Simultaneamente às aberturas das exposições individuais de Ana Maria Tavares e Marcelo Cidade, no dia 23 de outubro de 2008, a Galeria Vermelho tem o prazer de comunicar a inauguração do projeto CÍCERA, espaço dedicado a programas de residência artística e de ateliês.
O CÍCERA está localizada no número 364, da Rua Mina Gerais. Contígua ao prédio da Vermelho, a casa que abriga o CÍCERA foi adquirida em 2007 pela família da artista Chiara Banfi. Para criar o projeto, os Banfi, em parceria com os diretores da Vermelho, Eliana Finkelstein e Eduardo Brandão, convidaram o artista mexicano radicado no Brasil, Héctor Zamora por conta sua grande experiência com projetos de intervenção urbana, como Paracaidista (2004), criado para o Museu de Arte Carrilo Gil (Cidade do México/México), ou a intervenção Praia Recanto das Crianças (2006), criada em São Vicente (SP).
Zamora montou sua bancada de trabalho na sala 3 Galeria Vermelho. Inicialmente, o artista e seu assistente Mauro Nagase, fizeram um levantamento das medidas da casa, e criaram, a partir dele, uma maquete em escala manejável 1:10 que funcionou como uma ferramenta para desenvolver o projeto. Durante um ano, Zamora trabalhou na maquete e acompanhou a construção, convivendo intensamente com as mudanças que passo a passo foram se configurando. Nesse período, visitantes das exposições da Vermelho puderam não só acompanhar os desdobramentos e transformações do projeto, mas também opinar e conversar com o artista sobre o que estava sendo feito. Gradualmente esculpida, a maquete se transformou em um novo trabalho e poderá ser vista na exposição que ocupará o CÍCERA até o dia 20 de dezembro de 2008.
Composto por três ateliês e por áreas externas comuns, o CÍCERA possui espaços flexíveis que podem ser modificados de acordo com as necessidades e desejos de seus futuros habitantes, criando uma situação arquitetônica transitória passível de transformações. Com esse intuito, os espaços e suas delimitações, foram divididos em níveis interligados por escadas e portas, e não por paredes.
Uma das principais questões que permeou o projeto foi o aproveitamento de energia natural. No CÍCERA buscou-se otimizar ao máximo os recursos naturais disponíveis. A água pluvial, por exemplo, passa por um sistema de captação e filtragem e reaproveitamento; a ventilação flui naturalmente por entre os tetos e portas de vidro; o aquecimento da água é feito por coletores de energia solar; a iluminação artificial não é necessária durante o dia, pois todos os espaços contam com amplas janelas e entradas de luz que criam ambientes claros e translúcidos. À noite, as luzes artificiais iluminam ao máximo com o mínimo de energia elétrica. Para facilitar os deslocamentos no espaço, Zamora convidou o designer Francisco Jimenez para desenvolver os módulos das três cozinhas, e os jardins foram pensados em parceria com o artista Fernando Limberger.
Para a inauguração do CÍCERA foi aberta uma passagem que dá acesso à sala 3 da Vermelho. Até o dia 20 de dezembro os visitantes poderão visitar a casa que acomodará várias instalações que guardam a mesma idéia de flexibilidade dada por Zamora aos espaços da casa. Poderão ser vistos trabalhos do grupo SUPERFLEX, João Loureiro, Daniel Senise, André Komatsu, Carla Zaccagnini, além de um vasto detalhamento acerca da reforma.
Simultaneamente às aberturas das exposições individuais de Ana Maria Tavares e Marcelo Cidade, no dia 23 de outubro de 2008, a Galeria Vermelho tem o prazer de comunicar a inauguração do projeto CÍCERA, espaço dedicado a programas de residência artística e de ateliês.
O CÍCERA está localizada no número 364, da Rua Mina Gerais. Contígua ao prédio da Vermelho, a casa que abriga o CÍCERA foi adquirida em 2007 pela família da artista Chiara Banfi. Para criar o projeto, os Banfi, em parceria com os diretores da Vermelho, Eliana Finkelstein e Eduardo Brandão, convidaram o artista mexicano radicado no Brasil, Héctor Zamora por conta sua grande experiência com projetos de intervenção urbana, como Paracaidista (2004), criado para o Museu de Arte Carrilo Gil (Cidade do México/México), ou a intervenção Praia Recanto das Crianças (2006), criada em São Vicente (SP).
Zamora montou sua bancada de trabalho na sala 3 Galeria Vermelho. Inicialmente, o artista e seu assistente Mauro Nagase, fizeram um levantamento das medidas da casa, e criaram, a partir dele, uma maquete em escala manejável 1:10 que funcionou como uma ferramenta para desenvolver o projeto. Durante um ano, Zamora trabalhou na maquete e acompanhou a construção, convivendo intensamente com as mudanças que passo a passo foram se configurando. Nesse período, visitantes das exposições da Vermelho puderam não só acompanhar os desdobramentos e transformações do projeto, mas também opinar e conversar com o artista sobre o que estava sendo feito. Gradualmente esculpida, a maquete se transformou em um novo trabalho e poderá ser vista na exposição que ocupará o CÍCERA até o dia 20 de dezembro de 2008.
Composto por três ateliês e por áreas externas comuns, o CÍCERA possui espaços flexíveis que podem ser modificados de acordo com as necessidades e desejos de seus futuros habitantes, criando uma situação arquitetônica transitória passível de transformações. Com esse intuito, os espaços e suas delimitações, foram divididos em níveis interligados por escadas e portas, e não por paredes.
Uma das principais questões que permeou o projeto foi o aproveitamento de energia natural. No CÍCERA buscou-se otimizar ao máximo os recursos naturais disponíveis. A água pluvial, por exemplo, passa por um sistema de captação e filtragem e reaproveitamento; a ventilação flui naturalmente por entre os tetos e portas de vidro; o aquecimento da água é feito por coletores de energia solar; a iluminação artificial não é necessária durante o dia, pois todos os espaços contam com amplas janelas e entradas de luz que criam ambientes claros e translúcidos. À noite, as luzes artificiais iluminam ao máximo com o mínimo de energia elétrica. Para facilitar os deslocamentos no espaço, Zamora convidou o designer Francisco Jimenez para desenvolver os módulos das três cozinhas, e os jardins foram pensados em parceria com o artista Fernando Limberger.
Para a inauguração do CÍCERA foi aberta uma passagem que dá acesso à sala 3 da Vermelho. Até o dia 20 de dezembro os visitantes poderão visitar a casa que acomodará várias instalações que guardam a mesma idéia de flexibilidade dada por Zamora aos espaços da casa. Poderão ser vistos trabalhos do grupo SUPERFLEX, João Loureiro, Daniel Senise, André Komatsu, Carla Zaccagnini, além de um vasto detalhamento acerca da reforma.