A Vermelho leva obras da celebrada fotógrafa suiço-brasileira Claudia Andujar (Neuchâtel, Suíça, 1931) para a Paris Photo 2024. A seleção reflete o experimentalismo e ativismo de Andujar por meio de séries que representam três momentos-chave de sua carreira: antes do contato com os Yanomami; os primeiros encontros com o grupo étnico amazônico; e o período em que, expulsa do território indígena pela ditadura militar brasileira, teve que revisitar suas imagens como forma de denunciar o genocídio ocorrido em suas terras. Em 2024, Andujar foi nomeada Oficial da Ordem das Artes e Letras, uma das quatro principais distinções dos ordenamentos ministeriais da República Francesa.
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g
Foto reproduçãoA Sônia reúne alguns dos traços característicos da obra de Andujar, como a superposição de imagens, a refotografia e o uso de filtros. Sônia era uma jovem que veio a São Paulo com o desejo de trabalhar como modelo, mas foi rejeitada por todos os estúdios que procurou. A “inabilidade” de Sônia é em si mesma o que provocou o ensaio. Segundo Andujar, “Sônia não sabia posar. No entanto, precisamente disso provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelavam uma sensualidade suave, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo”. O ensaio foi apresentado em forma de projeção de slides no MASP, em 1971, e publicado no primeiro número da Revista de Fotografia (junho de 1971).
A série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reproduçãoA série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
A série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reproduçãoA série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
A série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
80 x 120 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reproduçãoA série “Genocídio dos Yanomami” foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989, como parte da exposição “Planeta Terra”. Concebida como uma instalação audiovisual, a série foi criada por meio de uma rearticulação de Claudia Andujar a partir de seus arquivos de imagens, que documentam seus encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com os brancos na cultura yanomami, além de recortes de artigos de jornal. A série destaca os experimentos e intervenções de Claudia Andujar com luz, filtros e diversos tipos de filme. A partir das imagens originais em preto e branco, Andujar retrabalhou suas fotografias utilizando esses experimentos, que adicionam novas camadas de interpretação à sua obra. O processo de ressignificação é constante na carreira da artista, e por meio de práticas como essa, Andujar traz contemporaneidade a imagens já conhecidas, reinterpretando seu conteúdo de acordo com o contexto em que são inseridas.
Esta série documenta as festas Reahu, complexas cerimônias fúnebres e de aliança intercomunitária yanomami, marcadas por rituais específicos e abundância de comida. Para produzir as fotos, tentando relacionar o que viu à dimensão mística presente nos rituais, Andujar desenvolveu experimentos fotográficos em São Paulo, utilizando flashes, lanternas e filmes infravermelhos, que posteriormente aplicou na floresta. As imagens traduzem o universo espiritual, dando forma concreta a um mundo abstrato. “Ao interpretar com imagens, e não com palavras como a antropologia e o jornalismo fizeram, Andujar ofereceu também uma nova camada de significados”, afirma o curador Thyago Nogueira.
80 x 120 cm
Impressão monocromática em piezografia feitas com pigmento de carbono em Canson Baryta mat paper 310 g, ultrachrome inkjet print
Foto reproduçãoEsta série documenta as festas Reahu, complexas cerimônias fúnebres e de aliança intercomunitária yanomami, marcadas por rituais específicos e abundância de comida. Para produzir as fotos, tentando relacionar o que viu à dimensão mística presente nos rituais, Andujar desenvolveu experimentos fotográficos em São Paulo, utilizando flashes, lanternas e filmes infravermelhos, que posteriormente aplicou na floresta. As imagens traduzem o universo espiritual, dando forma concreta a um mundo abstrato. “Ao interpretar com imagens, e não com palavras como a antropologia e o jornalismo fizeram, Andujar ofereceu também uma nova camada de significados”, afirma o curador Thyago Nogueira.
Esta série documenta as festas Reahu, complexas cerimônias fúnebres e de aliança intercomunitária yanomami, marcadas por rituais específicos e abundância de comida. Para produzir as fotos, tentando relacionar o que viu à dimensão mística presente nos rituais, Andujar desenvolveu experimentos fotográficos em São Paulo, utilizando flashes, lanternas e filmes infravermelhos, que posteriormente aplicou na floresta. As imagens traduzem o universo espiritual, dando forma concreta a um mundo abstrato. “Ao interpretar com imagens, e não com palavras como a antropologia e o jornalismo fizeram, Andujar ofereceu também uma nova camada de significados”, afirma o curador Thyago Nogueira.
80 x 120 cm
Impressão monocromática em piezografia feitas com pigmento de carbono em Canson Baryta mat paper 310 g, ultrachrome inkjet print
Foto reproduçãoEsta série documenta as festas Reahu, complexas cerimônias fúnebres e de aliança intercomunitária yanomami, marcadas por rituais específicos e abundância de comida. Para produzir as fotos, tentando relacionar o que viu à dimensão mística presente nos rituais, Andujar desenvolveu experimentos fotográficos em São Paulo, utilizando flashes, lanternas e filmes infravermelhos, que posteriormente aplicou na floresta. As imagens traduzem o universo espiritual, dando forma concreta a um mundo abstrato. “Ao interpretar com imagens, e não com palavras como a antropologia e o jornalismo fizeram, Andujar ofereceu também uma nova camada de significados”, afirma o curador Thyago Nogueira.
Sonhos Yanomami (2002) foi uma das últimas obras realizadas por Claudia Andujar a partir de seu arquivo de imagens do povo Yanomami. Lúdica, poética e reveladora, a série consiste em 20 imagens criadas por meio da sobreposição de diapositivos e negativos fotografados a partir de 1971, quando Andujar teve seu primeiro contato com os povos indígenas de Roraima. Na trajetória de Andujar, Sonhos Yanomami reflete um momento de alívio que só foi possível após a artista e seus pares vencerem a batalha travada contra o governo federal brasileiro, culminando na demarcação da Terra Indígena Yanomami (TIY) em 1992. A cosmologia que aparece em Sonhos de Andujar só foi possível após quase 30 anos de convivência. A série é resultado da internalização da relação entre a estrangeira, como era chamada nos primeiros encontros, e o povo que hoje a chama de napa (mãe).
66 x 100cm
Sobreposição de cromo digitalizada, impressão com tinta mineral pigmentada sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto ReproduçãoSonhos Yanomami (2002) foi uma das últimas obras realizadas por Claudia Andujar a partir de seu arquivo de imagens do povo Yanomami. Lúdica, poética e reveladora, a série consiste em 20 imagens criadas por meio da sobreposição de diapositivos e negativos fotografados a partir de 1971, quando Andujar teve seu primeiro contato com os povos indígenas de Roraima. Na trajetória de Andujar, Sonhos Yanomami reflete um momento de alívio que só foi possível após a artista e seus pares vencerem a batalha travada contra o governo federal brasileiro, culminando na demarcação da Terra Indígena Yanomami (TIY) em 1992. A cosmologia que aparece em Sonhos de Andujar só foi possível após quase 30 anos de convivência. A série é resultado da internalização da relação entre a estrangeira, como era chamada nos primeiros encontros, e o povo que hoje a chama de napa (mãe).