No sistema Radiante, a palavra sol é escrita em diferentes idiomas, de acordo com um gráfico que simula os raios do sol e que, para cada quadrante, os artistas atribuem uma letra do alfabeto. Cada módulo/ letra é reproduzido em madeira folheada a ouro.Nar é a palavra para sol em mongol.
150 x 150 cm
Folhas de ouro coladas em placa de MDF ultra
Foto Edouard FraipontNo sistema Radiante, a palavra sol é escrita em diferentes idiomas, de acordo com um gráfico que simula os raios do sol e que, para cada quadrante, os artistas atribuem uma letra do alfabeto. Cada módulo/ letra é reproduzido em madeira folheada a ouro.Nar é a palavra para sol em mongol.
ESCADINHA faz parte do conjunto de trabalho de Gross que investigam as escadas como máquinas simples, que impõem esforço ao corpo para “atingir alturas desejadas pelo olhar”. As escadas nascem como instrumentos de guerra e, junto com as flechas e pedras, levaram os conflitos para além do solo. Essa ambivalência entre constituição simples e usos complexos está presente no organizar dos materiais que compõem ESCADINHA: o bronze, mais pesado, é amarrado de modo rudimentar sobre a peça de madeira, que se esforça para sustentar seu par.
63,7 x 4,5 cm
madeira e bronze
Foto Filipe BerndtESCADINHA faz parte do conjunto de trabalho de Gross que investigam as escadas como máquinas simples, que impõem esforço ao corpo para “atingir alturas desejadas pelo olhar”. As escadas nascem como instrumentos de guerra e, junto com as flechas e pedras, levaram os conflitos para além do solo. Essa ambivalência entre constituição simples e usos complexos está presente no organizar dos materiais que compõem ESCADINHA: o bronze, mais pesado, é amarrado de modo rudimentar sobre a peça de madeira, que se esforça para sustentar seu par.
“Esse trabalho, cujo nome brinca com o título do livro Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, propõe um convite a pensar a educação, desde a sua matriz mais simples de conhecimento, como o A-E-I-O-U, até as esferas acadêmicas, a partir de perspectivas fundamentais para nossa cultura, sobretudo a popular.
As plantas de poder nos ensinam o bê-a-bá de outras forças adormecidas em nós, e o letramento dessas nossas potências é tarefa urgente em nossa formação, para que ganhemos também eloquência no contar de nossas histórias e proteção contra o quebranto do passado.”
— André Vargas
27,5 x 35 cm cada parte de 5
Acrílica e PVA sobre tela
Foto Vermelho“Esse trabalho, cujo nome brinca com o título do livro Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, propõe um convite a pensar a educação, desde a sua matriz mais simples de conhecimento, como o A-E-I-O-U, até as esferas acadêmicas, a partir de perspectivas fundamentais para nossa cultura, sobretudo a popular.
As plantas de poder nos ensinam o bê-a-bá de outras forças adormecidas em nós, e o letramento dessas nossas potências é tarefa urgente em nossa formação, para que ganhemos também eloquência no contar de nossas histórias e proteção contra o quebranto do passado.”
— André Vargas
Na série Acaso as formas de Edgard de Souza são ambíguas e fragmentadas, com traços de corporeidade, desejo, sexualidade e erotismo. As peças de Acaso são produzidas no ateliê de fundiçnao de bronze, artticulando partes de outras esculturas do artista.
59 x 27 x 17 cm
Bronze
Foto Edouard FraipontNa série Acaso as formas de Edgard de Souza são ambíguas e fragmentadas, com traços de corporeidade, desejo, sexualidade e erotismo. As peças de Acaso são produzidas no ateliê de fundiçnao de bronze, artticulando partes de outras esculturas do artista.
As obras dessa série foram feitas em 2006, durante uma festa de Obaluaiê, no Ilê Axé Atará Mabá, de Mãe Giselle Omindarewa, nascida Gisèle Cossard, em 1923.
Cossard, que tinha 95 anos na época, foi a primeira francesa feita Mãe de Santo no Brasil e era uma reconhecida especialista em Obaluaiê, Orixá da saúde e da doença e Senhor da Terra.
Filha de diplomatas, Cossard viveu em muitos países africanos até se casar com um diplomata que viria a ser embaixador da França no Brasil. Durante sua estada no Rio de Janeiro, conheceu Abdias do Nascimento, que a introduziu ao candomblé. Quando morreu, em 2016, Mãe Giselle somava mais de 400 filhos de santo.
As fotos da série foram produzidas com câmeras analógicas, permitindo muito tempo de exposição. O recurso traz movimento e calor para as imagens, que buscam traduzir a festa de Obaluaiê, que deve acontecer durante o dia, quando está mais quente, já que o calor é um dos traços do Orixá que habita as profundezas da Terra.
90 x 120 cm
fotografia montada em metacrilato polimerizado
Foto reproduçãoAs obras dessa série foram feitas em 2006, durante uma festa de Obaluaiê, no Ilê Axé Atará Mabá, de Mãe Giselle Omindarewa, nascida Gisèle Cossard, em 1923.
Cossard, que tinha 95 anos na época, foi a primeira francesa feita Mãe de Santo no Brasil e era uma reconhecida especialista em Obaluaiê, Orixá da saúde e da doença e Senhor da Terra.
Filha de diplomatas, Cossard viveu em muitos países africanos até se casar com um diplomata que viria a ser embaixador da França no Brasil. Durante sua estada no Rio de Janeiro, conheceu Abdias do Nascimento, que a introduziu ao candomblé. Quando morreu, em 2016, Mãe Giselle somava mais de 400 filhos de santo.
As fotos da série foram produzidas com câmeras analógicas, permitindo muito tempo de exposição. O recurso traz movimento e calor para as imagens, que buscam traduzir a festa de Obaluaiê, que deve acontecer durante o dia, quando está mais quente, já que o calor é um dos traços do Orixá que habita as profundezas da Terra.
As obras dessa série foram feitas em 2006, durante uma festa de Obaluaiê, no Ilê Axé Atará Mabá, de Mãe Giselle Omindarewa, nascida Gisèle Cossard, em 1923.
Cossard, que tinha 95 anos na época, foi a primeira francesa feita Mãe de Santo no Brasil e era uma reconhecida especialista em Obaluaiê, Orixá da saúde e da doença e Senhor da Terra.
Filha de diplomatas, Cossard viveu em muitos países africanos até se casar com um diplomata que viria a ser embaixador da França no Brasil. Durante sua estada no Rio de Janeiro, conheceu Abdias do Nascimento, que a introduziu ao candomblé. Quando morreu, em 2016, Mãe Giselle somava mais de 400 filhos de santo.
As fotos da série foram produzidas com câmeras analógicas, permitindo muito tempo de exposição. O recurso traz movimento e calor para as imagens, que buscam traduzir a festa de Obaluaiê, que deve acontecer durante o dia, quando está mais quente, já que o calor é um dos traços do Orixá que habita as profundezas da Terra.
90 x 120 cm
fotografia montada em metacrilato polimerizado
Foto ReproduçãoAs obras dessa série foram feitas em 2006, durante uma festa de Obaluaiê, no Ilê Axé Atará Mabá, de Mãe Giselle Omindarewa, nascida Gisèle Cossard, em 1923.
Cossard, que tinha 95 anos na época, foi a primeira francesa feita Mãe de Santo no Brasil e era uma reconhecida especialista em Obaluaiê, Orixá da saúde e da doença e Senhor da Terra.
Filha de diplomatas, Cossard viveu em muitos países africanos até se casar com um diplomata que viria a ser embaixador da França no Brasil. Durante sua estada no Rio de Janeiro, conheceu Abdias do Nascimento, que a introduziu ao candomblé. Quando morreu, em 2016, Mãe Giselle somava mais de 400 filhos de santo.
As fotos da série foram produzidas com câmeras analógicas, permitindo muito tempo de exposição. O recurso traz movimento e calor para as imagens, que buscam traduzir a festa de Obaluaiê, que deve acontecer durante o dia, quando está mais quente, já que o calor é um dos traços do Orixá que habita as profundezas da Terra.
70 x 47 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, bastão oleoso, carvão, lápis dermatográfico, barbante, folha de cobre, prego, cetim, lençol e papel paraná sobre tela montada em ripa
Foto VermelhoNa série Statements, Argote cria monumentos de afeto que carregam palavras de união. Construídos como pilares de concreto folheados a cobre apoiados na parede, as obras celebram o valor de sustentarmos uns aos outros. Statements integra a longa pesquisa de Iván Argote sobre a história das ideologias, a noção de monumento e seu impacto na formação de subjetividades.
180 x 10 x 10 cm
Concreto e folhas de cobre
Foto VermelhoNa série Statements, Argote cria monumentos de afeto que carregam palavras de união. Construídos como pilares de concreto folheados a cobre apoiados na parede, as obras celebram o valor de sustentarmos uns aos outros. Statements integra a longa pesquisa de Iván Argote sobre a história das ideologias, a noção de monumento e seu impacto na formação de subjetividades.
O interesse de Chiara Banfi mora na confluência entre a natureza e o som – ou natureza e música. Desde seus primeiros desenhos instalativos em grande escala – que invadiam e dialogavam com o espaço arquitetônico, formando ondas sonoras visuais – até seus trabalhos mais recentes que implementam rochas como sólidos dispersores de ritmo, sua produção busca dar corporeidade às descobertas incorpóreas.
dimensões variáveis
Quartzo branco e obsidiana, RCA e cabo RCA
Foto Edouard FraipontO interesse de Chiara Banfi mora na confluência entre a natureza e o som – ou natureza e música. Desde seus primeiros desenhos instalativos em grande escala – que invadiam e dialogavam com o espaço arquitetônico, formando ondas sonoras visuais – até seus trabalhos mais recentes que implementam rochas como sólidos dispersores de ritmo, sua produção busca dar corporeidade às descobertas incorpóreas.
Na série Mamarracho, rabiscos são desenhados, digitalizados, ampliados 1000 vezes e depois pintados em telas brancas. As linhas pretas atravessam aleatoriamente a tela, fluindo para a parede em peças de madeira, tornando essas obras imagens-objetos híbridos que simulam uma pichação sobre uma tela em branco.
Os Mamarrachos se relacionam com o vídeo Retouch (2008), onde, em uma ação ficcional para a câmera, vemos Argote pintando com tinta spray preta duas pinturas de Piet Mondrian no Centre Pompidou.
123 x 231 x 5 cm
Acrílica sobre tela e madeira
Foto VermelhoNa série Mamarracho, rabiscos são desenhados, digitalizados, ampliados 1000 vezes e depois pintados em telas brancas. As linhas pretas atravessam aleatoriamente a tela, fluindo para a parede em peças de madeira, tornando essas obras imagens-objetos híbridos que simulam uma pichação sobre uma tela em branco.
Os Mamarrachos se relacionam com o vídeo Retouch (2008), onde, em uma ação ficcional para a câmera, vemos Argote pintando com tinta spray preta duas pinturas de Piet Mondrian no Centre Pompidou.
Em Nadar nada mar, Cadu sobrepõe uma série de procedimentos na construção de seus desenhos, da mesma forma em que sobrepõe referências em seu desejo de retornar à figuração na construção de imagens. Ciência, alquimia, misticismo, poesia e mitologia se aproximam em representações em que o real e o ficcional convivem. São 7 desenhos que aludem ao número de mares na antiguidade: Adriático, Arábico, Cáspio, Mediterrâneo, Negro, Vermelho e Golfo Pérsico.
164 x 152 cm
Grafite, óleo de linhaça e colagem sobre papel
Foto Filipe BerndtEm Nadar nada mar, Cadu sobrepõe uma série de procedimentos na construção de seus desenhos, da mesma forma em que sobrepõe referências em seu desejo de retornar à figuração na construção de imagens. Ciência, alquimia, misticismo, poesia e mitologia se aproximam em representações em que o real e o ficcional convivem. São 7 desenhos que aludem ao número de mares na antiguidade: Adriático, Arábico, Cáspio, Mediterrâneo, Negro, Vermelho e Golfo Pérsico.
Em Escala disciplinar, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no propósito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
179,4 x 128,5 x 10 cm
Escultura em ferro pintada com esmalte sintético à base de água
Foto Edouard FraipontEm Escala disciplinar, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no propósito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
“A insistência de Rennó em trabalhar com retratos, atravessa suportes e articulações e deixa desnudada a transparência da imagem fotográfica. Antes de serem objetos plenos de sentidos, obras de arte, preciosidades para colecionadores, essas fotos foram somente retratos de identificação ou imagens vernaculares, serviam para apresentar às autoridades, mas também para levar na carteira, colar no álbum, mostrar aos amigos, beijar… o tempo as transformou em memórias, em relíquias, em imago.”
Maria Angélica Melendi – Trecho de Pequena Ecologia da Imagem: um glossário em construção, 2021
80 x 80 cm
Impressão em papel Hahnemühle 308 gr e post-it, montagem em ACM e moldura.
Foto Filipe Berndt“A insistência de Rennó em trabalhar com retratos, atravessa suportes e articulações e deixa desnudada a transparência da imagem fotográfica. Antes de serem objetos plenos de sentidos, obras de arte, preciosidades para colecionadores, essas fotos foram somente retratos de identificação ou imagens vernaculares, serviam para apresentar às autoridades, mas também para levar na carteira, colar no álbum, mostrar aos amigos, beijar… o tempo as transformou em memórias, em relíquias, em imago.”
Maria Angélica Melendi – Trecho de Pequena Ecologia da Imagem: um glossário em construção, 2021
86 x 70 cm
Tinta acrílica, plástico, papel seda, cobertor de cachorro, sisal, pedra de calçada e cola sobre mdf montado em ripa
Foto Vermelho“Os céus são tentativas de sintetizar paisagens construídas com os mais variados materiais encontrados nas ruas num espaço pictórico mais reduzido. A limitação espacial faz com que o raciocínio construtivo tenha que ser mais preciso e permite uma relação mais direta com o uso original do elemento que constitui a paisagem e sua nova função (como, por exemplo, uma toalha de banho que vira estrada). A encáustica atravessa a série e opera ora como uma chapa de cobre na qual podemos sulcar e gravar linhas, ora como uma pasta homogênea que se reporta aos céus nas suas múltiplas personalidades (verdes, azuis, lilases, cinzas, marrons). São pinturas que se fortalecem ao se vincularem entre si, mas que ao mesmo tempo dão margem para que outros céus apareçam e promovam novas tentativas construtivas de organização da paisagem e dos elementos variados que a constituem.”
Meia, 2024
72 x 68 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, bastão oleoso, encáustica, papel Hahnemühle, papel de seda, folha de madeira, toalha de banho, cetim, carvão, toco queimado, ripas de chassi e papel paraná sobre tela reciclada e chapa de ferro de vitrola
Foto Vermelho“Os céus são tentativas de sintetizar paisagens construídas com os mais variados materiais encontrados nas ruas num espaço pictórico mais reduzido. A limitação espacial faz com que o raciocínio construtivo tenha que ser mais preciso e permite uma relação mais direta com o uso original do elemento que constitui a paisagem e sua nova função (como, por exemplo, uma toalha de banho que vira estrada). A encáustica atravessa a série e opera ora como uma chapa de cobre na qual podemos sulcar e gravar linhas, ora como uma pasta homogênea que se reporta aos céus nas suas múltiplas personalidades (verdes, azuis, lilases, cinzas, marrons). São pinturas que se fortalecem ao se vincularem entre si, mas que ao mesmo tempo dão margem para que outros céus apareçam e promovam novas tentativas construtivas de organização da paisagem e dos elementos variados que a constituem.”
Meia, 2024
Em seu novo trabalho, Marcelo Cidade faz referência à emblemática pintura de 1950 de Aluísio Carvão, expoente do Grupo Frente.
Ativo no Rio de Janeiro durante a década de 1950, o grupo foi fundamental para a consolidação da arte concreta no Brasil. Liderado por Ivan Serpa, o grupo buscava uma ruptura radical com a representação figurativa, enfatizando a autonomia da linguagem visual, livre do esquema tradicional de representação e do projeto de brasilidade que predominara na arte moderna até aquele momento.
Marcelo Cidade, em movimento inverso, reaproxima a abstração geométrica de Carvão à realidade material brasileira ao reelaborar sua pintura com tinta spray sobre um cobertor de aglomerado têxtil, fazendo referência à precarização enfrentada pela população em situação de rua.
190 x 170 cm
Tinta spray sobre cobertor de doação (aglomerado têxtil)
Foto VermelhoEm seu novo trabalho, Marcelo Cidade faz referência à emblemática pintura de 1950 de Aluísio Carvão, expoente do Grupo Frente.
Ativo no Rio de Janeiro durante a década de 1950, o grupo foi fundamental para a consolidação da arte concreta no Brasil. Liderado por Ivan Serpa, o grupo buscava uma ruptura radical com a representação figurativa, enfatizando a autonomia da linguagem visual, livre do esquema tradicional de representação e do projeto de brasilidade que predominara na arte moderna até aquele momento.
Marcelo Cidade, em movimento inverso, reaproxima a abstração geométrica de Carvão à realidade material brasileira ao reelaborar sua pintura com tinta spray sobre um cobertor de aglomerado têxtil, fazendo referência à precarização enfrentada pela população em situação de rua.
Em seu novo trabalho, Marcelo Cidade faz referência à emblemática pintura de 1950 de Aluísio Carvão, expoente do Grupo Frente.
Ativo no Rio de Janeiro durante a década de 1950, o grupo foi fundamental para a consolidação da arte concreta no Brasil. Liderado por Ivan Serpa, o grupo buscava uma ruptura radical com a representação figurativa, enfatizando a autonomia da linguagem visual, livre do esquema tradicional de representação e do projeto de brasilidade que predominara na arte moderna até aquele momento.
Marcelo Cidade, em movimento inverso, reaproxima a abstração geométrica de Carvão à realidade material brasileira ao reelaborar sua pintura com tinta spray sobre um cobertor de aglomerado têxtil, fazendo referência à precarização enfrentada pela população em situação de rua.
190 x 170 cm
Tinta spray sobre cobertor de doação (aglomerado têxtil)
Foto VermelhoEm seu novo trabalho, Marcelo Cidade faz referência à emblemática pintura de 1950 de Aluísio Carvão, expoente do Grupo Frente.
Ativo no Rio de Janeiro durante a década de 1950, o grupo foi fundamental para a consolidação da arte concreta no Brasil. Liderado por Ivan Serpa, o grupo buscava uma ruptura radical com a representação figurativa, enfatizando a autonomia da linguagem visual, livre do esquema tradicional de representação e do projeto de brasilidade que predominara na arte moderna até aquele momento.
Marcelo Cidade, em movimento inverso, reaproxima a abstração geométrica de Carvão à realidade material brasileira ao reelaborar sua pintura com tinta spray sobre um cobertor de aglomerado têxtil, fazendo referência à precarização enfrentada pela população em situação de rua.
Par de chinelos entalhados
Foto cortesia artistaO título Memória Gráfica se refere ao conjunto de pedras litográficas que Moscheta encontrou quebradas irregularmente e usou para completar seus desenhos fracionados de formações rochosa. Moscheta trabalha com a ideia de que através de fragmentos podemos compor mentalmente uma cordilheira imaginária de “cheios” e “vazios”, numa operação artística que une o desenho ao objeto, como parte de um mesmo sistema linguístico.
As bases lineares da série traçam o caminho para os desenhos, completam a representação das formações rochosas, como se ambos fossem a mesma coisa: o objeto representado e o instrumento de representação, a memória contida na superfície da pedra litográfica (que um dia gerou inúmeras reproduções) em uma nova e última estampa preta que a devolve à paisagem das pedras. A pedra litográfica deixa de ser a matriz para se tornar a cópia.
182 x 68,5 x 34 cm
desenho em grafite sobre pvc expandido, tinta de offset sobre pedra litográfica e ferro
Foto VermelhoO título Memória Gráfica se refere ao conjunto de pedras litográficas que Moscheta encontrou quebradas irregularmente e usou para completar seus desenhos fracionados de formações rochosa. Moscheta trabalha com a ideia de que através de fragmentos podemos compor mentalmente uma cordilheira imaginária de “cheios” e “vazios”, numa operação artística que une o desenho ao objeto, como parte de um mesmo sistema linguístico.
As bases lineares da série traçam o caminho para os desenhos, completam a representação das formações rochosas, como se ambos fossem a mesma coisa: o objeto representado e o instrumento de representação, a memória contida na superfície da pedra litográfica (que um dia gerou inúmeras reproduções) em uma nova e última estampa preta que a devolve à paisagem das pedras. A pedra litográfica deixa de ser a matriz para se tornar a cópia.
“Meu trabalho investiga as interseções da geometria, da música e do simbolismo abstrato, concentrando-se nas conexões estruturais entre a harmonia musical e as formas geométricas. Ao examinar essas relações, revelo como os padrões da harmonia musical e da geometria sagrada correspondem uns aos outros, oferecendo uma visão da ressonância universal da forma.
A música e a geometria compartilham uma relação intrínseca. As estruturas da música, como os triângulos formados pelas tríades fundamentais, refletem a simplicidade e a elegância das relações harmônicas. A visualização de acordes musicais como formas geométricas demonstra a conexão direta entre a teoria musical e a estrutura geométrica, aprimorando a compreensão da harmonia nos contextos visual e auditivo.
O triângulo, como símbolo de equilíbrio e unidade, é fundamental para muitos sistemas abstratos e simbólicos. Na geometria sagrada, o triângulo equilátero representa o equilíbrio e a interconexão. Em meu trabalho, exploro como esses símbolos geométricos refletem verdades universais, com foco em sua ressonância dentro da forma e da estrutura.
Em minha série de aquarelas, a repetição de triângulos vai além da técnica e se torna um processo meditativo. Cada iteração aprofunda a contemplação das qualidades inerentes de equilíbrio e unidade do triângulo. Por meio dessa prática repetida, exploro o significado do triângulo como uma forma geométrica fundamental, tanto visual quanto conceitualmente.
Esse conjunto de trabalhos se concentra na relação entre padrões geométricos e harmonia musical, usando a abstração e a repetição para explorar as percepções mais profundas incorporadas em formas simples.”
Chiara Banfi
115 x 113 x 5 cm
Aquarela sobre papel algodão
Foto Vermelho“Meu trabalho investiga as interseções da geometria, da música e do simbolismo abstrato, concentrando-se nas conexões estruturais entre a harmonia musical e as formas geométricas. Ao examinar essas relações, revelo como os padrões da harmonia musical e da geometria sagrada correspondem uns aos outros, oferecendo uma visão da ressonância universal da forma.
A música e a geometria compartilham uma relação intrínseca. As estruturas da música, como os triângulos formados pelas tríades fundamentais, refletem a simplicidade e a elegância das relações harmônicas. A visualização de acordes musicais como formas geométricas demonstra a conexão direta entre a teoria musical e a estrutura geométrica, aprimorando a compreensão da harmonia nos contextos visual e auditivo.
O triângulo, como símbolo de equilíbrio e unidade, é fundamental para muitos sistemas abstratos e simbólicos. Na geometria sagrada, o triângulo equilátero representa o equilíbrio e a interconexão. Em meu trabalho, exploro como esses símbolos geométricos refletem verdades universais, com foco em sua ressonância dentro da forma e da estrutura.
Em minha série de aquarelas, a repetição de triângulos vai além da técnica e se torna um processo meditativo. Cada iteração aprofunda a contemplação das qualidades inerentes de equilíbrio e unidade do triângulo. Por meio dessa prática repetida, exploro o significado do triângulo como uma forma geométrica fundamental, tanto visual quanto conceitualmente.
Esse conjunto de trabalhos se concentra na relação entre padrões geométricos e harmonia musical, usando a abstração e a repetição para explorar as percepções mais profundas incorporadas em formas simples.”
Chiara Banfi
“Meu trabalho investiga as interseções da geometria, da música e do simbolismo abstrato, concentrando-se nas conexões estruturais entre a harmonia musical e as formas geométricas. Ao examinar essas relações, revelo como os padrões da harmonia musical e da geometria sagrada correspondem uns aos outros, oferecendo uma visão da ressonância universal da forma.
A música e a geometria compartilham uma relação intrínseca. As estruturas da música, como os triângulos formados pelas tríades fundamentais, refletem a simplicidade e a elegância das relações harmônicas. A visualização de acordes musicais como formas geométricas demonstra a conexão direta entre a teoria musical e a estrutura geométrica, aprimorando a compreensão da harmonia nos contextos visual e auditivo.
O triângulo, como símbolo de equilíbrio e unidade, é fundamental para muitos sistemas abstratos e simbólicos. Na geometria sagrada, o triângulo equilátero representa o equilíbrio e a interconexão. Em meu trabalho, exploro como esses símbolos geométricos refletem verdades universais, com foco em sua ressonância dentro da forma e da estrutura.
Em minha série de aquarelas, a repetição de triângulos vai além da técnica e se torna um processo meditativo. Cada iteração aprofunda a contemplação das qualidades inerentes de equilíbrio e unidade do triângulo. Por meio dessa prática repetida, exploro o significado do triângulo como uma forma geométrica fundamental, tanto visual quanto conceitualmente.
Esse conjunto de trabalhos se concentra na relação entre padrões geométricos e harmonia musical, usando a abstração e a repetição para explorar as percepções mais profundas incorporadas em formas simples.”
Chiara Banfi
134 x 50 x 5 cm
Aquarela sobre papel algodão
Foto Vermelho“Meu trabalho investiga as interseções da geometria, da música e do simbolismo abstrato, concentrando-se nas conexões estruturais entre a harmonia musical e as formas geométricas. Ao examinar essas relações, revelo como os padrões da harmonia musical e da geometria sagrada correspondem uns aos outros, oferecendo uma visão da ressonância universal da forma.
A música e a geometria compartilham uma relação intrínseca. As estruturas da música, como os triângulos formados pelas tríades fundamentais, refletem a simplicidade e a elegância das relações harmônicas. A visualização de acordes musicais como formas geométricas demonstra a conexão direta entre a teoria musical e a estrutura geométrica, aprimorando a compreensão da harmonia nos contextos visual e auditivo.
O triângulo, como símbolo de equilíbrio e unidade, é fundamental para muitos sistemas abstratos e simbólicos. Na geometria sagrada, o triângulo equilátero representa o equilíbrio e a interconexão. Em meu trabalho, exploro como esses símbolos geométricos refletem verdades universais, com foco em sua ressonância dentro da forma e da estrutura.
Em minha série de aquarelas, a repetição de triângulos vai além da técnica e se torna um processo meditativo. Cada iteração aprofunda a contemplação das qualidades inerentes de equilíbrio e unidade do triângulo. Por meio dessa prática repetida, exploro o significado do triângulo como uma forma geométrica fundamental, tanto visual quanto conceitualmente.
Esse conjunto de trabalhos se concentra na relação entre padrões geométricos e harmonia musical, usando a abstração e a repetição para explorar as percepções mais profundas incorporadas em formas simples.”
Chiara Banfi