é ainda uma palavra articulada).
Embora a mais conhecida representação pictórica do grito apareça na obra de Eduard Munch, trabalhos mais recentes sobre o tema mergulham o observador em um estado de mudez e torpor. Utilizando a noção do grito, o projeto SILÊNCIO! pretende questionar as formas de resistência no âmbito da arte atual, relacionando contextos políticos, sociais, culturais, psicológicos e lingüísticos. .
22.out.08 - 15.nov.08
Fortuna e recusa ou ukyio-e
FORTUNA E RECUSA ou UKYIO-E (a imagem de um mundo flutuante) é a primeira individual da artista na Vermelho. A obra de Tavares estabelece uma clara relação com a arquitetura modernista brasileira, criando um fluxo dinâmico entre desenho, projeto, escultura e arquitetura. Recentemente, essas características tornaram-se ainda mais intensas com a introdução de elementos que, por um lado transformaram as características convencionais do objeto/escultura em partes funcionais, chamados por Tavares de “estruturas de suporte para o corpo”, e, por outro, fez do espaço expositivo um local familiar e reconhecível, ao mesmo tempo que suspenso no tempo/espaço, alinhando-se a uma realidade virtual.
03.out.08 - 11.out.08
Open Call
Mix Brasil
“O erotismo é um dos aspectos da vida interior do homem. Nisso nos engajamos porque ele procura constantemente fora um objeto de desejo. Mas este objeto responde à interioridade do desejo. A escolha de um objeto depende sempre dos gostos pessoais do indivíduo: mesmo se ele recai sobre a mulher que a maioria teria escolhido, o que entra em jogo é frequentemente um aspecto indizível, não uma qualidade objetiva dessa mulher, que talvez não tivesse, se ela não nos tocasse o ser interior, nada que nos forçasse a escolhê-la. Em resumo, mesmo estando de acordo com a maioria, a escolha humana difere da do animal: ela apela para essa mobilidade interior, infinitamente complexa, que é típica do homem.”
- História do olho, Georges Bataille
02.set.08 - 27.set.08
Um grande livro vermelho
Na fachada, a instalação Um Grande Livro, Vermelho (2008) já aponta para o conteúdo que poderá ser visto na parte interna e que pretende transformar a galeria em um grande livro.
29.jul.08 - 23.ago.08
Esfinge
Composta por cerca de 400 bambolês, Esfinge é a instalação que ocupa a fachada da galeria e que cria uma estrutura geométrica que vibra e sugere um enigma ao olhar.
15.jul.08 - 09.ago.08
Art | Basel | Geneva | Belgrade | Skopie | São Paulo
Cris Faria Lukas Mettler
Fachada durante a quarta edição da Mostra Verbo de Performance Arte.
10.jun.08 - 05.jul.08
Vermello sobre vermelho
Ivana Vollaro
Exposição proposta pela artista argentina Ivana Vollaro, VERMELLO faz parte de uma pesquisa maior iniciada em 2000, intitulada “Projeto Portunhol” que pesquisa a mescla criada pela adaptação entre os idiomas português e espanhol.
A exposição é composta por vídeos, fotografias e objetos desenvolvidos a partir de depoimentos subjetivos, vivências e experiências de pessoas em trânsito entre a fronteira do Brasil com outros países da América do Sul cujo idioma é o espanhol. Vollaro entende o portunhol como uma língua lúdica, divertida, inventada e que gera palavras que constantemente se perdem na oralidade.
06.maio.08 - 30.maio.08
Geometria 37
Ivan Hurtado
Artista colombiano que vive em São Paulo, desde 2007, Ivan Hurtado apresenta na fachada da galeria o projeto Geometria 37. Sobre a grande superfície de 8 m (altura) x 15 m (cumprimento), Hurtado cria um desenho que remete ao movimento concreto mas que age pela supressão, ou seja, durante os 24 dias em que a exposição ficará em cartaz, Hurtado retirará camadas de tintas do desenho até atingir uma configuração totalmente distinta da apresentada originalmente.
01.abr.08 - 26.abr.08
Uma e três casas – projeção
"Questionadores, porém nunca panfletários; assim são seus trabalhos, pois não pretendem oferecer respostas prontas, mas sim examinar aquilo que é prontamente aceito como conhecimento ou, talvez, nos oferecer pistas que nos levam a pensar sobre como o senso comum é construído. Para tanto, a artista utiliza elementos tão distintos como o espaço expositivo da galeria onde se realiza esta exposição, cuja configuração original é revelada através da prospecção arqueológica no verso da fachada"
26.fev.08 - 22.mar.08
A caixa no tempo, o tempo na caixa
Renata Pedrosa
15.jan.08 - 16.fev.08
Pilha
A questão da representação está presente nos trabalhos de Detanico Lain, tal nos oferecem as ferramentas necessárias para decifrar seus sistemas de escrita, ao mesmo tempo nos fazendo perceber com mais intensidade que a linguagem é uma representação arbitrária. A representação é, de certo modo, uma forma de simplificar o objeto original.
27.nov.07 - 22.dez.07
Free Beer
Superflex
O SUPERFLEX foi criado em 1993 pelos artistas Bjørnstjerne Reuter Christiansen (1969), Jakob Fenger (1968), e Rasmus Nielsen (1969), e é um dos mais representativos coletivos surgidos nos anos 1990, que estabeleceu seu posicionamento crítico nas frestas da economia globalizada. Apropriando-se de produtos altamente difundidos, o SUPERFLEX contribui, como afirma o crítico francês Nicolas Bourriaud, “para abolir a distinção tradicional entre produção e consumo, criação e cópia, ready-made e obra original”. Com esse tipo de procedimento, o grupo rompe com as noções modernistas de inovação e originalidade, desestabilizando as práticas artísticas tradicionais baseadas na idéia do novo, estabelecendo formas de produção em que a obra representa ao mesmo tempo um suporte, uma ferramenta e um produto.
23.out.07 - 17.nov.07
Fluxografia #4
Guilherme Teixeira
18.set.07 - 13.out.07
Andorinhas
Albergaria desenvolve uma pesquisa que tem a história dos jardins como ponto de partida para intervenções que se desdobram em fotografias, desenhos, esculturas e instalações. Nesse sentido, a colonização das plantas em território adverso, como metáfora de uma idéia de desenvolvimento social e de evolução, norteou as investigações da artista na criação das obras que compõem sua primeira exposição individual no Brasil.
27.fev.07 - 24.mar.07
Camuflagem
Fabio Tremonte
"Fábio em sua instalação Camuflagem se utiliza de elementos urgentes da comunicação das ruas para compor o seu disfarce, porque também tem urgência. Urgência em inventar um gesto sublime no espaço e no tempo. Urgência em poetizar a nossa percepção."
- Texto de Marcelo Maluf
09.jan.07 - 10.fev.07
Apropri_ação 7
Rodolfo Parigi
14.nov.06 - 16.dez.06
Cobertura
Guilherme Teixeira
"Cobertura”, escultura que ocupará a fachada da galeria, é composta por três tendas construídas em madeira e plástico preto, utilizado na construção civil e em acampamentos de ciganos ou do MST.
03.out.06 - 04.nov.06
sem título
Superflex
01.set.06 - 23.set.06
Demolidora, transportadora e construtora ilimitada
Motta e Lima apresentam também as vídeo instalações “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada” e “Segmento de reta”, ambas de 2006. Na primeira, que ocupa o piso térreo da galeria, trabalhadores transportam blocos e elementos inspirados no brinquedo “Brincando de engenheiro”, remetendo ao movimento incessante das formigas, não havendo, entretanto, dentro desse ciclo repetitivo, nem origem nem destino. Já em “Segmento de reta”, os artistas apresentam duas projeções sincronizadas. Nelas, duas pessoas se intercalam dentro de uma mesma paisagem e, embora se procurem, jamais se encontram. As imagens são projetadas sobre espelhos acoplados a auto-falantes, provocando uma constante vibração na imagem. Para a fachada da galeria os artistas propõem um jogo de inversão de escalas através de objetos que se relacionam diretamente com a vídeo instalação “Demolidora, Transportadora e Construtora Ilimitada”.
18.jul.06 - 19.ago.06
Heliponto
Nesta exposição o visitante será recebido por uma pintura na fachada da galeria, um heliponto invertido e por uma instalação feita com confetes e fita durex.
Sons de helicópteros vão acompanhar o visitante durante a exposição.
"Pousar num heliponto público instalado na horizontal em relação ao eixo da Terra, sem a aeronave barulhenta que se eleva verticalmente carregando em seu interior milionários, excutivos, repórteres, agentes policiais, controles vindo do espaço aéreo garantido por quem pretende dominar o celestial. Pousar obliquamente sem tergiversar como pessoas livres dos controles, dos superiores e de seus zunidos é experimentar silêncios, mesmo no meio de uma algaravia. Silêncio não como a simples ausência de ruídos que permanecem, mas ouvir o silêncio. Entrar na Vermelho pelo heliponto de Lia Chaia é experimentar a sua via invertida, pelo avesso aos corpos, cidades, e dionisos,acompanhando rizomas entusiasmantes que não cessam de se alojar e expandir no ar, pelas paredes."
- Edson Passetti
30.maio.06 - 24.jun.06
Xadrez Combinado
Fabiano Marques
Proposta de alteração e reorganização das regras do jogo de xadrez, “Xadrez combinado”, de Fabiano Marques, que ocupará um espaço de 36 metros quadrados do pátio externo da galeria, pretende questionar a escultura e as regras que regem os jogos. A partir das regras que determinam o deslocamento das diferentes peças do jogo de xadrez, o público é convidado a criar combinações e novas possibilidades de deslocamento através do agrupamento, em uma única casa do tabuleiro, de diversas peças. “Xadrez combinado” é um dos desdobramentos da pesquisa de Marques que se baseia em combinações e recombinações de objetos retirados do cotidiano.
25.abr.06 - 20.maio.06
Rampa
João Nitsche
21.mar.06 - 15.abr.06
Palma Mater
Teresa Berlinck
Teresa Berlinck escava a fachada da galeria em “Palma Mater”. A obra remete ao processo de transformação arquitetônica na paisagem brasileira.
15.fev.06 - 11.mar.06
Porto para abdução
Márcio Banfi
A obra simula uma escada com um desenho em grafite e “quando se chega” ao telhado da galeria uma grande bola laranja fluorescente funciona como ponto de referência para um suposto resgate, uma abdução.
07.dez.05 - 28.jan.06
Impossibilidade
Andrezza Valentin
Em “Impossibilidade”, obra que ocupará a fachada da galeria, a artista retoma sua série de corpos feitos de látex. Para essa versão, Valentin preparou dois deles que estarão ligados em um abraço. As esculturas em forma humana revelam a fragilidade de dois corpos que se desfazem.
21.out.05 - 19.nov.05
THROW
Projeto de arte pública e vídeo-instalação para fachada, realizada em 2004 para o Museu de Arte Contemporânea de Helsinki (KIASMA), “Throw” (2004), obra que ocupa a fachada da galeria, aborda as manifestações públicas ocorridas na cidade como resposta à posições políticas tomadas pelo finlandês.
24.set.05 - 15.out.05
LULADEPELUCIA
Raul Mourão
"A idéia da série luladepelucia surgiu ainda em janeiro de 2003 - quando a população e a mídia saudavam o novo presidente com euforia. Como relembra Mourão, “o presidente não podia aparecer em público, pois uma multidão estava sempre a postos para pedir um autógrafo, tirar fotos ou ao menos tocá-lo”. Percebendo que o maior líder nacional era tratado como um astro pop, Mourão lançou a idéia: fazer um Lula de pelúcia, para entregar a população deslumbrada e deixar o homem trabalhar em paz. Em 2004, após um ano de piadas, a história transformou-se em trabalho de arte.
Em boa parte de sua pesquisa, Mourão se utiliza da ironia e do humor. Aqui, outra vez essas características surgem, antecedendo uma denúncia de fato. Seus trabalhos em geral enfocam elementos do cotidiano urbano e da esfera pública, tais como grades de segurança, o futebol, cães vira-lata, e até artistas pendurados nas paredes da galeria, promovendo uma sutil reflexão sobre sistemas culturais, políticos e sociais."
- Texto por Daniela Labra
23.ago.05 - 17.set.05
Elevação Branca
Tiago Judas
Em “Elevação Branca”, de Tiago Judas, o branco característico da fachada da galeria é questionado quando se concentra a uma única reta vertical que surge a partir de um objeto do cotidiano.
24.maio.05 - 25.jun.05
sem título
Nicolás Robbio apresenta desenhos inéditos em diversos suportes, papel, papelão, camisetas e as paredes da galeria. Com elementos e material de uso cotidiano, linhas simples e recortes, Nicolás cria desenhos ou explora desenhos pré-existentes no suporte. O artista utiliza linguagem de desenho técnico, incorporando assim uma aura de verdade. Porém as informações ampliadas se sobrepõem ao objeto, são incompletas e inexatas. Cortes revelam texturas em conteúdos de elementos gráficos industriais.
19.abr.05 - 14.maio.05
sem título
Marton
20.abr.05 - 14.maio.05
sem título
Fernando Limberger
01.fev.05 - 05.mar.05
Acampamento dos anjos
Eduardo Srur
Eduardo Srur traz um desdobramento da intervenção urbana “Acampamento dos Anjos” na fachada da galeria, o mesmo trabalho que foi selecionado para o Ano do Brasil na França, e será apresentado na FRAC Bourgogne – Dijon. Esta obra foi apresentada no ano passado na Av. Dr. Arnaldo e premiada em salões de Santa Catarina, Paraná e Pará.
01.out.04 - 23.out.04
5 vezes 10 degraus
O projeto para a fachada da galeria é da dupla Angela Detanico e Rafael Lain, artistas que participaram na 26°Bienal de São Paulo durante o tempo da instalação na fachada. 5 vezes 10 degraus é uma instalação que explora proporções e escalas.
07.jul.04 - 31.jul.04
Fonte do Desejo
Jun Nakao
No pátio de entrada da galeria foi instalada uma fonte de fibra de vidro e cimento pintada de branco. A fonte foi quebrada na noite posterior à abertura e assim permaneceu durante todo o período da exposição.
01.jun.04 - 26.jun.04
Sem título
Marco Paulo Rolla
Marco Paulo Rolla, mais conhecido por suas pinturas e cerâmicas, apresentou na Vermelho uma exposição caracterizada pelo trânsito por diversos meios: pintura, desenho, cerâmica, vídeo, imagem digital, performance e instalação. Na fachada, foram fixados diversos objetos achados na rua, comprados em bazar ou ganhos de amigos.
06.maio.04 - 31.maio.04
Sem título
Apresentada no contexto da exposição coletiva “1 Lúcia 2 Lúcias”, onde também foram apresentadas obras de Lia Chaia, Leandro da Costa e Fabiano Marques, Nicolás Robbio propôs para a fachada da Vermelho uma intervenção baseada na bandeira da Argentina. Segundo o texto do curador Cauê Alves: “(...) O sol, que deveria estar no centro do símbolo da pátria, foi deslocado e as faixas azuis, devido à escala, acabaram se assemelhando ao céu e ao horizonte de uma paisagem. Aludindo à falta de eixo que atualmente o país se encontra o artista auto-exilado, nascido em Mar del Plata, não pretendeu qualquer afirmação de sua identidade nacional. A interferência na bandeira pode ser comparada a desarticulação social e econômica que a Argentina hoje se encontra. Deslocada para o espaço da Vermelho, a bandeira adquire diversas significações, podendo ser compreendida como um esforço de fortalecimento do Mercosul ou até mesmo, caso fosse época de Copa do Mundo, como uma referência a rivalidade entre os melhores times de futebol da América”.
24.abr.04 - 02.maio.04
Sem título
Na parte inferior da fachada foram presos espelhos e na parte superior direita um texto pintado por letristas profissionais.
A exposição trazia trabalhos individuais das três artistas, que apresentaram ainda, no dia da abertura, um trabalho coletivo que dava título à exposição: “Solto, cruzado e junto” são as três maneiras de se dançar bolero. A proposta se utilizava da fachada para criar na exposição um ambiente de dança de salão, incluindo mesas, luzinhas e um bar. As artistas experimentavam e propunham a experiência desta dança, uma linguagem em que estão em jogo a relação entre pares, a ocupação do espaço e a habilidade em lidar com tempos e contratempos, questões que permeavam outros trabalhos da exposição.
16.mar.04 - 17.abr.04
Sem título
Rosana Monnerat
Na fachada que acompanhava a exposição "O Mundo Não Precisa de Você", Rosana Monnerat instalou degraus de escalada que indicavam um caminho que se iniciava no chão e dava a volta por cima da galeria. Pintados em cor branca, os degraus normalmente utilizados em parede de alpinismo, se integravam à cor branca da fachada.