Em sua série de pinturas denominadas Fuga (2019), Dora Longo Bahia propõe experiências de Realidade Aumentada onde uma pintura leva a outra por meio do uso de um aplicativo que revela imagens encobertas.
Fuga (Sujeito) apresenta-se como uma pincelada vermelha que, por meio do aplicativo “Fuga por Dora Longo Bahia” (IOS e Android) é substituída pelo vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
dimensões variáveis
Tinta acrílica sobre parede e vídeo com som estéreo experimentado por meio de realidade aumentada
Foto Edouard FraipontEm sua série de pinturas denominadas Fuga (2019), Dora Longo Bahia propõe experiências de Realidade Aumentada onde uma pintura leva a outra por meio do uso de um aplicativo que revela imagens encobertas.
Fuga (Sujeito) apresenta-se como uma pincelada vermelha que, por meio do aplicativo “Fuga por Dora Longo Bahia” (IOS e Android) é substituída pelo vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
280 x 210 x 18 cm
Tinta acrílica sobre tela
Foto Studio Ivan Argote25 x 19 cm
nanquim sobre papelão
Foto Vermelho80 x 60 x 0,5 cm
documentos cortados a laser emoldurados e folha
de cobre sobre placa de melamina
80 x 60 x 0,5 cm
documentos cortados a laser emoldurados e folha
de cobre sobre placa de melamina
80 x 60 x 0,5 cm
documentos cortados a laser emoldurados e folha
de cobre sobre placa de melamina
Na série Mamarracho, rabiscos são desenhados, digitalizados, ampliados 1000 vezes e depois pintados em telas brancas. As linhas pretas atravessam aleatoriamente a tela, fluindo para a parede em peças de madeira, tornando essas obras imagens-objetos híbridos que simulam uma pichação sobre uma tela em branco.
Os Mamarrachos se relacionam com o vídeo Retouch (2008), onde, em uma ação ficcional para a câmera, vemos Argote pintando com tinta spray preta duas pinturas de Piet Mondrian no Centre Pompidou.
166 x 175 x 6 cm
Acrílica sobre tela e madeira
Foto Studio Iván Argote ©Na série Mamarracho, rabiscos são desenhados, digitalizados, ampliados 1000 vezes e depois pintados em telas brancas. As linhas pretas atravessam aleatoriamente a tela, fluindo para a parede em peças de madeira, tornando essas obras imagens-objetos híbridos que simulam uma pichação sobre uma tela em branco.
Os Mamarrachos se relacionam com o vídeo Retouch (2008), onde, em uma ação ficcional para a câmera, vemos Argote pintando com tinta spray preta duas pinturas de Piet Mondrian no Centre Pompidou.
Uma figura está contemplando o espaço, com os dois pés apontando para trás e com um ar agradável e, ao mesmo tempo, desafiador atitude. A escultura faz referência à noção de povo dos “Antípodas”, o povo do outro lado, que era comum na Europa de meia-idade. Este exemplo de erro de tradução mostra como, na sociedade ocidental, a ideia do “outro” implica algum tipo de negatividade ou bizarrice. Os “Antípodos” série de esculturas mostra antípodas orgulhosos, eles representam a noção de que somos todos “outros”.
32 x 32,5 x 27 cm
Bronze e base de madeira
Foto VermelhoUma figura está contemplando o espaço, com os dois pés apontando para trás e com um ar agradável e, ao mesmo tempo, desafiador atitude. A escultura faz referência à noção de povo dos “Antípodas”, o povo do outro lado, que era comum na Europa de meia-idade. Este exemplo de erro de tradução mostra como, na sociedade ocidental, a ideia do “outro” implica algum tipo de negatividade ou bizarrice. Os “Antípodos” série de esculturas mostra antípodas orgulhosos, eles representam a noção de que somos todos “outros”.
Francisco de Orellana (Trujillo, Extremadura; 1511 – c. entre o rio Amazonas e Orinoco, novembro de 1546), foi um explorador, conquistador e corregedor espanhol na época da colonização hispânica na América. Participou da conquista do Império Inca e, posteriormente, da descoberta do Rio Amazonas. Foi nomeado governador em várias cidades, também foi considerado um dos mais ricos conquistadores de sua época. Em 1535, participou da pacificação e fundação de Portoviejo, onde ocupou os cargos de terceiro tenente, prefeito comum e vice-governador. Em 1537 fundou a cidade de Guayaquil, que havia sido destruída por índios nativos em várias ocasiões e realojada por diferentes colonos espanhóis. No ano seguinte, recebeu o título de vice-governador de Guayaquil. Depois de terminar a reconstrução da cidade, partiu para Quito e, juntamente com Gonzalo Pizarro, organizou uma expedição que terminaria com a descoberta do grande rio. Depois de sobreviver à viagem pelo rio, partiu de volta à Espanha onde foi acusado de traição por acusações de Pizarro. Após ser absolvido, organizou outra expedição, mas não obteve sucessos. Por esta razão, se dedicou à pirataria e voltou para o rio Amazonas, onde juntamente com a maioria de sua tripulação, morreram sem uma localização específica ao longo da foz do rio.
160 x 160 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Pearl 310 gr
Foto ReproduçãoFrancisco de Orellana (Trujillo, Extremadura; 1511 – c. entre o rio Amazonas e Orinoco, novembro de 1546), foi um explorador, conquistador e corregedor espanhol na época da colonização hispânica na América. Participou da conquista do Império Inca e, posteriormente, da descoberta do Rio Amazonas. Foi nomeado governador em várias cidades, também foi considerado um dos mais ricos conquistadores de sua época. Em 1535, participou da pacificação e fundação de Portoviejo, onde ocupou os cargos de terceiro tenente, prefeito comum e vice-governador. Em 1537 fundou a cidade de Guayaquil, que havia sido destruída por índios nativos em várias ocasiões e realojada por diferentes colonos espanhóis. No ano seguinte, recebeu o título de vice-governador de Guayaquil. Depois de terminar a reconstrução da cidade, partiu para Quito e, juntamente com Gonzalo Pizarro, organizou uma expedição que terminaria com a descoberta do grande rio. Depois de sobreviver à viagem pelo rio, partiu de volta à Espanha onde foi acusado de traição por acusações de Pizarro. Após ser absolvido, organizou outra expedição, mas não obteve sucessos. Por esta razão, se dedicou à pirataria e voltou para o rio Amazonas, onde juntamente com a maioria de sua tripulação, morreram sem uma localização específica ao longo da foz do rio.
Cada escultura da série Shadows de Iván Argote é composta por folhas de aço que se sobrepõem a diferentes palavras cortadas a laser, formando hinos através esse acúmulo. Frases que poderiam estar em cartazes de protesto se misturam com revelações afetivas, atenuando a linha entre a sensibilidade e a racionalidade.
127 x 90 x 45 cm
Aço cortado a laser, haste roscada, arruelas e parafusos
Foto VermelhoCada escultura da série Shadows de Iván Argote é composta por folhas de aço que se sobrepõem a diferentes palavras cortadas a laser, formando hinos através esse acúmulo. Frases que poderiam estar em cartazes de protesto se misturam com revelações afetivas, atenuando a linha entre a sensibilidade e a racionalidade.
Esta série toma como ponto de partida o livro Raça e Classe no Brasil, produzido pela Columbia University em parceria com a Unesco e publicado em 1952. O estudo utiliza fotografias em sua metodologia de pesquisa, apresentando aos participantes fotografias de pessoas de várias raças e convidando-os a analisar as pessoas retratadas de acordo com seis atributos: riqueza, beleza, inteligência, religiosidade, honestidade e aptidão para o trabalho. As respostas são levadas em consideração pelo estudo, que começa a estabelecer tipologias raciais, a fim de identificar manifestações racistas recorrentes e seus critérios, além de buscar uma possível gênese estrutural para o racismo brasileiro. O estudo publicado não inclui as fotografias utilizadas no processo de pesquisa e manifesta certo fascínio pelo mito do Brasil como bastião da democracia racial. O projeto foi realizado em quatro cidades: São Luis (MA), Imperatriz (MA), Ilheus (BA) e São Paulo (SP), convidando as pessoas a irem a um estúdio para assumir personagens e representar reações e sentimentos diante da câmera. As várias experiências são apresentadas individualmente acompanhadas de linhas de palavras retiradas do livro de 1952.
120 x 410 cm (fotos) / 737 cm (textos)
impressão UV sobre placa de papelão Falconboard 16 mm
Foto VermelhoEsta série toma como ponto de partida o livro Raça e Classe no Brasil, produzido pela Columbia University em parceria com a Unesco e publicado em 1952. O estudo utiliza fotografias em sua metodologia de pesquisa, apresentando aos participantes fotografias de pessoas de várias raças e convidando-os a analisar as pessoas retratadas de acordo com seis atributos: riqueza, beleza, inteligência, religiosidade, honestidade e aptidão para o trabalho. As respostas são levadas em consideração pelo estudo, que começa a estabelecer tipologias raciais, a fim de identificar manifestações racistas recorrentes e seus critérios, além de buscar uma possível gênese estrutural para o racismo brasileiro. O estudo publicado não inclui as fotografias utilizadas no processo de pesquisa e manifesta certo fascínio pelo mito do Brasil como bastião da democracia racial. O projeto foi realizado em quatro cidades: São Luis (MA), Imperatriz (MA), Ilheus (BA) e São Paulo (SP), convidando as pessoas a irem a um estúdio para assumir personagens e representar reações e sentimentos diante da câmera. As várias experiências são apresentadas individualmente acompanhadas de linhas de palavras retiradas do livro de 1952.
O Novo Testamento fornece dois relatos da genealogia de Jesus, um no Evangelho de Mateus e outro no Evangelho de Lucas. Mateus começa com Abraão, enquanto Lucas começa com Adão. A genealogia de Mateus é consideravelmente mais complexa que a de Lucas, além de ser abertamente esquemática. Nicolás Robbio lida com a mitologia em torno da genealogia de Cristo para desenvolver sua Genealogia de Lucas [Genealogia de Lucas], um sistema esquemático de peças de alumínio sobrepostas, cercadas por linhas pretas que definem seus perímetros. Além de fazer referência aos retábulos de várias partes que narram histórias religiosas, o aspecto reflexivo do trabalho de Robbio sugere uma espécie de espelho para o espectador, e suas múltiplas partes sugerem uma multiplicidade de possíveis narrativas e conexões com nossa genealogia pessoal, de alguma forma unindo todos que se veem lá na mesma descendência, em uma história única.
40 x 140 cm
Tinta automotiva preta fosca e base de primer sobre placas de alumínio
Foto Ana PigossoO Novo Testamento fornece dois relatos da genealogia de Jesus, um no Evangelho de Mateus e outro no Evangelho de Lucas. Mateus começa com Abraão, enquanto Lucas começa com Adão. A genealogia de Mateus é consideravelmente mais complexa que a de Lucas, além de ser abertamente esquemática. Nicolás Robbio lida com a mitologia em torno da genealogia de Cristo para desenvolver sua Genealogia de Lucas [Genealogia de Lucas], um sistema esquemático de peças de alumínio sobrepostas, cercadas por linhas pretas que definem seus perímetros. Além de fazer referência aos retábulos de várias partes que narram histórias religiosas, o aspecto reflexivo do trabalho de Robbio sugere uma espécie de espelho para o espectador, e suas múltiplas partes sugerem uma multiplicidade de possíveis narrativas e conexões com nossa genealogia pessoal, de alguma forma unindo todos que se veem lá na mesma descendência, em uma história única.
“Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiar o momento de protesto e uníssono – quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tania Candiani
310 x 140 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
Foto cortesia artista“Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiar o momento de protesto e uníssono – quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tania Candiani
Eclipse de um Sonho (2018), de Nicolás Robbio, se inspira no poema O Primeiro Sonho, de Sor Juana Inés de la Cruz, onde a autora capta a busca pela luz do conhecimento através de uma viagem que apela ao filosófico e ao sensível. Esta busca torna-se para Sor Juana um ideal proibido que ela persegue até alcançá-lo. A proposta de Robbio é uma obra arquitetônica que evoca o paradoxo do “dentro” e do “fora”, do que percebemos a partir do que podemos ver e do que não somos, da memória coletiva passada e presente. A parede cilíndrica, construída com tijolos dispostos em treliça, permite ver parcialmente o interior, mas não permite a entrada.
Eclipse de um Sonho é uma obra onde o simbólico e o arquitetônico se entrelaçam para construir um objeto paradoxal. A forma materializada do símbolo retratado tem a peculiaridade de mostrar tanto o interior quanto o exterior simultaneamente, diferenciados apenas por seus acabamentos: um dos lados está pintado de branco e o outro permanece com sua materialidade bruta. Colocando os tijolos em forma de malha, permite ao espectador ver através de ambos os lados, brincando com a ideia de público e privado, permissão e bloqueio, com o que pode ser visto e com o que pode ser sabido.
300 x 920 x 400 cm
tijolos, cimento e tinta branca
Foto VermelhoEclipse de um Sonho é uma obra onde o simbólico e o arquitetônico se entrelaçam para construir um objeto paradoxal. A forma materializada do símbolo retratado tem a peculiaridade de mostrar tanto o interior quanto o exterior simultaneamente, diferenciados apenas por seus acabamentos: um dos lados está pintado de branco e o outro permanece com sua materialidade bruta. Colocando os tijolos em forma de malha, permite ao espectador ver através de ambos os lados, brincando com a ideia de público e privado, permissão e bloqueio, com o que pode ser visto e com o que pode ser sabido.
Eclipse de um Sonho é uma obra onde o simbólico e o arquitetônico se entrelaçam para construir um objeto paradoxal. A forma materializada do símbolo retratado tem a peculiaridade de mostrar tanto o interior quanto o exterior simultaneamente, diferenciados apenas por seus acabamentos: um dos lados está pintado de branco e o outro permanece com sua materialidade bruta. Colocando os tijolos em forma de malha, permite ao espectador ver através de ambos os lados, brincando com a ideia de público e privado, permissão e bloqueio, com o que pode ser visto e com o que pode ser sabido.
300 x 920 x 400 cm
tijolos, cimento e tinta branca
Foto VermelhoEclipse de um Sonho é uma obra onde o simbólico e o arquitetônico se entrelaçam para construir um objeto paradoxal. A forma materializada do símbolo retratado tem a peculiaridade de mostrar tanto o interior quanto o exterior simultaneamente, diferenciados apenas por seus acabamentos: um dos lados está pintado de branco e o outro permanece com sua materialidade bruta. Colocando os tijolos em forma de malha, permite ao espectador ver através de ambos os lados, brincando com a ideia de público e privado, permissão e bloqueio, com o que pode ser visto e com o que pode ser sabido.