A Vermelho apresenta Rotações Infinitas, a quinta exposição individual de Ana Maria Tavares na galeria. Na exposição a artista apresenta uma série de novos trabalhos que tem como eixo central o conceito de rotação de arquiteturas autorais criando um diálogo com os arquitetos Adolf Loos (1870–1933), Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969) e Oscar Niemeyer (1907-2012).
Porém, ao contrário dos arquitetos citados, que herdam os postulados contra o ornamento, Tavares, a partir do seu trabalho, afirma a presença do ornamento na arquitetura modernista. A artista mantém como estratégia na sua produção a investigação das relações entre arte e arquitetura, natureza e artifício; e ornamento e funcionalidade.
Na Sala Antonio de projeção, a Vermelho apresenta os vídeos Rotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), e Utopias Desviantes II (da série Hieróglifos Sociais), ambos realizados como modelações digitais por Tavares em 2015.
“O conjunto de trabalhos apresentado em Rotações Infinitas parte de uma vontade recorrente em minha produção de apontar para o fato de que apesar de esforços em direção a um purismo programático no campo da arquitetura modernista, essa nunca conseguiu eliminar o ornamento,” diz Ana Maria Tavares. Ela questiona o manifesto Ornamento e Crime, de Adolf Loos (1910), aonde o arquiteto determina uma arquitetura moderna travestida de um purismo que se associa às intolerâncias raciais e de classe.
Dezoito anos depois do Manifesto de Loos, a Alemanha da República de Weimar comissionou de Ludwig Mies van der Rohe a direção artística e a construção de todas as seções da participação alemã na Exposição Internacional de Barcelona de 1929, que incluía o Pavilhão Barcelona. Considerado um marco da arquitetura moderna, o pavilhão deveria representar o espírito de uma nova era para a Alemanha do Pós I Guerra Mundial, uma nação democrática, próspera e culturalmente progressiva. Mies desenhou uma estrutura de espaço contínuo que borrava os limites entre interior e exterior. Como o edifício não deveria abrigar exposições, mas servir apenas como passagem, os materiais escolhidos por Mies eram exóticos e tratavam a edificação como sua própria exposição: as paredes eram feitas de pedras de alta qualidade, como o ônix dourado e o mármore verde da ilha de Tino, na Grécia. Além de serem usados como transparências, os vidros eram tingidos de cinza, verde e branco. Oito colunas cruciformes cromadas refletiam e multiplicavam todo o espaço dentro de si.
Tavares observa que o ornamento execrado pelos modernistas se desliza da forma para os materiais que substituem os adornos artesanais e prostéticos, mesmo que dentro da dinâmica das formas industriais. A artista coloca em cheque o fato de tais materiais serem em si decorativos, assim ornamentais e, por tanto, contaminadas dentro da ótica asséptica difundida por Loos.
A Vermelho apresenta Rotações Infinitas, a quinta exposição individual de Ana Maria Tavares na galeria. Na exposição a artista apresenta uma série de novos trabalhos que tem como eixo central o conceito de rotação de arquiteturas autorais criando um diálogo com os arquitetos Adolf Loos (1870–1933), Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969) e Oscar Niemeyer (1907-2012).
Porém, ao contrário dos arquitetos citados, que herdam os postulados contra o ornamento, Tavares, a partir do seu trabalho, afirma a presença do ornamento na arquitetura modernista. A artista mantém como estratégia na sua produção a investigação das relações entre arte e arquitetura, natureza e artifício; e ornamento e funcionalidade.
Na Sala Antonio de projeção, a Vermelho apresenta os vídeos Rotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), e Utopias Desviantes II (da série Hieróglifos Sociais), ambos realizados como modelações digitais por Tavares em 2015.
“O conjunto de trabalhos apresentado em Rotações Infinitas parte de uma vontade recorrente em minha produção de apontar para o fato de que apesar de esforços em direção a um purismo programático no campo da arquitetura modernista, essa nunca conseguiu eliminar o ornamento,” diz Ana Maria Tavares. Ela questiona o manifesto Ornamento e Crime, de Adolf Loos (1910), aonde o arquiteto determina uma arquitetura moderna travestida de um purismo que se associa às intolerâncias raciais e de classe.
Dezoito anos depois do Manifesto de Loos, a Alemanha da República de Weimar comissionou de Ludwig Mies van der Rohe a direção artística e a construção de todas as seções da participação alemã na Exposição Internacional de Barcelona de 1929, que incluía o Pavilhão Barcelona. Considerado um marco da arquitetura moderna, o pavilhão deveria representar o espírito de uma nova era para a Alemanha do Pós I Guerra Mundial, uma nação democrática, próspera e culturalmente progressiva. Mies desenhou uma estrutura de espaço contínuo que borrava os limites entre interior e exterior. Como o edifício não deveria abrigar exposições, mas servir apenas como passagem, os materiais escolhidos por Mies eram exóticos e tratavam a edificação como sua própria exposição: as paredes eram feitas de pedras de alta qualidade, como o ônix dourado e o mármore verde da ilha de Tino, na Grécia. Além de serem usados como transparências, os vidros eram tingidos de cinza, verde e branco. Oito colunas cruciformes cromadas refletiam e multiplicavam todo o espaço dentro de si.
Tavares observa que o ornamento execrado pelos modernistas se desliza da forma para os materiais que substituem os adornos artesanais e prostéticos, mesmo que dentro da dinâmica das formas industriais. A artista coloca em cheque o fato de tais materiais serem em si decorativos, assim ornamentais e, por tanto, contaminadas dentro da ótica asséptica difundida por Loos.























Foto Edouard Fraipont
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Kozo 110 gr e bordado com filamentos metálicos.
Foto Vermelho
Pedras de Travertino aparecem na série Skena in aqua (Micropaisagens), de 2018, como fotografias bordadas com filamentos metálicos que evidenciam as impurezas das superfícies das pedras resultantes de seu processo de formação. Esse material “contaminado” traz em si memória – na forma de fósseis de ramos e folhas encravados em sua constituição – e imperfeição – com espaços ocos e com depósito de materiais em bandas mais ou menos paralelas criadas pela ação da água em contato com a rocha. O Travertino carrega a história da arquitetura: é usado a milhares de anos, da Roma Antiga até os dias de hoje. Foi uma das pedras mais utilizadas na arquitetura modernista.
100 x 120 x 20 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Kozo 110 gr e bordado com filamentos metálicos.
Foto VermelhoPedras de Travertino aparecem na série Skena in aqua (Micropaisagens), de 2018, como fotografias bordadas com filamentos metálicos que evidenciam as impurezas das superfícies das pedras resultantes de seu processo de formação. Esse material “contaminado” traz em si memória – na forma de fósseis de ramos e folhas encravados em sua constituição – e imperfeição – com espaços ocos e com depósito de materiais em bandas mais ou menos paralelas criadas pela ação da água em contato com a rocha. O Travertino carrega a história da arquitetura: é usado a milhares de anos, da Roma Antiga até os dias de hoje. Foi uma das pedras mais utilizadas na arquitetura modernista.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Kozo 110 gr e bordado com filamentos metálicos.
Foto Galeria Vermelho
100 x 120 x 20 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Kozo 110 gr e bordado com filamentos metálicos.
Foto Galeria Vermelho [:pt]Pedras de Travertino aparecem na série Skena in aqua (Micropaisagens), de 2018, como fotografias bordadas com filamentos metálicos que evidenciam as impurezas das superfícies das pedras resultantes de seu processo de formação. Esse material “contaminado” traz em si memória - na forma de fósseis de ramos e folhas encravados em sua constituição – e imperfeição – com espaços ocos e com depósito de materiais em bandas mais ou menos paralelas criadas pela ação da água em contato com a rocha. O Travertino carrega a história da arquitetura: é usado a milhares de anos, da Roma Antiga até os dias de hoje. Foi uma das pedras mais utilizadas na arquitetura modernista.[:en]Travertino rock formation appear in the series Skena in aqua (Microlandscapes), 2018. Photographs of the rock, of the marble family, are embroidered by Tavares with metallic filaments revealing the impurities resulting from their formation process. This "contaminated" material carries in itself the memory in the form of fossils of branches, leaves and imperfections. These are embedded in the deposits of materials in more or less parallel bands created by the action of water in contact with the rock over time. Travertino contains the history of architecture in itself: it has been used for thousands of years, from Ancient Rome to the present day. It was also one of the most used stones in modernist architecture.[:]Foto Edouard Fraipont
Na sala 1 da galeria, Tavares estabelece um diálogo com Mies van der Rohe e o Pavilão Barcelona de sua autoria. Tavares expõe uma série de trabalhos que conjugam alguns dos materiais usados por van der Rohe com gestos, materiais e formas costumazes da produção da artista.
Na sala 1 da galeria, Tavares estabelece um diálogo com Mies van der Rohe e o Pavilão Barcelona de sua autoria. Tavares expõe uma série de trabalhos que conjugam alguns dos materiais usados por van der Rohe com gestos, materiais e formas costumazes da produção da artista.
Foto Edouard Fraipont
Mármore, aço inox, alumínio
Foto Galeria Vermelho
A obra Barcelona (Antigodlin), de 2018, mostra um campo pictórico alongado e modular composto por Travertino, mármore Verde Guatemala e por uma placa de aço inox frisado furta-cor. A depender do ponto de visão do observador, por conta de um volume angular acrescentado pela artista, a peça se torna pequena e sucinta ou se revela em sua horizontalidade expandida. O título faz referência ao Pavilhão Barcelona de Mies van der Rohe e a algo que está oblíquo ou, algo que está em oposição a Deus. A peça é um elogio ao ornamento.
61 x 305 x 20 cm
Mármore, aço inox, alumínio
Foto Galeria VermelhoA obra Barcelona (Antigodlin), de 2018, mostra um campo pictórico alongado e modular composto por Travertino, mármore Verde Guatemala e por uma placa de aço inox frisado furta-cor. A depender do ponto de visão do observador, por conta de um volume angular acrescentado pela artista, a peça se torna pequena e sucinta ou se revela em sua horizontalidade expandida. O título faz referência ao Pavilhão Barcelona de Mies van der Rohe e a algo que está oblíquo ou, algo que está em oposição a Deus. A peça é um elogio ao ornamento.
Mármore, aço inox, acrílico, plástico, alumínio, madeira, sistema de iluminação.
Foto Edouard Fraipont
Em Fotogrametria Hemisférica (Barcelona/São Paulo), 2018, Tavares cria uma conexão entre a Barcelona do prédio de Mies van der Rohe e a cidade aonde ela mesma vive e trabalha.
Unindo materiais como o Travertino, chapas frisadas de aço inox de cores cambiantes e mármore verde, a artista cria campos pictóricos que propõe uma rotação entre as obras de van der Rohe, de Niemeyer e a sua. Além da organização modular característica de alguns de seus trabalhos, Tavares incrustou no mármore verde diversas lentes por onde se pode ver retroiluminados, planos da Oca que o arquiteto Oscar Niemeyer projetou para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
71 x 304 x 8 cm
Mármore, aço inox, acrílico, plástico, alumínio, madeira, sistema de iluminação.
Foto Edouard FraipontEm Fotogrametria Hemisférica (Barcelona/São Paulo), 2018, Tavares cria uma conexão entre a Barcelona do prédio de Mies van der Rohe e a cidade aonde ela mesma vive e trabalha.
Unindo materiais como o Travertino, chapas frisadas de aço inox de cores cambiantes e mármore verde, a artista cria campos pictóricos que propõe uma rotação entre as obras de van der Rohe, de Niemeyer e a sua. Além da organização modular característica de alguns de seus trabalhos, Tavares incrustou no mármore verde diversas lentes por onde se pode ver retroiluminados, planos da Oca que o arquiteto Oscar Niemeyer projetou para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Mármore, aço inox, acrílico, plástico, alumínio, madeira, sistema de iluminação.
Foto Edouard Fraipont
Mármore, aço inox, acrílico, plástico, alumínio, madeira, sistema de iluminação.
Foto Edouard FraipontAço inox, vidro, borracha e alumínio.
Foto Edouard Fraipont
As colunas que Mies van der Rohe concebeu para o Pavilhão Barcelona reverberam em Paisagens Mudas (Janela para Mies), 2018, composta por uma moldura frisada em aço inox que circunda uma composição de duas chapas de vidro – como nos jogos de transparências do Pavilhão Barcelona – e duas peças de chapas frisadas de aço inox. O inox multiplica a modulação cruciforme das colunas em uma planificação vertical a qual espelha e fragmenta seu entorno de maneira caleidoscópica com seus múltiplos ângulos.
147 x 215 x 8 cm
Aço inox, vidro, borracha e alumínio.
Foto Edouard FraipontAs colunas que Mies van der Rohe concebeu para o Pavilhão Barcelona reverberam em Paisagens Mudas (Janela para Mies), 2018, composta por uma moldura frisada em aço inox que circunda uma composição de duas chapas de vidro – como nos jogos de transparências do Pavilhão Barcelona – e duas peças de chapas frisadas de aço inox. O inox multiplica a modulação cruciforme das colunas em uma planificação vertical a qual espelha e fragmenta seu entorno de maneira caleidoscópica com seus múltiplos ângulos.
Aço inox.
Foto Marc do Nascimento
O olhar de Tavares para a obra de Mies van der Rohe está presente em Disjunção Colunar (para Mies), obra que passa a fazer parte de um conjunto de trabalhos que têm a coluna como eixo de diálogo entre a produção da artista e de arquitetos como Oscar Niemeyer e Lina Bo Bardi.
Disjunção Colunar (para Mies) reproduz uma das 8 colunas em aço inox do Pavilhão Barcelona, porém com 150 cm de altura, medida de referência para cortes de plantas baixa de arquitetura.
150 x 23 x 23 cm
Aço inox.
Foto Marc do NascimentoO olhar de Tavares para a obra de Mies van der Rohe está presente em Disjunção Colunar (para Mies), obra que passa a fazer parte de um conjunto de trabalhos que têm a coluna como eixo de diálogo entre a produção da artista e de arquitetos como Oscar Niemeyer e Lina Bo Bardi.
Disjunção Colunar (para Mies) reproduz uma das 8 colunas em aço inox do Pavilhão Barcelona, porém com 150 cm de altura, medida de referência para cortes de plantas baixa de arquitetura.
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
61 x 78 x 17 cm
Mármore Foto Galeria Vermelho [:pt]Em Empenas Cegas. Ainda Loos (da série Condomínios), 2018, Tavares continua o diálogo com o arquiteto Adolf Loos, iniciado na exposição Atlântica Moderna: Puros e Negros, realizada em 2014 no Museu Vale. Em 1927, o arquiteto modernista checo Adolf Loos (1870 –1933) desenvolveu um projeto nunca realizado para a residência da cantora e bailarina afro-americana Josephine Baker (1906 –1975). O projeto partia de uma reforma rigorosa sobre duas casas existentes em uma esquina da Avenue Bugeaud, em Paris. A residência, que seria adornada em seu exterior por listras horizontais de mármore branco e preto, teria janelas fundas e pequenas para oferecer privacidade a sua ilustre moradora e para, como apreciava Loos, manter a atenção no interior da construção. No centro do prédio, estaria uma piscina que rasgaria dois andares da edificação, tendo vitrines em seu andar inferior propiciando aos convidados da artista observar seu corpo rompendo as águas. Em Empenas Cegas, Ana Maria Tavares cria módulos angulados em mármore Striatto Olympo, de procedência Bulgara, cuja matéria sedimentada faz lembrar as listras da fachada da casa Baker. Os polígonos de Empena Cega são como múltiplas visões da fachada do projeto de Loos. As formas também podem ser vistas como positivos moldados a partir das estreitas janelas da residência, que nunca foram pensadas para dar uma visão ao longe, mas sim, irromper a visão que procurasse escapar do ambiente ilibado de Loos.[:en]In the series Empenas Cegas, Ainda Loos (da série Condomínios) (Blind Guards, Still Loos (from the Condo series)), 2018, Tavares continues to dialogue with architect Adolf Loos - a dialogue she initiated in the exhibition Atlântica Moderna: Puros e Negros, held in 2014 at the Vale Museum in Vitoria, ES, Brazil. In 1927, the Czech modernist architect Adolf Loos (1870-1933) developed a project never realized for the residence of the African-American singer and dancer Josephine Baker (1906 -1975). The project was based on a strict renovation of two existing houses on a corner of Avenue Bugeaud in Paris. The residence would show an exterior with horizontal stripes of white and black marble, with small, deep windows to offer privacy to its illustrious inhabitant and, as Loos favored, to keep the attention inside the building. In the center of the building there would be a swimming pool that would cut through two stories of the construction, having vitrines on its lower floor allowing the guests of the artist to watch her body break the waters. In Empenas Cegas, Tavares creates angled modules using Striatto Olympo marble of Bulgarian origin. The sedimented layers in this kind of marble resemble the stripes of the façade of Loos’ Baker house. The polygons of Empenas Cegas are like multiple views of the façade of Loos’ project. The shapes can also be seen as positives shaped from the narrow windows of the residence which were never meant to offer a view out, but rather to break the vision that sought to escape Loos's unblemished surroundings. [:]Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Impressão digital em vinil espelhado, montado em placa de alumínio composto e perfil de alumínio.
Foto Galeria Vermelho
Rotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), 2015, é um ambiente 3D onde um espaço ficcional é construído para comentar sobre a vida utópica e mecânica imaginada pelo modernismo, a partir da obra de Piranesi, mas que revela um mundo perdido abissal. Em Airshaft, a ideia é reproduzir um mundo que respira inquieto e que se quebra constantemente em uma perspectiva espelhada e fragmentada.Rotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), 2015, é um ambiente 3D onde um espaço ficcional é construído para comentar sobre a vida utópica e mecânica imaginada pelo modernismo, a partir da obra de Piranesi, mas que revela um mundo perdido abissal. Em Airshaft, a ideia é reproduzir um mundo que respira inquieto e que se quebra constantemente em uma perspectiva espelhada e fragmentada.
234 x 475 x 54 cm
Impressão digital em vinil espelhado, montado em placa de alumínio composto e perfil de alumínio.
Foto Galeria VermelhoRotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), 2015, é um ambiente 3D onde um espaço ficcional é construído para comentar sobre a vida utópica e mecânica imaginada pelo modernismo, a partir da obra de Piranesi, mas que revela um mundo perdido abissal. Em Airshaft, a ideia é reproduzir um mundo que respira inquieto e que se quebra constantemente em uma perspectiva espelhada e fragmentada.Rotação Infinita: Invenzione para Piranesi (da série Airshaft), 2015, é um ambiente 3D onde um espaço ficcional é construído para comentar sobre a vida utópica e mecânica imaginada pelo modernismo, a partir da obra de Piranesi, mas que revela um mundo perdido abissal. Em Airshaft, a ideia é reproduzir um mundo que respira inquieto e que se quebra constantemente em uma perspectiva espelhada e fragmentada.
Aço inox, mármore e alumínio.
Foto Galeria Vermelho
82 x 128 x 8 cm
Aço inox, mármore e alumínio.
Foto Galeria VermelhoFoto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
35 x 80 x 2,5 cm cada parte de 2 [each part of 2]
Impressão UV sobre vidro, espelho e borracha Foto Galeria Vermelho [:pt]Na série Eclipse (Hieróglifos sociais) (2011), projeções da estrutura da arquitetura da Oca a transformam em um corpo de luz e sombra através da impressão das imagens sobre vidro e espelho.[:en]In the Eclipse series (Social hieroglyphs) (2011), projections of the architecture of the Oca building are transformed into a body of lights and shadows through the layered printing of images on glass and mirrors.[:]Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308 gr, montado com acrílico e alumínio.
Foto Edouard Fraipont
136 x 240 x 2,5 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308 gr, montado com acrílico e alumínio.
Foto Edouard FraipontFoto Edouard Fraipont
Foto Still do vídeo
20’ (loop)
Vídeo, cor, sem som Foto Still do vídeoFoto Edouard Fraipont
Foto Still do vídeo
12’54’’ (loop)
Vídeo, cor, com som Foto Still do vídeo [:pt]Utopias Desviantes II (da série Hieróglifos Sociais), de 2015, explora o interior da Oca de Oscar Niemeyer com manipulações digitais que fazem uso de rebatimentos especulares múltiplos, que geram, segundo a artista, uma arquitetura desviante que cede lugar a uma visão de mundo em abismo. A série Hieróglifos Sociais propõe uma reflexão crítica acerca do legado modernista brasileiro a partir da releitura da arquitetura da Oca. Com esse procedimento, Tavares cria um universo desviante, contaminado, ao mesmo tempo em que simula oferecer a possibilidade de retomada à ordem racional, plantada na idealização do mundo modernista.[:en]Deviating Utopias II (from the Social Hieroglyphs series), from 2015, explores the interior of Oscar Niemeyer’s Oca with digital manipulations that make use of multiple specular refutations, which generate, according to Ana Maria Tavares, a deviant architecture that gives way to a vision of the world in abyss. The series Social Hieroglyphics proposes a critical reflection on the Brazilian modernist legacy from the re-interpretation of the architecture of the Oca. With this procedure, Tavares creates a deviant, contaminated universe, at the same time that it simulates an offer of possibility of resumption to the rational order, planted in the idealization of the modernist world.[:]