Esta peça é feita de uma cortina de madeira velha tradicionalmente utilizada em Buenos Aires. Este tipo de cortina serve para fornecer sombra e segurança. Bacal cortou a cortina no formato da tampa de um piano Steinway. A peça é pendurada com a face interna da tampa voltada para o público. Bacal diz: “Gosto de como a peça relaciona som e luz. Normalmente, este tipo de cortina, quando semi-aberta, desenha linhas de luz nos cômodos das casas. Alguém pode ver como elas se movem pelo chão e pelas paredes com o passar do tempo. A música é duradoura, e a luz solar se move. Estou pensando no tempo não apenas de uma perspectiva musical, mas também do ponto de vista doméstico.”
200 x 145 cm
cortina de madeira
Foto VermelhoEsta peça é feita de uma cortina de madeira velha tradicionalmente utilizada em Buenos Aires. Este tipo de cortina serve para fornecer sombra e segurança. Bacal cortou a cortina no formato da tampa de um piano Steinway. A peça é pendurada com a face interna da tampa voltada para o público. Bacal diz: “Gosto de como a peça relaciona som e luz. Normalmente, este tipo de cortina, quando semi-aberta, desenha linhas de luz nos cômodos das casas. Alguém pode ver como elas se movem pelo chão e pelas paredes com o passar do tempo. A música é duradoura, e a luz solar se move. Estou pensando no tempo não apenas de uma perspectiva musical, mas também do ponto de vista doméstico.”
Uma figura está contemplando o espaço, com os dois pés apontando para trás e com um ar agradável e, ao mesmo tempo, desafiador atitude. A escultura faz referência à noção de povo dos “Antípodas”, o povo do outro lado, que era comum na Europa de meia-idade. Este exemplo de erro de tradução mostra como, na sociedade ocidental, a ideia do “outro” implica algum tipo de negatividade ou bizarrice. Os “Antípodos” série de esculturas mostra antípodas orgulhosos, eles representam a noção de que somos todos “outros”.
32 x 32,5 x 27 cm
Bronze e base de madeira
Foto VermelhoUma figura está contemplando o espaço, com os dois pés apontando para trás e com um ar agradável e, ao mesmo tempo, desafiador atitude. A escultura faz referência à noção de povo dos “Antípodas”, o povo do outro lado, que era comum na Europa de meia-idade. Este exemplo de erro de tradução mostra como, na sociedade ocidental, a ideia do “outro” implica algum tipo de negatividade ou bizarrice. Os “Antípodos” série de esculturas mostra antípodas orgulhosos, eles representam a noção de que somos todos “outros”.
Os alfabetos de radiofonia reconhecidos e utilizados internacionalmente surgiram a partir das duas guerras chamadas mundiais, no século passado. De caráter acrofônico (em que cada palavra representa sua letra inicial), esses alfabetos são utilizados sempre que há necessidade de diminuir ao máximo as probabilidades de mal-entendidos, nos casos em que a compreensão mútua de uma combinação de letras é crucial. Não é fácil encontrar vocábulos que possam ser pronunciados e decodificados em diversas línguas, e o chamado alfabeto Able Baker, criado pelas forças armadas estadunidenses em 1941 e adotado pela aviação civil após a segunda guerra dita grande, continha tal quantidade de sons específicos da língua inglesa que um outro alfabeto de soletração, chamado Ana Brazil, era usado na América Latina.
Atualmente, o mais utilizado é o alfabeto de soletração radiotelefônica internacional, também conhecido como alfabeto fonético da OTAN, o qual, a pesar da referência ao Atlântico Norte, é usado por empresas de aviação civil e radioamadores em todo o planeta. O alfabeto da OTAN, embora tenha partido de um reconhecimento da necessidade de encontrar sons comuns ao inglês, o francês e o espanhol, contém grande número de alusões à cultura anglo-saxônica. De Foxtrot e Golf a Whisky e Yankee. Ironicamente, talvez, até Julieta e Romeu (personagens que devem o desfecho trágico de sua história a uma falha de comunicação) estão incluídos na lista.
“Alfabeto fonético”, aqui apresentado em versão aplicada, é a proposta de um novo alfabeto de soletração formado por palavras cujo sentido e grafia são internacionais, embora sua pronúncia se adapte à fonética de cada língua e aos sons costumeiros de cada país. Algumas das palavras selecionadas, derivadas do grego ou do latim, são termos inicialmente científicos ou mitológicos que acabaram sendo usados cotidianamente (como Atlas ou Flora); outras são tão específicas de uma cultura ou geografia que tendem a ser usadas sempre que se precisa ou deseja nomear seus significados em qualquer idioma (como Harém ou Ninja); outras, ainda, parecem ter se tornado transnacionais devido à necessidade de serem reconhecidas por estrangeiros em qualquer lugar (como Camping ou Taxi).
69 x 500 x 6 cm
esmalte sintético sobre madeira freijó
Foto Edouard FraipontOs alfabetos de radiofonia reconhecidos e utilizados internacionalmente surgiram a partir das duas guerras chamadas mundiais, no século passado. De caráter acrofônico (em que cada palavra representa sua letra inicial), esses alfabetos são utilizados sempre que há necessidade de diminuir ao máximo as probabilidades de mal-entendidos, nos casos em que a compreensão mútua de uma combinação de letras é crucial. Não é fácil encontrar vocábulos que possam ser pronunciados e decodificados em diversas línguas, e o chamado alfabeto Able Baker, criado pelas forças armadas estadunidenses em 1941 e adotado pela aviação civil após a segunda guerra dita grande, continha tal quantidade de sons específicos da língua inglesa que um outro alfabeto de soletração, chamado Ana Brazil, era usado na América Latina.
Atualmente, o mais utilizado é o alfabeto de soletração radiotelefônica internacional, também conhecido como alfabeto fonético da OTAN, o qual, a pesar da referência ao Atlântico Norte, é usado por empresas de aviação civil e radioamadores em todo o planeta. O alfabeto da OTAN, embora tenha partido de um reconhecimento da necessidade de encontrar sons comuns ao inglês, o francês e o espanhol, contém grande número de alusões à cultura anglo-saxônica. De Foxtrot e Golf a Whisky e Yankee. Ironicamente, talvez, até Julieta e Romeu (personagens que devem o desfecho trágico de sua história a uma falha de comunicação) estão incluídos na lista.
“Alfabeto fonético”, aqui apresentado em versão aplicada, é a proposta de um novo alfabeto de soletração formado por palavras cujo sentido e grafia são internacionais, embora sua pronúncia se adapte à fonética de cada língua e aos sons costumeiros de cada país. Algumas das palavras selecionadas, derivadas do grego ou do latim, são termos inicialmente científicos ou mitológicos que acabaram sendo usados cotidianamente (como Atlas ou Flora); outras são tão específicas de uma cultura ou geografia que tendem a ser usadas sempre que se precisa ou deseja nomear seus significados em qualquer idioma (como Harém ou Ninja); outras, ainda, parecem ter se tornado transnacionais devido à necessidade de serem reconhecidas por estrangeiros em qualquer lugar (como Camping ou Taxi).
33 x 34 cm
Papel Canson recortado sobre retroprojetor
Foto VermelhoO vídeo criado por Robbio em 2011, emprega imagens de grades de ferro utilizadas em casas e edifícios, para tecer um comentário sobre a impossibilidade de permanência e de conciliação entre opostos.
6’ 10” – loop
vídeo – cor e som
Foto Still do vídeoO vídeo criado por Robbio em 2011, emprega imagens de grades de ferro utilizadas em casas e edifícios, para tecer um comentário sobre a impossibilidade de permanência e de conciliação entre opostos.
2,5 x 5,5 cm
uma moeda de um peso argentino e uma moeda de dois pesos argentinos entrelaçadas
Foto cortesia artistaSem título (cúpula) faz parte de uma série de imagens de cúpulas de edificações realizadas por Robbio, aonde a figura é interrompida pela ausência do cume. Com esse procedimento, Robbio distancia a figura de sua representação original, apontando para uma saída ao alto, como uma válvula de escape para a simbologia ancestral atreladas às cúpulas e domos.
180 x 100 cm
Impressão jato de tinta em papel hahnemuehle Bamboo 290g
Foto reproduçãoSem título (cúpula) faz parte de uma série de imagens de cúpulas de edificações realizadas por Robbio, aonde a figura é interrompida pela ausência do cume. Com esse procedimento, Robbio distancia a figura de sua representação original, apontando para uma saída ao alto, como uma válvula de escape para a simbologia ancestral atreladas às cúpulas e domos.
190 x 127,5 cm
impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel algodão
Foto VermelhoNas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.
45 x 45 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr e vidro jateado com areia
Foto Edouard FraipontNas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.
Imagem criada a partir da superposição de dois momentos diferentes de mapeamento dia/noite no globo terrestre. O título se refere ao tempo que a luz solar leva para chegar à Terra.
145 x 200 cm
mosquiteiro de alumínio cortado a laser
Foto cortesia artistaImagem criada a partir da superposição de dois momentos diferentes de mapeamento dia/noite no globo terrestre. O título se refere ao tempo que a luz solar leva para chegar à Terra.
A obra de Lia Chaia transita por diferentes suportes, como fotografia, vídeo, performance, instalação e intervenções urbanas. Entre as questões de seu interesse, estão as percepções e vivências do cotidiano, como a permanente tensão entre cultura e natureza, que integra um processo de reflexão sobre a maneira como a natureza vem sendo apropriada pelos padrões da cultura urbana. Chaia também se interessa por pensar e perceber como o corpo reage aos estímulos e rupturas do mundo contemporâneo.
134 x 60 x 3 cm
serigrafia sobre borracha, ilhós e verniz fosco
Foto VermelhoA obra de Lia Chaia transita por diferentes suportes, como fotografia, vídeo, performance, instalação e intervenções urbanas. Entre as questões de seu interesse, estão as percepções e vivências do cotidiano, como a permanente tensão entre cultura e natureza, que integra um processo de reflexão sobre a maneira como a natureza vem sendo apropriada pelos padrões da cultura urbana. Chaia também se interessa por pensar e perceber como o corpo reage aos estímulos e rupturas do mundo contemporâneo.
40 x 22 cm
Madeira e tira de borracha
Foto VermelhoAs tiras de Lia Chaia tratam da circulação em um ambiente hibrido, natural e urbano ao mesmo tempo. As tiras funcionam como dispositivo de camuflagem para dissimular o corpo na natureza.
dimensões variáveis
ampliação sobre canvas Daguerre e apliques metálicos (bailarinas)
Foto VermelhoAs tiras de Lia Chaia tratam da circulação em um ambiente hibrido, natural e urbano ao mesmo tempo. As tiras funcionam como dispositivo de camuflagem para dissimular o corpo na natureza.
As Máscaras de Chaia, feitas em madeira vermelha, camurça e paetês, são como carrancas com muitos olhos e funcionam como objetos de proteção. Chaia conta que as máscaras remetem à cultura árabe e, em especial, ao provérbio “meus olhos te protejam (ya aini).
“Os olhos se multiplicam para favorecer a vigília”, conta Chaia, que já trabalhou com o provérbio em desenhos e performances.
38 x 29 x 3,5 cm
Mdf e chapa de compensado, tinta esmalte para madeira, fita de camurça, paetês e metal
Foto Edouard FraipontAs Máscaras de Chaia, feitas em madeira vermelha, camurça e paetês, são como carrancas com muitos olhos e funcionam como objetos de proteção. Chaia conta que as máscaras remetem à cultura árabe e, em especial, ao provérbio “meus olhos te protejam (ya aini).
“Os olhos se multiplicam para favorecer a vigília”, conta Chaia, que já trabalhou com o provérbio em desenhos e performances.
Em Transfusão, canos de PVC e cabos de diferentes tons de vermelho, fazem menção não só a um circuito de veias humanas, mas também à arquitetura como algo vivo e proponente.
140 x 9 cm
Cabos de plásticos e borracha e tubo de PVC
Foto Ding MusaEm Transfusão, canos de PVC e cabos de diferentes tons de vermelho, fazem menção não só a um circuito de veias humanas, mas também à arquitetura como algo vivo e proponente.