280 x 415 x 6 cm
Pintura sobre seda
Foto cortesia artistaA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras e, aqui, foram fundidas em prata. Em Colher lambe colher a prata ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. O tamanho e o material das peças aproximam os objetos daqueles do uso cotidiano e tem o potencial de envolver o espectador – que poderia leva-las à boca – em sua malícia.
4 x 19 x 4 cm e 3,5 x 19 x 4 cm
Fundição em prata 833
Foto Edouard FraipontA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras e, aqui, foram fundidas em prata. Em Colher lambe colher a prata ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. O tamanho e o material das peças aproximam os objetos daqueles do uso cotidiano e tem o potencial de envolver o espectador – que poderia leva-las à boca – em sua malícia.
ESCADINHA faz parte do conjunto de trabalho de Gross que investigam as escadas como máquinas simples, que impõem esforço ao corpo para “atingir alturas desejadas pelo olhar”. As escadas nascem como instrumentos de guerra e, junto com as flechas e pedras, levaram os conflitos para além do solo. Essa ambivalência entre constituição simples e usos complexos está presente no organizar dos materiais que compõem ESCADINHA: o bronze, mais pesado, é amarrado de modo rudimentar sobre a peça de madeira, que se esforça para sustentar seu par.
63,7 x 4,5 cm
madeira e bronze
Foto Filipe BerndtESCADINHA faz parte do conjunto de trabalho de Gross que investigam as escadas como máquinas simples, que impõem esforço ao corpo para “atingir alturas desejadas pelo olhar”. As escadas nascem como instrumentos de guerra e, junto com as flechas e pedras, levaram os conflitos para além do solo. Essa ambivalência entre constituição simples e usos complexos está presente no organizar dos materiais que compõem ESCADINHA: o bronze, mais pesado, é amarrado de modo rudimentar sobre a peça de madeira, que se esforça para sustentar seu par.
160 x 120 x 2.5 cm
Pintura sobre seda
Foto cortesia artistaA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres de pau que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras nobres de mogno e foram dotadas de impulsos e desejos.
28 x 16 x 4 cm + 27 x 16 x 4 cm + 3,5 x 3,5 x 3,5 cm
Mogno entalhado e bola de ping-pong
Foto Filipe BerndtA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres de pau que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras nobres de mogno e foram dotadas de impulsos e desejos.
Entre os muitos objetos de pesquisa de Dora Longo Bahia está a investigação da violência como tema e como forma. A artista trabalha com as “más imagens”, aquelas que são desfocadas, danificadas ou erradas, muitas vezes vindas de pesquisas rápidas na internet ou de reproduções de baixa qualidade de obras conhecidas. Utilizando pintura, impressão, fotografia e vídeo, a artista cria contrastes entre imagens idílicas e a destruição dessas imagens.
Sua obra busca a tensão entre a superfície e o que está por baixo dela.
77,5 x 80 cm
Tinta acrílica sobre lona de caminhão
Foto Rafael AssefEntre os muitos objetos de pesquisa de Dora Longo Bahia está a investigação da violência como tema e como forma. A artista trabalha com as “más imagens”, aquelas que são desfocadas, danificadas ou erradas, muitas vezes vindas de pesquisas rápidas na internet ou de reproduções de baixa qualidade de obras conhecidas. Utilizando pintura, impressão, fotografia e vídeo, a artista cria contrastes entre imagens idílicas e a destruição dessas imagens.
Sua obra busca a tensão entre a superfície e o que está por baixo dela.
Neste trabalho os objetos evocam a presença do invisível. É possível imaginar, pela disposição dos desenhos, o corpo de duas pessoas sentadas nesses bancos desenhados a utilizarem esses outros objetos que os orbitam. Estes são objetos de uso religioso dos pretos velhos, mas que remetem, como não poderia deixar de ser, à cultura e aos costumes dos negros escravizados no Brasil.
O trabalho é feito com trapos de algodão cru, lápis e café, que utilizei para tingir o tecido. Com isso, temos uma construção que se vale de algumas das commodities mais reconhecidas do período da escravidão em terras brasileiras, algodão e açucar e, não por acaso, produtos que contam a história de meus antepassados que foram forçados a trabalhar em engenhos que tinham esses plantios. Ao mesmo tempo, o tecido de algodão também aponta para a sua utilização comum nas roupas dos pretos velhos e o café é, também, o que se oferta à essas entidades, de modo que, esse trabalho – que também possui o nome de alguns dos meus antepassados que foram escravizados, mesclados com alcunhas das entidades cultuadas, escritos em sua composição -, reúne o meu culto a essas divindades da Umbanda ao meu culto a minha própria ancestralidade, uma vez que essas duas linhagens fazem parte da mesma história, como um desdobramento da escravidão que, por seu caráter ao mesmo tempo mistico e genealógico, nos reconduz a potencia ancestral.
171 x 192 cm
Lápis e café sobre algodão cru
Foto Filipe BerndtNeste trabalho os objetos evocam a presença do invisível. É possível imaginar, pela disposição dos desenhos, o corpo de duas pessoas sentadas nesses bancos desenhados a utilizarem esses outros objetos que os orbitam. Estes são objetos de uso religioso dos pretos velhos, mas que remetem, como não poderia deixar de ser, à cultura e aos costumes dos negros escravizados no Brasil.
O trabalho é feito com trapos de algodão cru, lápis e café, que utilizei para tingir o tecido. Com isso, temos uma construção que se vale de algumas das commodities mais reconhecidas do período da escravidão em terras brasileiras, algodão e açucar e, não por acaso, produtos que contam a história de meus antepassados que foram forçados a trabalhar em engenhos que tinham esses plantios. Ao mesmo tempo, o tecido de algodão também aponta para a sua utilização comum nas roupas dos pretos velhos e o café é, também, o que se oferta à essas entidades, de modo que, esse trabalho – que também possui o nome de alguns dos meus antepassados que foram escravizados, mesclados com alcunhas das entidades cultuadas, escritos em sua composição -, reúne o meu culto a essas divindades da Umbanda ao meu culto a minha própria ancestralidade, uma vez que essas duas linhagens fazem parte da mesma história, como um desdobramento da escravidão que, por seu caráter ao mesmo tempo mistico e genealógico, nos reconduz a potencia ancestral.
Os Organoides que dão nome à exposição, são móbiles ameboides pintados à mão. Aqui, eles já não têm formas reconhecíveis, são peças de formato orgânico unidas por fios de aço, que dançam conforme o vento os atravessa. A reconstrução da mão de Lia Chaia pela ciência, levou a artista a celebrar o avanço das pesquisas que tornam natural o que é sintético, ou que sintetizaram o natural.
209 x 30 cm (4 peças)
MDF de 3mm, base acrílica, tinta esmalte acetinada e fio de aço
Foto VermelhoOs Organoides que dão nome à exposição, são móbiles ameboides pintados à mão. Aqui, eles já não têm formas reconhecíveis, são peças de formato orgânico unidas por fios de aço, que dançam conforme o vento os atravessa. A reconstrução da mão de Lia Chaia pela ciência, levou a artista a celebrar o avanço das pesquisas que tornam natural o que é sintético, ou que sintetizaram o natural.
Sources é uma série emblemática na produçµão de Gaviria, já que explora os limites do perceptível e as probabilidades de tornar visivel o invisível a partir de lógicas de tradução diversas.
A série é composta por ampliações analógicas de imagens de ondas de rádio emitidas há milhões de anos por quasares no espaço cósmico remoto. Supõe-se que essas ondas ocorreram no momento em que o universo vivia a sua infância.
Captados por telescópios de ondas, os indícios sonoros foram digitalizados e posteriormente convertidos em imagens bidimensionais com o apoio de Zsolt Paragi, Joint Institute for VLBI, e Sandor Frey, FOMI Satelite Geodetic Observatory.
42 x 34 cm
Impressão em gelatina de prata
Foto Andrés Ramírez GaviriaSources é uma série emblemática na produçµão de Gaviria, já que explora os limites do perceptível e as probabilidades de tornar visivel o invisível a partir de lógicas de tradução diversas.
A série é composta por ampliações analógicas de imagens de ondas de rádio emitidas há milhões de anos por quasares no espaço cósmico remoto. Supõe-se que essas ondas ocorreram no momento em que o universo vivia a sua infância.
Captados por telescópios de ondas, os indícios sonoros foram digitalizados e posteriormente convertidos em imagens bidimensionais com o apoio de Zsolt Paragi, Joint Institute for VLBI, e Sandor Frey, FOMI Satelite Geodetic Observatory.
74 x 19 cm cada / total 74 x 261 cm
Lápis de cor e corte a laser sobre papel John Purcel Bookwhite 315 gr
Foto Filipe BerndtQuatro relógios redondos, com ponteiros posicionados em ângulos retos, criam um quadrado dentro de círculos. A geometria enxuta da peça estabelece associações com fusos horários como espaços temporais e faz uma referência sutil à obra de Felix Gonzalez-Torres, “Perfect Lovers.”
60 x 60 cm
4 relógios montados em parede
Foto VermelhoQuatro relógios redondos, com ponteiros posicionados em ângulos retos, criam um quadrado dentro de círculos. A geometria enxuta da peça estabelece associações com fusos horários como espaços temporais e faz uma referência sutil à obra de Felix Gonzalez-Torres, “Perfect Lovers.”
Esta série de desenhos bordados é inspirada na teoria desenvolvida pelo dançarino, coreógrafo e arquiteto húngaro Rudolf Laban, considerado o fundador da dança moderna na Europa Central. Laban aprimorou a observação e a apreciação do movimento, criando um método para experimentar, descrever e documentar movimentos, tornando evidentes tanto suas implicações funcionais quanto expressivas.
A teoria de Laban serve como uma ferramenta para analisar e entender o movimento, explorando em maior profundidade as reações do corpo ao seu ambiente.
dimensões variáveis
Madeira, latão e tela de algodão bordada
Foto VermelhoEsta série de desenhos bordados é inspirada na teoria desenvolvida pelo dançarino, coreógrafo e arquiteto húngaro Rudolf Laban, considerado o fundador da dança moderna na Europa Central. Laban aprimorou a observação e a apreciação do movimento, criando um método para experimentar, descrever e documentar movimentos, tornando evidentes tanto suas implicações funcionais quanto expressivas.
A teoria de Laban serve como uma ferramenta para analisar e entender o movimento, explorando em maior profundidade as reações do corpo ao seu ambiente.
Esta série de desenhos bordados é inspirada na teoria desenvolvida pelo dançarino, coreógrafo e arquiteto húngaro Rudolf Laban, considerado o fundador da dança moderna na Europa Central. Laban aprimorou a observação e a apreciação do movimento, criando um método para experimentar, descrever e documentar movimentos, tornando evidentes tanto suas implicações funcionais quanto expressivas.
A teoria de Laban serve como uma ferramenta para analisar e entender o movimento, explorando em maior profundidade as reações do corpo ao seu ambiente.
dimensões variáveis
Madeira, latão e tela de algodão bordada
Foto VermelhoEsta série de desenhos bordados é inspirada na teoria desenvolvida pelo dançarino, coreógrafo e arquiteto húngaro Rudolf Laban, considerado o fundador da dança moderna na Europa Central. Laban aprimorou a observação e a apreciação do movimento, criando um método para experimentar, descrever e documentar movimentos, tornando evidentes tanto suas implicações funcionais quanto expressivas.
A teoria de Laban serve como uma ferramenta para analisar e entender o movimento, explorando em maior profundidade as reações do corpo ao seu ambiente.
“Para alguém que passou boa parte da vida em trânsito, como Andujar, a casa (yano ou xapono nas línguas yanomami) e, mais amplamente, a forma de organização social dos yanomami mostra-se um tema de interesse. Os xaponos são locais coletivos onde vivem mais de uma família. É dessa construção que partem várias trilhas que ligam a casa ao rio, à floresta, a outras comunidades vizinhas. A observação da flora local, o detalhamento das estruturas de cada elemento, folhas, fungos e troncos é parte da investigação da artista dos elementos da floresta que compõem tanto o dia a dia quanto o imaginário yanomami.
Esta obra foi produzida com filme infravermelho em uma câmera analógica. No Brasil, esse filme tinha sua venda controlada, sendo de uso restrito das forças armadas e alguns outros usos científicos específicos. Ao subverter esse uso tradicional do infravermelho, Andujar e outros fotógrafos experimentais do período propõem uma operação lúdica e poética em contraposição ao uso programático e funcional da tecnologia.”
Trecho de texto de Thais Rivitti para a exposição “Minha vida em dois mundos”, na Pinacoteca do Ceará.
102 x 68 cm
Filme infravermelho digitalizado em impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reprodução“Para alguém que passou boa parte da vida em trânsito, como Andujar, a casa (yano ou xapono nas línguas yanomami) e, mais amplamente, a forma de organização social dos yanomami mostra-se um tema de interesse. Os xaponos são locais coletivos onde vivem mais de uma família. É dessa construção que partem várias trilhas que ligam a casa ao rio, à floresta, a outras comunidades vizinhas. A observação da flora local, o detalhamento das estruturas de cada elemento, folhas, fungos e troncos é parte da investigação da artista dos elementos da floresta que compõem tanto o dia a dia quanto o imaginário yanomami.
Esta obra foi produzida com filme infravermelho em uma câmera analógica. No Brasil, esse filme tinha sua venda controlada, sendo de uso restrito das forças armadas e alguns outros usos científicos específicos. Ao subverter esse uso tradicional do infravermelho, Andujar e outros fotógrafos experimentais do período propõem uma operação lúdica e poética em contraposição ao uso programático e funcional da tecnologia.”
Trecho de texto de Thais Rivitti para a exposição “Minha vida em dois mundos”, na Pinacoteca do Ceará.
Em 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
77 x 54 cm
Resina acrílica e pó de grafite em banana papel artesanal de fibra. Suporte de ferro
Foto Filipe BerndtEm 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
As relações de poder inerentes aos materiais escolhidos por Komatsu constituem, frequentemente, a verdadeira matéria-prima utilizada em sua obra. Lusco-Fusco promove o encontro das precariedades do Drywall, com o efêmero das notícias. Com cortes e golpes, Komatsu irrompe as superfícies de seus quadros em abstrações geométricas ou gestuais, enquanto fragmentos de notícias sugerem representações do que poderia surgir ali. Enquanto seus títulos sugerem um lugar entre o dia e a noite, suas formas sugerem algo entre a figuração e a abstração.
49,5 x 56 x 3,5 cm
Tinta acrílica e corte sobre jornal colado em placa de drywall e Steel frame
Foto Filipe BerndtAs relações de poder inerentes aos materiais escolhidos por Komatsu constituem, frequentemente, a verdadeira matéria-prima utilizada em sua obra. Lusco-Fusco promove o encontro das precariedades do Drywall, com o efêmero das notícias. Com cortes e golpes, Komatsu irrompe as superfícies de seus quadros em abstrações geométricas ou gestuais, enquanto fragmentos de notícias sugerem representações do que poderia surgir ali. Enquanto seus títulos sugerem um lugar entre o dia e a noite, suas formas sugerem algo entre a figuração e a abstração.
“Os céus são tentativas de sintetizar paisagens construídas com os mais variados materiais encontrados nas ruas num espaço pictórico mais reduzido. A limitação espacial faz com que o raciocínio construtivo tenha que ser mais preciso e permite uma relação mais direta com o uso original do elemento que constitui a paisagem e sua nova função (como, por exemplo, uma toalha de banho que vira estrada). A encáustica atravessa a série e opera ora como uma chapa de cobre na qual podemos sulcar e gravar linhas, ora como uma pasta homogênea que se reporta aos céus nas suas múltiplas personalidades (verdes, azuis, lilases, cinzas, marrons). São pinturas que se fortalecem ao se vincularem entre si, mas que ao mesmo tempo dão margem para que outros céus apareçam e promovam novas tentativas construtivas de organização da paisagem e dos elementos variados que a constituem.”
Meia, 2024
55 x 47 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, bastão oleoso, encáustica, tecido de algodão, recorte de roupa, carvão e papel seda sobre madeirite montado em sarrafo de obra
Foto Vermelho“Os céus são tentativas de sintetizar paisagens construídas com os mais variados materiais encontrados nas ruas num espaço pictórico mais reduzido. A limitação espacial faz com que o raciocínio construtivo tenha que ser mais preciso e permite uma relação mais direta com o uso original do elemento que constitui a paisagem e sua nova função (como, por exemplo, uma toalha de banho que vira estrada). A encáustica atravessa a série e opera ora como uma chapa de cobre na qual podemos sulcar e gravar linhas, ora como uma pasta homogênea que se reporta aos céus nas suas múltiplas personalidades (verdes, azuis, lilases, cinzas, marrons). São pinturas que se fortalecem ao se vincularem entre si, mas que ao mesmo tempo dão margem para que outros céus apareçam e promovam novas tentativas construtivas de organização da paisagem e dos elementos variados que a constituem.”
Meia, 2024
Nesta série, Candiani se inspira nas qualidades matemáticas das danças tradicionais mexicanas. Utilizando a metodologia de notação coreográfica desenvolvida por Zacarías Segura Salinas e apresentada no livro Danzas Folklóricas de México, Candiani explora a codificação delineada no estudo de Segura Salinas, assim como as qualidades simbólicas do bordado em bastidor.
A peça é baseada na notação coreográfica da dança Los Acatlaxquis. Los Acatlaxquis é uma dança tradicional de Puebla, México, que simboliza o plantio e a colheita do milho. Os dançarinos, vestidos com trajes coloridos, carregam bastões e executam movimentos rítmicos que representam o trabalho no campo. Esta dança tem raízes pré-hispânicas e homenageia divindades agrícolas. É apresentada durante festividades locais, especialmente em Atlixco, durante o Huey Atlixcáyotl, uma celebração da identidade de Puebla.
15 cm Ø cada parte de 36
Bordados montados em bastidores de bambu
Foto cortesia artistaNesta série, Candiani se inspira nas qualidades matemáticas das danças tradicionais mexicanas. Utilizando a metodologia de notação coreográfica desenvolvida por Zacarías Segura Salinas e apresentada no livro Danzas Folklóricas de México, Candiani explora a codificação delineada no estudo de Segura Salinas, assim como as qualidades simbólicas do bordado em bastidor.
A peça é baseada na notação coreográfica da dança Los Acatlaxquis. Los Acatlaxquis é uma dança tradicional de Puebla, México, que simboliza o plantio e a colheita do milho. Os dançarinos, vestidos com trajes coloridos, carregam bastões e executam movimentos rítmicos que representam o trabalho no campo. Esta dança tem raízes pré-hispânicas e homenageia divindades agrícolas. É apresentada durante festividades locais, especialmente em Atlixco, durante o Huey Atlixcáyotl, uma celebração da identidade de Puebla.
O painel luminoso vermelho de LED, Figurantes (2016), de Carmela Gross, se assemelha aos tantos que se encontram usualmente em bares, lojas e postos de gasolina com anúncios. Só que aqui, ao invés de produtos e serviços, o painel apresenta um cortejo insólito de dúbias figuras. São aquelas listadas por Marx, em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852), como membros da Sociedade 10 de Dezembro, constituída de biscateiros, arrivistas, herdeiros arruinados, vagabundos e desocupados de toda ordem: batedores de carteira, ex-presidiários, vigaristas, rufiões decadentes e muitos outros… O resgate luminoso deste grupo peculiar de ativistas políticos, estampado no painel de LED montado pela artista, reatualiza outros grupos que vieram na esteira deste, e aponta para tantos mais em circulação nas cidades contemporâneas.
114 x 233 x 9,5 cm
Painel de LED
Foto VermelhoO painel luminoso vermelho de LED, Figurantes (2016), de Carmela Gross, se assemelha aos tantos que se encontram usualmente em bares, lojas e postos de gasolina com anúncios. Só que aqui, ao invés de produtos e serviços, o painel apresenta um cortejo insólito de dúbias figuras. São aquelas listadas por Marx, em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852), como membros da Sociedade 10 de Dezembro, constituída de biscateiros, arrivistas, herdeiros arruinados, vagabundos e desocupados de toda ordem: batedores de carteira, ex-presidiários, vigaristas, rufiões decadentes e muitos outros… O resgate luminoso deste grupo peculiar de ativistas políticos, estampado no painel de LED montado pela artista, reatualiza outros grupos que vieram na esteira deste, e aponta para tantos mais em circulação nas cidades contemporâneas.
Prólogo (Siete Campanas) é uma série de esculturas sonoras que exploram como a presença da natureza ressoa em ambientes urbanos e extraurbanos.
Candiani capturou as paisagens sonoras de locais chave de diferentes geografias, como rios e colinas, integrando-as na obra. Um motivo recorrente na prática da artista, a trombeta, serve como um amplificador metafórico para as mensagens que a natureza transmite. A instalação apresenta sete sinos de vime intricadamente entrelaçados, posicionados a uma altura que convida os visitantes a habitá-los momentaneamente. A obra promove uma conexão entre as formas do som e as da natureza, incentivando uma experiência de escuta atenta.
Prólogo também presta homenagem ao conhecimento artesanal, refletido em seus materiais. As formas dos sinos evocam sementes, fungos ou organismos microscópicos, simbolizando as inúmeras entidades que coexistem conosco em nosso mundo, paisagens e cidades. As Campanas são um convite para refinar nossa percepção auditiva.
dimensões variáveis
Tecido de vime, alto-falantes, player, composição de paisagem sonora
Foto VermelhoPrólogo (Siete Campanas) é uma série de esculturas sonoras que exploram como a presença da natureza ressoa em ambientes urbanos e extraurbanos.
Candiani capturou as paisagens sonoras de locais chave de diferentes geografias, como rios e colinas, integrando-as na obra. Um motivo recorrente na prática da artista, a trombeta, serve como um amplificador metafórico para as mensagens que a natureza transmite. A instalação apresenta sete sinos de vime intricadamente entrelaçados, posicionados a uma altura que convida os visitantes a habitá-los momentaneamente. A obra promove uma conexão entre as formas do som e as da natureza, incentivando uma experiência de escuta atenta.
Prólogo também presta homenagem ao conhecimento artesanal, refletido em seus materiais. As formas dos sinos evocam sementes, fungos ou organismos microscópicos, simbolizando as inúmeras entidades que coexistem conosco em nosso mundo, paisagens e cidades. As Campanas são um convite para refinar nossa percepção auditiva.