Apresentação da Vermelho na Frieze destaca obras de: Edgard de Souza, Dora Longo Bahia, Iván Argote e Rosângela Rennó, reunindo reflexões sobre memória, identidade e espaço social.
Entre as obras em destaque estão os marcantes bordados em linho de Edgard de Souza, uma divergência de sua reconhecida prática escultórica. Um dos artistas mais significativos da geração dos anos 1980 no Brasil, de Souza traz uma qualidade tátil e íntima ao seu trabalho, expandindo as possibilidades da forma e do material.
Dora Longo Bahia, da mesma geração e conhecida por seu trabalho como artista e diretora de cinema, apresenta pinturas em grande escala sobre caixas de madeira. Essas obras surgem de sua pesquisa sobre monumentos inspirados no Brutalismo em países da ex-URSS, traçando paralelos com a arquitetura modernista brasileira e suas implicações ideológicas.
O artista e cineasta colombiano Iván Argote apresenta Breathings, uma série de delicadas peças pintadas sobre seda que exploram intimidade, estruturas de poder e sistemas de crença. A prática de Argote está enraizada em estratégias de ternura, humor e afeto, oferecendo perspectivas críticas sobre narrativas históricas dominantes enquanto busca descentralizá-las.
Rosângela Rennó, uma das principais fotógrafas conceituais do Brasil, apresenta obras de sua série fotográfica A Cerimônia do Adeus, que investiga temas como perda, memória e apagamento arquivístico.
Juntas, essas obras dialogam profundamente com o passado e o presente, questionando narrativas estabelecidas por meio de materiais carregados de significado, como bordados, referências arquitetônicas, pintura e fotografia. Ao evocar tanto a história política quanto a fragilidade humana, a seleção oferece novas perspectivas sobre a realidade — como ela é construída, a quem pertence e as forças que a moldam.




































Óleo e bastão de óleo sobre madeira
Foto Filipe Berndt
Essa obra faz parte de uma pesquisa de Longo Bahia centrada na relação entre a imagem do comunismo como utopia política e imagens de ruínas de um comunismo “real”, como os monumentos construídos na República da Iugoslávia entre os anos 1960 e 1980. A pesquisa do ciclo Comunismo Concreto começou a ser desenvolvida durante uma residência da artista na Hestia Art Residency & Exhibitions Bureau em Belgrado, Sérvia.
Niemeyer faz parte de uma série de pinturas sobre caixas de transporte de obras de arte, tendo como base imagens de edifícios brutalistas brasileiros e monumentos iugoslavos. As caixas de madeira são desmontadas e depois remontadas como construções planificadas. As figuras são pintadas em cores que oscilam entre o preto e o branco e as composições entre figura e fundo.
107 x 312 cm
Óleo e bastão de óleo sobre madeira
Foto Filipe BerndtEssa obra faz parte de uma pesquisa de Longo Bahia centrada na relação entre a imagem do comunismo como utopia política e imagens de ruínas de um comunismo “real”, como os monumentos construídos na República da Iugoslávia entre os anos 1960 e 1980. A pesquisa do ciclo Comunismo Concreto começou a ser desenvolvida durante uma residência da artista na Hestia Art Residency & Exhibitions Bureau em Belgrado, Sérvia.
Niemeyer faz parte de uma série de pinturas sobre caixas de transporte de obras de arte, tendo como base imagens de edifícios brutalistas brasileiros e monumentos iugoslavos. As caixas de madeira são desmontadas e depois remontadas como construções planificadas. As figuras são pintadas em cores que oscilam entre o preto e o branco e as composições entre figura e fundo.
Folha de contato e caneta permanente
Foto Vermelho
A série Untitled – Self-Portraits é um desdobramento dos autorretratos performáticos realizados por Carlos Motta em 1998, nos quais o artista encarnava personagens fictícios em paisagens encenadas. Em 2025, Motta revisita esse material de arquivo e de época, intervindo nas folhas de contato originais ao apagar os cenários e isolar apenas o corpo em sequência. O gesto reforça o corpo como território de transformação e resistência, aprofundando a investigação do artista sobre alteridade sexual e construção de identidades dissidentes. A série integra as coleções do Centre Pompidou, Lara Foundation (Singapura) e MoMA, Nova York.
31 x 21 cm
Folha de contato e caneta permanente
Foto VermelhoA série Untitled – Self-Portraits é um desdobramento dos autorretratos performáticos realizados por Carlos Motta em 1998, nos quais o artista encarnava personagens fictícios em paisagens encenadas. Em 2025, Motta revisita esse material de arquivo e de época, intervindo nas folhas de contato originais ao apagar os cenários e isolar apenas o corpo em sequência. O gesto reforça o corpo como território de transformação e resistência, aprofundando a investigação do artista sobre alteridade sexual e construção de identidades dissidentes. A série integra as coleções do Centre Pompidou, Lara Foundation (Singapura) e MoMA, Nova York.
Linha de algodão sobre linho
Foto Edouard Fraipont
Nos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de nuvens, num comentário sobre a busca de imagens na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
60 x 70 cm
Linha de algodão sobre linho
Foto Edouard FraipontNos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de nuvens, num comentário sobre a busca de imagens na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe Berndt
Nos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
35 x 22 x 2 cm
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe BerndtNos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe Berndt
Nos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
35 x 22 x 2 cm
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe BerndtNos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe Berndt
Nos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
35 x 22 x 2 cm
linha de algodão sobre linho
Foto Filipe BerndtNos bordados de Edgard de Souza, podemos observar o corpo do artista trabalhando, se deslocando num movimento simultâneo de implosão e explosão, dissolução e evasão. A única figuração dentre os bordados são figuras de núvens, num comentário sobre a busca de images na abstração o gestual, que se assemelha ao jogo de buscar imagens em nuvens.
Fio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe Berndt
42 x 30 cm
Fio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe BerndtFio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe Berndt
42 x 30 cm
Fio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe BerndtFio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe Berndt
42 x 30 cm
Fio de algodão sobre tecido de linho
Foto Filipe BerndtFio de algodão sobre tecido de linho
Foto Vermelho
Os rabiscos de Edgard de Souza registram os movimentos corporais do artista. Ele começou como desenhos de caneta sobre papel feitos durante desafios simples como desenhar enquanto dança, enquanto fala ao telefone, usando duas mãos ao mesmo tempo, usando a caneta até acabar a tinta, sendo simétrico ou evitando a simetria. Cada uma dessas tarefas deu origem a desenhos graficamente ou materialmente diferentes que foram impostos o papel de várias maneiras. Eles foram, no entanto, lutas com, ou análises de seu corpo. Em sua nova série, de Souza traz aquelas histórias um tanto imprecisas desenhos para uma construção planejada, usando bordados em vintage linho. O mesmo tipo de rabisco de ação é visível, mas agora eles são criados de maneira diametralmente oposta, trazendo um atrito entre conduções espontâneas e tramadas às obras.
62 x 85 cm
Fio de algodão sobre tecido de linho
Foto VermelhoOs rabiscos de Edgard de Souza registram os movimentos corporais do artista. Ele começou como desenhos de caneta sobre papel feitos durante desafios simples como desenhar enquanto dança, enquanto fala ao telefone, usando duas mãos ao mesmo tempo, usando a caneta até acabar a tinta, sendo simétrico ou evitando a simetria. Cada uma dessas tarefas deu origem a desenhos graficamente ou materialmente diferentes que foram impostos o papel de várias maneiras. Eles foram, no entanto, lutas com, ou análises de seu corpo. Em sua nova série, de Souza traz aquelas histórias um tanto imprecisas desenhos para uma construção planejada, usando bordados em vintage linho. O mesmo tipo de rabisco de ação é visível, mas agora eles são criados de maneira diametralmente oposta, trazendo um atrito entre conduções espontâneas e tramadas às obras.
Óleo sobre concreto pigmentado, extração de ferro oxidado, quartzo e areia pigmentada
Foto cortesia artista
Nesta obra, Estevan Davi parte de sua prática iconoclasta para fundir imaginários de diferentes tradições mitológicas e espirituais. A cena apresenta Hermes conduzindo uma carruagem puxada por anjos, enquanto guia Perséfone em seu retorno do submundo à superfície. Ao inverter a lógica tradicional do mito grego — centrando-se não na descida, mas na ascensão — o artista cria uma narrativa simbólica de iluminação e transformação. O Sol, surgindo como um princípio alquímico, torna-se emblema da passagem entre mundos e da renovação espiritual. A obra articula referências ao panteão grego, à iconografia cristã e à filosofia esotérica, evocando uma travessia entre planos que é, ao mesmo tempo, cósmica e interior.
26 x 25 cm
Óleo sobre concreto pigmentado, extração de ferro oxidado, quartzo e areia pigmentada
Foto cortesia artistaNesta obra, Estevan Davi parte de sua prática iconoclasta para fundir imaginários de diferentes tradições mitológicas e espirituais. A cena apresenta Hermes conduzindo uma carruagem puxada por anjos, enquanto guia Perséfone em seu retorno do submundo à superfície. Ao inverter a lógica tradicional do mito grego — centrando-se não na descida, mas na ascensão — o artista cria uma narrativa simbólica de iluminação e transformação. O Sol, surgindo como um princípio alquímico, torna-se emblema da passagem entre mundos e da renovação espiritual. A obra articula referências ao panteão grego, à iconografia cristã e à filosofia esotérica, evocando uma travessia entre planos que é, ao mesmo tempo, cósmica e interior.
Pintura em seda
Foto Studio Iván Argote ©
O trabalho de Iván Argote examina nossas relações íntimas com “o outro”, instituições, o poder e os sistemas de crença. Por meio do afeto e do humor, ele propõe perspectivas críticas sobre narrativas históricas dominantes.
As palavras fragmentadas em suas pinturas evocam um gesto iconoclasta direcionado a slogans políticos, que frequentemente incitaram raiva e ressentimento, mas que aqui, ao contrário, sugerem união, esperança e ternura.
160 x 120 x 2,5 cm
Pintura em seda
Foto Studio Iván Argote ©O trabalho de Iván Argote examina nossas relações íntimas com “o outro”, instituições, o poder e os sistemas de crença. Por meio do afeto e do humor, ele propõe perspectivas críticas sobre narrativas históricas dominantes.
As palavras fragmentadas em suas pinturas evocam um gesto iconoclasta direcionado a slogans políticos, que frequentemente incitaram raiva e ressentimento, mas que aqui, ao contrário, sugerem união, esperança e ternura.
Tinta óleo e ponta seca sobre encáustica
Foto Vermelho
A série Anunciação, de Meia, parte de temas clássicos da pintura como a “Anunciação”, o “Laocoonte” e as “Vânitas”. Sobre espessas camadas de encáustica, Meia grava as imagens com ponta seca e as tinge com tinta a óleo diluída.
As imagens clássicas são reelaboradas a partir de registros contemporâneos que não reproduzem seu ideário tradicional, mas desviam fotografias de festas para o campo simbólico dos temas originais, produzindo estranheza no reconhecível.
As Três Graças representam, na mitologia grecoromana, deusas símbolo da beleza, alegria e abundância. Tradicionalmente retratadas como três figuras femininas nuas, entrelaçadas em gesto de dança ou afeto, elas aparecem em obras de artistas como Botticelli, Raphael e Rubens, encarnando ideais de harmonia e prazer sensível.
20 x 16 cm
Tinta óleo e ponta seca sobre encáustica
Foto VermelhoA série Anunciação, de Meia, parte de temas clássicos da pintura como a “Anunciação”, o “Laocoonte” e as “Vânitas”. Sobre espessas camadas de encáustica, Meia grava as imagens com ponta seca e as tinge com tinta a óleo diluída.
As imagens clássicas são reelaboradas a partir de registros contemporâneos que não reproduzem seu ideário tradicional, mas desviam fotografias de festas para o campo simbólico dos temas originais, produzindo estranheza no reconhecível.
As Três Graças representam, na mitologia grecoromana, deusas símbolo da beleza, alegria e abundância. Tradicionalmente retratadas como três figuras femininas nuas, entrelaçadas em gesto de dança ou afeto, elas aparecem em obras de artistas como Botticelli, Raphael e Rubens, encarnando ideais de harmonia e prazer sensível.
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe Berndt
Nuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
31 x 25 cm (cada) - díptico
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe BerndtNuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe Berndt
Nuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
31 x 25 cm (cada) - políptico composto por 4 peças
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe BerndtNuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe Berndt
Nuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
31 x 25 cm
técnica mista sobre fotografia
Foto Filipe BerndtNuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social
técnica mista sobre fotografia
Foto Vermelho
Nuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social.
31 x 25 cm (cada) - díptico
técnica mista sobre fotografia
Foto VermelhoNuptias consiste em fotopinturas e colagens feitas por Rennó baseado em fotos de casamento. As alterações do artista são feitas com tintas, objetos, recortes e recomposições. Além de se referir a pluralidade das uniões afetivas sem distinção de credo, raça, orientação sexual orientação ou qualquer outra convenção, o artista revisita diversos ícones da cultura da visualidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. O fotopinturas e seus títulos fazem referência ao cerimonial, a cultura pop, política recente, religião e desigualdade social.
4 fotografias digitais em metacrilato
Foto cortesia artista
“O que me levou a fazer a série Cerimônia do adeus foi minha própria lembrança das documentações de casais de noivos, ao sair da igreja. Muitos álbuns familiares tinham uma fotografia dos noivos dentro do carro, como a última imagem da cerimônia. Meu pai, por exemplo, fotografou uma das minhas tias dentro do carro agitando a mão ao dizer adeus pela janela em meados da década de 1950 e usei essa imagem pela primeira vez em 1988. Esta última foto simboliza de alguma forma, o fim do ritual de passagem e ocorre em quase toda documentação de casamento no Brasil e em Cuba, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos em nossos respectivos países, os carros sempre representaram vidas novas e prósperas, relacionadas com a maneira de viver americana. Quando fui a Cuba pela primeira vez, em 1994, para participar da 5a Bienal de Havana, visitei um estúdio fotográfico e recebi quilos de negativos de séries de retratos de casamento. Todo o ritual foi documentado exatamente da mesma maneira – na frente do espelho, no sofá, o casal que assina o livro, o adeus dentro do carro. A repetição das poses me surpreendeu muito e eu decidi fazer uma série de retratos de casais dentro do carro, que eu finalmente apresentei na seguinte Bienal de Havana, em 1997. O que também me interessou era algo que era muito maior do que a cena enquadrada: ninguém pode escapar de uma ilha usando um carro. A representação simbólica do adeus ao antigo e consequente acolhimento do novo parece ser quebrado ou estranho. Além disso, esses carros específicos — modelos americanos da década de 1950, reminiscência da era pré-Revolução — significavam tudo o que o sistema político cubano queria negar ou combater, mesmo assim, eles permaneceram fortes símbolos de uma mudança de vida.”
– Rosângela Rennó, 1997
50 x 68 cm (cada) - políptico composto por 4 peças
4 fotografias digitais em metacrilato
Foto cortesia artista“O que me levou a fazer a série Cerimônia do adeus foi minha própria lembrança das documentações de casais de noivos, ao sair da igreja. Muitos álbuns familiares tinham uma fotografia dos noivos dentro do carro, como a última imagem da cerimônia. Meu pai, por exemplo, fotografou uma das minhas tias dentro do carro agitando a mão ao dizer adeus pela janela em meados da década de 1950 e usei essa imagem pela primeira vez em 1988. Esta última foto simboliza de alguma forma, o fim do ritual de passagem e ocorre em quase toda documentação de casamento no Brasil e em Cuba, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos em nossos respectivos países, os carros sempre representaram vidas novas e prósperas, relacionadas com a maneira de viver americana. Quando fui a Cuba pela primeira vez, em 1994, para participar da 5a Bienal de Havana, visitei um estúdio fotográfico e recebi quilos de negativos de séries de retratos de casamento. Todo o ritual foi documentado exatamente da mesma maneira – na frente do espelho, no sofá, o casal que assina o livro, o adeus dentro do carro. A repetição das poses me surpreendeu muito e eu decidi fazer uma série de retratos de casais dentro do carro, que eu finalmente apresentei na seguinte Bienal de Havana, em 1997. O que também me interessou era algo que era muito maior do que a cena enquadrada: ninguém pode escapar de uma ilha usando um carro. A representação simbólica do adeus ao antigo e consequente acolhimento do novo parece ser quebrado ou estranho. Além disso, esses carros específicos — modelos americanos da década de 1950, reminiscência da era pré-Revolução — significavam tudo o que o sistema político cubano queria negar ou combater, mesmo assim, eles permaneceram fortes símbolos de uma mudança de vida.”
– Rosângela Rennó, 1997
4 fotografias digitais em metacrilato
Foto cortesia artista
“O que me levou a fazer a série Cerimônia do adeus foi minha própria lembrança das documentações de casais de noivos, ao sair da igreja. Muitos álbuns familiares tinham uma fotografia dos noivos dentro do carro, como a última imagem da cerimônia. Meu pai, por exemplo, fotografou uma das minhas tias dentro do carro agitando a mão ao dizer adeus pela janela em meados da década de 1950 e usei essa imagem pela primeira vez em 1988. Esta última foto simboliza de alguma forma, o fim do ritual de passagem e ocorre em quase toda documentação de casamento no Brasil e em Cuba, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos em nossos respectivos países, os carros sempre representaram vidas novas e prósperas, relacionadas com a maneira de viver americana. Quando fui a Cuba pela primeira vez, em 1994, para participar da 5a Bienal de Havana, visitei um estúdio fotográfico e recebi quilos de negativos de séries de retratos de casamento. Todo o ritual foi documentado exatamente da mesma maneira – na frente do espelho, no sofá, o casal que assina o livro, o adeus dentro do carro. A repetição das poses me surpreendeu muito e eu decidi fazer uma série de retratos de casais dentro do carro, que eu finalmente apresentei na seguinte Bienal de Havana, em 1997. O que também me interessou era algo que era muito maior do que a cena enquadrada: ninguém pode escapar de uma ilha usando um carro. A representação simbólica do adeus ao antigo e consequente acolhimento do novo parece ser quebrado ou estranho. Além disso, esses carros específicos — modelos americanos da década de 1950, reminiscência da era pré-Revolução — significavam tudo o que o sistema político cubano queria negar ou combater, mesmo assim, eles permaneceram fortes símbolos de uma mudança de vida.”
– Rosângela Rennó, 1997
50 x 68 cm (cada) - políptico composto por 4 peças
4 fotografias digitais em metacrilato
Foto cortesia artista“O que me levou a fazer a série Cerimônia do adeus foi minha própria lembrança das documentações de casais de noivos, ao sair da igreja. Muitos álbuns familiares tinham uma fotografia dos noivos dentro do carro, como a última imagem da cerimônia. Meu pai, por exemplo, fotografou uma das minhas tias dentro do carro agitando a mão ao dizer adeus pela janela em meados da década de 1950 e usei essa imagem pela primeira vez em 1988. Esta última foto simboliza de alguma forma, o fim do ritual de passagem e ocorre em quase toda documentação de casamento no Brasil e em Cuba, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos em nossos respectivos países, os carros sempre representaram vidas novas e prósperas, relacionadas com a maneira de viver americana. Quando fui a Cuba pela primeira vez, em 1994, para participar da 5a Bienal de Havana, visitei um estúdio fotográfico e recebi quilos de negativos de séries de retratos de casamento. Todo o ritual foi documentado exatamente da mesma maneira – na frente do espelho, no sofá, o casal que assina o livro, o adeus dentro do carro. A repetição das poses me surpreendeu muito e eu decidi fazer uma série de retratos de casais dentro do carro, que eu finalmente apresentei na seguinte Bienal de Havana, em 1997. O que também me interessou era algo que era muito maior do que a cena enquadrada: ninguém pode escapar de uma ilha usando um carro. A representação simbólica do adeus ao antigo e consequente acolhimento do novo parece ser quebrado ou estranho. Além disso, esses carros específicos — modelos americanos da década de 1950, reminiscência da era pré-Revolução — significavam tudo o que o sistema político cubano queria negar ou combater, mesmo assim, eles permaneceram fortes símbolos de uma mudança de vida.”
– Rosângela Rennó, 1997
Tela de algodão bordada
Foto cortesia artista
Entangled Roots [Raízes Entrelaçadas] é uma nova série de trabalhos têxteis bordados que mergulham nas conexões invisíveis sob a superfície da terra. Cada obra registra o momento em que dois sistemas de raízes se encontram — seja por acaso, por crescimento ou por necessidade — formando composições que falam de encontros e dependência mútua.
Bordando sobre tela de algodão, Tania Candiani transforma essas redes subterrâneas em uma espécie de cartografia tátil do entrelaçamento. O fio é tanto matéria quanto metáfora: um gesto humano que reflete as trocas sutis entre plantas, fungos e o solo. São trabalhos que revelam formas de comunicação sem palavras, desenhando uma teia viva onde natureza, vida não humana e som se conectam.
Em Entangle Roots, a raiz vira linha, ponto, sinal — revelando, com delicadeza, o quanto tudo na vida está profundamente ligado.
176 x 60 cm
Tela de algodão bordada
Foto cortesia artistaEntangled Roots [Raízes Entrelaçadas] é uma nova série de trabalhos têxteis bordados que mergulham nas conexões invisíveis sob a superfície da terra. Cada obra registra o momento em que dois sistemas de raízes se encontram — seja por acaso, por crescimento ou por necessidade — formando composições que falam de encontros e dependência mútua.
Bordando sobre tela de algodão, Tania Candiani transforma essas redes subterrâneas em uma espécie de cartografia tátil do entrelaçamento. O fio é tanto matéria quanto metáfora: um gesto humano que reflete as trocas sutis entre plantas, fungos e o solo. São trabalhos que revelam formas de comunicação sem palavras, desenhando uma teia viva onde natureza, vida não humana e som se conectam.
Em Entangle Roots, a raiz vira linha, ponto, sinal — revelando, com delicadeza, o quanto tudo na vida está profundamente ligado.
Tubos de cobre cortados e trançados
Foto cortesia artista
O cobre, um dos pilares da economia peruana, é ponto de partida para as investigações de Ximena GarridoLecca. Na série Aleaciones con Memoria de Forma, a artista ressignifica esse material em diálogo com técnicas tradicionais andinas, como a tecelagem. A obra remete a uma esteira, substituindo fios por fios de cobre, criando tensões entre artesania e extração industrial. A peça alude a Cerro de Pasco — cidademina marcada pela poluição extrema —, refletindo sobre os impactos sociais da exploração mineral e o lugar do Peru na economia global.
146 x 101 cm
Tubos de cobre cortados e trançados
Foto cortesia artistaO cobre, um dos pilares da economia peruana, é ponto de partida para as investigações de Ximena GarridoLecca. Na série Aleaciones con Memoria de Forma, a artista ressignifica esse material em diálogo com técnicas tradicionais andinas, como a tecelagem. A obra remete a uma esteira, substituindo fios por fios de cobre, criando tensões entre artesania e extração industrial. A peça alude a Cerro de Pasco — cidademina marcada pela poluição extrema —, refletindo sobre os impactos sociais da exploração mineral e o lugar do Peru na economia global.
Pesos de cobre e chumbo
Foto cortesia artista
Essa série é emblemática da investigação de GarridoLecca sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde esse recurso natural é extraído e exportado como matéria-prima para indústrias de tecnologia. As obras incorporam símbolos abstratos baseados em logotipos modernistas utilizados por diferentes setores industriais e entidades corporativas. Ao aplicar esses elementos geométricos a uma forma tradicional de tecelagem, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens — associadas aos motores da modernização e à economia global — e seus possíveis vínculos com a abstração pré-colombiana.
250 x 330 cm
Pesos de cobre e chumbo
Foto cortesia artistaEssa série é emblemática da investigação de GarridoLecca sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde esse recurso natural é extraído e exportado como matéria-prima para indústrias de tecnologia. As obras incorporam símbolos abstratos baseados em logotipos modernistas utilizados por diferentes setores industriais e entidades corporativas. Ao aplicar esses elementos geométricos a uma forma tradicional de tecelagem, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens — associadas aos motores da modernização e à economia global — e seus possíveis vínculos com a abstração pré-colombiana.