Hélices mostram a dinâmica de relações de cor e forma no espaço, incluindo o espectador como participante. O toque manual propicia a dinâmica da obra: a forma se expande, a cor se desmaterializa e pulsa no ar.
165 x 9 cm
escultura em madeira com base giratória
Foto cortesia artistaHélices mostram a dinâmica de relações de cor e forma no espaço, incluindo o espectador como participante. O toque manual propicia a dinâmica da obra: a forma se expande, a cor se desmaterializa e pulsa no ar.
dimensões variáveis
estruturas de metal envernizado e materiais variados
Foto VermelhoJornais cujas denominações são de alguma forma absolutas como Le Monde (o mundo) e El País (o país), são cobertos por uma manta de chumbo que permite entrever apenas seus títulos, bloqueando qualquer notícia. O chumbo, em virtude das aplicações progressivamente mais intensas da energia atômica, tornou-se cada vez mais importante como blindagem contra a radiação, graças à sua excelente resistência à corrosão. O material é, contudo, extremamente tóxico para o corpo humano. A capa de chumbo de Komatsu, assim, ao mesmo nos protege do poder da mídia e nos contamina pela mesma.
38,5 x 30 x 3,5 cm
placa de chumbo dobrada, jornal e pregos
Foto VermelhoJornais cujas denominações são de alguma forma absolutas como Le Monde (o mundo) e El País (o país), são cobertos por uma manta de chumbo que permite entrever apenas seus títulos, bloqueando qualquer notícia. O chumbo, em virtude das aplicações progressivamente mais intensas da energia atômica, tornou-se cada vez mais importante como blindagem contra a radiação, graças à sua excelente resistência à corrosão. O material é, contudo, extremamente tóxico para o corpo humano. A capa de chumbo de Komatsu, assim, ao mesmo nos protege do poder da mídia e nos contamina pela mesma.
Essas obras fazem parte de uma extensa instalação intitulada “Gordas” (2002-2005), que enfoca o corpo feminino e o ambiente que o define. Esculturas, vídeo, neons, objetos reciclados, cadernos de receitas dietéticas e até recomendações médicas moldaram as diferentes versões desta exposição. Para Tania Candiani, o tema da magreza está no cerne de suas ideias, embora ela parta do extremo oposto, da corpulência e dos métodos tortuosos empregados para alcançar a figura desejada. Revistas de moda, programas de televisão, clínicas especializadas em redução de medidas, tratamentos médicos, pílulas e o papel protagonista que as academias adquiriram no ambiente urbano contemporâneo definem a psique do novo ego feminino e a concepção cultural que Candiani analisa.
237 x 183 cm
tinta acrílica, carvão e linha de algodão costurada em tela
Foto cortesia artistaEssas obras fazem parte de uma extensa instalação intitulada “Gordas” (2002-2005), que enfoca o corpo feminino e o ambiente que o define. Esculturas, vídeo, neons, objetos reciclados, cadernos de receitas dietéticas e até recomendações médicas moldaram as diferentes versões desta exposição. Para Tania Candiani, o tema da magreza está no cerne de suas ideias, embora ela parta do extremo oposto, da corpulência e dos métodos tortuosos empregados para alcançar a figura desejada. Revistas de moda, programas de televisão, clínicas especializadas em redução de medidas, tratamentos médicos, pílulas e o papel protagonista que as academias adquiriram no ambiente urbano contemporâneo definem a psique do novo ego feminino e a concepção cultural que Candiani analisa.
Edgard leva os rabiscos “imprecisos” vistos em sua última individual para uma construção combinada, usando linha de algodão sobre superfícies de linho. O mesmo tipo de “desenho de ação” é visível, mas agora eles são criados de outra maneira, trazendo o atrito entre as construções espontâneas e planejadas para as obras. Os bordados podem ser erráticos como rabiscos, ou pontuais, como se formassem infecções sobre o tecido. Em comum, eles carregam o volume construído a partir do acumulo de material, chegando a formar protuberâncias que parecem escorrer do plano, rompendo o bidimensional.
50 x 50 cm
linha de algodão sobre linho
Foto Edouard FraipontEdgard leva os rabiscos “imprecisos” vistos em sua última individual para uma construção combinada, usando linha de algodão sobre superfícies de linho. O mesmo tipo de “desenho de ação” é visível, mas agora eles são criados de outra maneira, trazendo o atrito entre as construções espontâneas e planejadas para as obras. Os bordados podem ser erráticos como rabiscos, ou pontuais, como se formassem infecções sobre o tecido. Em comum, eles carregam o volume construído a partir do acumulo de material, chegando a formar protuberâncias que parecem escorrer do plano, rompendo o bidimensional.
Em Tentativa de apagar o cotidiano, o artista Marcelo Cidade (1979) estabelece uma prática diária de pintura em jornais locais. O artista procura apagar as notícias e imagens dos periódicos, deixando em evidência traços geométricos. Linhas de diferentes cores, tamanhos e formas surgem, e os gráficos perdem a sua função original ao se organizarem em novos padrões.
130 x 237,5 cm - políptico composto por 6 peças
tinta acrílica sobre jornal montada em placa de alumínio e barra de alumínio
Foto Edouard FraipontEm Tentativa de apagar o cotidiano, o artista Marcelo Cidade (1979) estabelece uma prática diária de pintura em jornais locais. O artista procura apagar as notícias e imagens dos periódicos, deixando em evidência traços geométricos. Linhas de diferentes cores, tamanhos e formas surgem, e os gráficos perdem a sua função original ao se organizarem em novos padrões.
A pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres de pau que o artista apresenta na exposição. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras nobres e raras de mogno e jacarandá da Bahia e foram dotadas de impulsos e desejos. Em Colher lambe colher a madeira ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. Em Colher de pau – cara de pau (pinoquio) o utensílio ganha malícia, como o personagem de Carlo Collodi – a colher, mentirosa, tem seu nariz alongado. Colher de pau – cara de pau é travessa e mostra a língua ao observador.
72 x 10 cm
Mogno entalhado e cristal
Foto Edouard FraipontA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres de pau que o artista apresenta na exposição. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras nobres e raras de mogno e jacarandá da Bahia e foram dotadas de impulsos e desejos. Em Colher lambe colher a madeira ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. Em Colher de pau – cara de pau (pinoquio) o utensílio ganha malícia, como o personagem de Carlo Collodi – a colher, mentirosa, tem seu nariz alongado. Colher de pau – cara de pau é travessa e mostra a língua ao observador.
Essas obras fazem parte de uma extensa instalação intitulada “Gordas” (2002-2005), que enfoca o corpo feminino e o ambiente que o define. Esculturas, vídeo, neons, objetos reciclados, cadernos de receitas dietéticas e até recomendações médicas moldaram as diferentes versões desta exposição. Para Tania Candiani, o tema da magreza está no cerne de suas ideias, embora ela parta do extremo oposto, da corpulência e dos métodos tortuosos empregados para alcançar a figura desejada. Revistas de moda, programas de televisão, clínicas especializadas em redução de medidas, tratamentos médicos, pílulas e o papel protagonista que as academias adquiriram no ambiente urbano contemporâneo definem a psique do novo ego feminino e a concepção cultural que Candiani analisa.
236,5 x 183 cm
tinta acrílica, carvão e linha de algodão costurada em tela
Foto cortesia artistaEssas obras fazem parte de uma extensa instalação intitulada “Gordas” (2002-2005), que enfoca o corpo feminino e o ambiente que o define. Esculturas, vídeo, neons, objetos reciclados, cadernos de receitas dietéticas e até recomendações médicas moldaram as diferentes versões desta exposição. Para Tania Candiani, o tema da magreza está no cerne de suas ideias, embora ela parta do extremo oposto, da corpulência e dos métodos tortuosos empregados para alcançar a figura desejada. Revistas de moda, programas de televisão, clínicas especializadas em redução de medidas, tratamentos médicos, pílulas e o papel protagonista que as academias adquiriram no ambiente urbano contemporâneo definem a psique do novo ego feminino e a concepção cultural que Candiani analisa.