Correspondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
20 x 20 cm
rótulo de cerveja dobrado montado em acrílico
Foto Rafael AssefCorrespondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
Correspondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
20 x 20 cm
rótulo de cerveja dobrado montado em acrílico
Foto Rafael AssefCorrespondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
Correspondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
20 x 20 cm
rótulo de cerveja dobrado montado em acrílico
Foto Rafael AssefCorrespondência para Juan Manuel Perdomo é uma série baseada em uma estratégia que começou como um jogo de bar em 2007 e tem-se transformado em obsessão. É um corpo crescente de rótulos de cerveja dobrados, sem cortes e sem misturar marcas. Correspondência é uma tentativa cotidiana de produzir dobras que permitam que outros sentidos se inscrevam em um universo limitado de sinais conhecidos.
As obras da série Da parte pelo todo são desenvolvidas por Cinthia Marcelle desde 2014, e são compostas por conjuntos de objetos com pinturas estratégicas em tinta látex branca. São objetos comuns, ligados ao mundo da construção civil e a seus processos de trabalho, como pás, baldes, peneiras, espátulas e bandejas de pintura. A tinta é aplicada manualmente nas peças, a fim de criar zonas delimitadas dentro dos objetos, que estabelecem relações entre figura e fundo, cheio e vazio, adição e subtração, presença e ausência, visível e oculto. Não são, no entanto, gestos ilusionistas: as peças tratam da identificação imediata de seus componentes por quem as vê, evitando a comoção e o êxtase no confronto com as obras. As peças são formadas por relações didáticas que articulam signos presentes na cultura global dentro de movimentos que evitam uma relação sedativa ou nirvânica com o objeto de arte. As obras de Marcelle são calculadas para o estritamente necessário, elevando emoções a emoções críticas e à reflexão.
96 x 23 x 4,5 cm cada - políptico composto por 5 peças
tinta acrílica fosca sobre pás
Foto Edouard FraipontAs obras da série Da parte pelo todo são desenvolvidas por Cinthia Marcelle desde 2014, e são compostas por conjuntos de objetos com pinturas estratégicas em tinta látex branca. São objetos comuns, ligados ao mundo da construção civil e a seus processos de trabalho, como pás, baldes, peneiras, espátulas e bandejas de pintura. A tinta é aplicada manualmente nas peças, a fim de criar zonas delimitadas dentro dos objetos, que estabelecem relações entre figura e fundo, cheio e vazio, adição e subtração, presença e ausência, visível e oculto. Não são, no entanto, gestos ilusionistas: as peças tratam da identificação imediata de seus componentes por quem as vê, evitando a comoção e o êxtase no confronto com as obras. As peças são formadas por relações didáticas que articulam signos presentes na cultura global dentro de movimentos que evitam uma relação sedativa ou nirvânica com o objeto de arte. As obras de Marcelle são calculadas para o estritamente necessário, elevando emoções a emoções críticas e à reflexão.
Os alfabetos de radiofonia reconhecidos e utilizados internacionalmente surgiram a partir das duas guerras chamadas mundiais, no século passado. De caráter acrofônico (em que cada palavra representa sua letra inicial), esses alfabetos são utilizados sempre que há necessidade de diminuir ao máximo as probabilidades de mal-entendidos, nos casos em que a compreensão mútua de uma combinação de letras é crucial. Não é fácil encontrar vocábulos que possam ser pronunciados e decodificados em diversas línguas, e o chamado alfabeto Able Baker, criado pelas forças armadas estadunidenses em 1941 e adotado pela aviação civil após a segunda guerra dita grande, continha tal quantidade de sons específicos da língua inglesa que um outro alfabeto de soletração, chamado Ana Brazil, era usado na América Latina.
Atualmente, o mais utilizado é o alfabeto de soletração radiotelefônica internacional, também conhecido como alfabeto fonético da OTAN, o qual, a pesar da referência ao Atlântico Norte, é usado por empresas de aviação civil e radioamadores em todo o planeta. O alfabeto da OTAN, embora tenha partido de um reconhecimento da necessidade de encontrar sons comuns ao inglês, o francês e o espanhol, contém grande número de alusões à cultura anglo-saxônica. De Foxtrot e Golf a Whisky e Yankee. Ironicamente, talvez, até Julieta e Romeu (personagens que devem o desfecho trágico de sua história a uma falha de comunicação) estão incluídos na lista.
“Alfabeto fonético”, aqui apresentado em versão aplicada, é a proposta de um novo alfabeto de soletração formado por palavras cujo sentido e grafia são internacionais, embora sua pronúncia se adapte à fonética de cada língua e aos sons costumeiros de cada país. Algumas das palavras selecionadas, derivadas do grego ou do latim, são termos inicialmente científicos ou mitológicos que acabaram sendo usados cotidianamente (como Atlas ou Flora); outras são tão específicas de uma cultura ou geografia que tendem a ser usadas sempre que se precisa ou deseja nomear seus significados em qualquer idioma (como Harém ou Ninja); outras, ainda, parecem ter se tornado transnacionais devido à necessidade de serem reconhecidas por estrangeiros em qualquer lugar (como Camping ou Taxi).
69 x 500 x 6 cm
esmalte sintético sobre madeira freijó
Foto Edouard FraipontOs alfabetos de radiofonia reconhecidos e utilizados internacionalmente surgiram a partir das duas guerras chamadas mundiais, no século passado. De caráter acrofônico (em que cada palavra representa sua letra inicial), esses alfabetos são utilizados sempre que há necessidade de diminuir ao máximo as probabilidades de mal-entendidos, nos casos em que a compreensão mútua de uma combinação de letras é crucial. Não é fácil encontrar vocábulos que possam ser pronunciados e decodificados em diversas línguas, e o chamado alfabeto Able Baker, criado pelas forças armadas estadunidenses em 1941 e adotado pela aviação civil após a segunda guerra dita grande, continha tal quantidade de sons específicos da língua inglesa que um outro alfabeto de soletração, chamado Ana Brazil, era usado na América Latina.
Atualmente, o mais utilizado é o alfabeto de soletração radiotelefônica internacional, também conhecido como alfabeto fonético da OTAN, o qual, a pesar da referência ao Atlântico Norte, é usado por empresas de aviação civil e radioamadores em todo o planeta. O alfabeto da OTAN, embora tenha partido de um reconhecimento da necessidade de encontrar sons comuns ao inglês, o francês e o espanhol, contém grande número de alusões à cultura anglo-saxônica. De Foxtrot e Golf a Whisky e Yankee. Ironicamente, talvez, até Julieta e Romeu (personagens que devem o desfecho trágico de sua história a uma falha de comunicação) estão incluídos na lista.
“Alfabeto fonético”, aqui apresentado em versão aplicada, é a proposta de um novo alfabeto de soletração formado por palavras cujo sentido e grafia são internacionais, embora sua pronúncia se adapte à fonética de cada língua e aos sons costumeiros de cada país. Algumas das palavras selecionadas, derivadas do grego ou do latim, são termos inicialmente científicos ou mitológicos que acabaram sendo usados cotidianamente (como Atlas ou Flora); outras são tão específicas de uma cultura ou geografia que tendem a ser usadas sempre que se precisa ou deseja nomear seus significados em qualquer idioma (como Harém ou Ninja); outras, ainda, parecem ter se tornado transnacionais devido à necessidade de serem reconhecidas por estrangeiros em qualquer lugar (como Camping ou Taxi).
Em NoiteDia, Cinthia Marcelle propõe uma contagem do tempo a partir da seleção de materiais: tecido, tinta, sarrafo e cadarço. O trabalho é formado por 12 módulos com 6 camadas de tecido industrialmente estampado com 60 listras pretas sobre fundo branco. As listras pretas são cobertas pela tinta branca. A mesma medida linear de listras cobertas é rebatida com o cadarço preto que cobre segmentos de sarrafos que se acumulam gradualmente sobre cada módulo. O movimento do relógio de Marcelle reflete o tempo do labor empregado na realização manual de cada peça em operações de subtração e adição.
222 x 475 x 6 cm
tecido, tinta serigráfica, sarrafo, cadarço
Foto Edouard FraipontEm NoiteDia, Cinthia Marcelle propõe uma contagem do tempo a partir da seleção de materiais: tecido, tinta, sarrafo e cadarço. O trabalho é formado por 12 módulos com 6 camadas de tecido industrialmente estampado com 60 listras pretas sobre fundo branco. As listras pretas são cobertas pela tinta branca. A mesma medida linear de listras cobertas é rebatida com o cadarço preto que cobre segmentos de sarrafos que se acumulam gradualmente sobre cada módulo. O movimento do relógio de Marcelle reflete o tempo do labor empregado na realização manual de cada peça em operações de subtração e adição.
Verdade ou Desafio parte de uma fotografia de um triângulo incrustado na terra. A forma gira às vezes desacelerando, mas nunca parando. O movimento lembra o da garrafa do jogo que intitula a obra, ou o de uma bússola desequilibrada. O vídeo foi construído a partir de um software, criado pelo artista e programador Pedro Veneroso, que animou a fotografia fazendo-a girar sobre seu eixo. O desenho sonoro foi feito por Pedro Durães. Em determinado momento, uma sombra projeta-se em vídeo sobre a imagem. A sombra pode ser entendida como sendo a do espectador que passa a ser incluído no jogo, e que pode optar entre a verdade ou o desafio, a ordem ou a desordem. Após a passagem da sombra, o triângulo inverte seu sentido de rotação, “É uma inversão física, sugestiva de mistura e movimento não hierárquico de pessoas e materiais”, como escreveu Stephanie Straine, curadora da exposição “The Family in Disorder: Truh or Dare”, apresentada por Marcelle no Modern Art Oxford (MAO), em 2018. O som do vídeo envolve as salas da exposição e estabelece a circularidade da montagem: aquela da alteração das listras em contagem de tempo, a que desestrutura o desenho de figura humana e a da novidade convergida naquilo que já foi visto.
6' loop
vídeo – cor e som estéreo, formato 4:3
Foto still do vídeoVerdade ou Desafio parte de uma fotografia de um triângulo incrustado na terra. A forma gira às vezes desacelerando, mas nunca parando. O movimento lembra o da garrafa do jogo que intitula a obra, ou o de uma bússola desequilibrada. O vídeo foi construído a partir de um software, criado pelo artista e programador Pedro Veneroso, que animou a fotografia fazendo-a girar sobre seu eixo. O desenho sonoro foi feito por Pedro Durães. Em determinado momento, uma sombra projeta-se em vídeo sobre a imagem. A sombra pode ser entendida como sendo a do espectador que passa a ser incluído no jogo, e que pode optar entre a verdade ou o desafio, a ordem ou a desordem. Após a passagem da sombra, o triângulo inverte seu sentido de rotação, “É uma inversão física, sugestiva de mistura e movimento não hierárquico de pessoas e materiais”, como escreveu Stephanie Straine, curadora da exposição “The Family in Disorder: Truh or Dare”, apresentada por Marcelle no Modern Art Oxford (MAO), em 2018. O som do vídeo envolve as salas da exposição e estabelece a circularidade da montagem: aquela da alteração das listras em contagem de tempo, a que desestrutura o desenho de figura humana e a da novidade convergida naquilo que já foi visto.
O conjunto de frottages da série Secession: The Tempest faz parte de um projeto criado para um livro de artista de Cinthia Marcelle, publicado em paralelo a exposição “Dust never sleeps”, realizada pela artista na Secession, em Viena. As imagens foram feitas a partir de folhas dobradas de papel, do mesmo tamanho das páginas da publicação, criando uma espécie de livro dentro do livro.
Composto por 21 capítulos, o projeto constrói uma narrativa deste gesto de dobrar papel. É uma relação entre o que é está o que não está presente, já que as frottages depende de um referente tangível.
33 x 27 cm (cada parte de 3)
Frottage sobre papel
Foto Edouard FraipontO conjunto de frottages da série Secession: The Tempest faz parte de um projeto criado para um livro de artista de Cinthia Marcelle, publicado em paralelo a exposição “Dust never sleeps”, realizada pela artista na Secession, em Viena. As imagens foram feitas a partir de folhas dobradas de papel, do mesmo tamanho das páginas da publicação, criando uma espécie de livro dentro do livro.
Composto por 21 capítulos, o projeto constrói uma narrativa deste gesto de dobrar papel. É uma relação entre o que é está o que não está presente, já que as frottages depende de um referente tangível.