A Vermelho apresenta Caçamba, nova exposição individual de Meia, que ocupa os dois andares da galeria com pinturas e esculturas. A mostra dá continuidade à pesquisa do artista sobre a cidade como paisagem em transformação, explorando relações entre materialidade, espaço urbano e memória. A partir de fragmentos coletados em deslocamentos pela cidade, Meia articula imagem e objeto em trabalhos que expandem o campo da pintura, propondo reflexões sobre tempo, circulação e permanência.
Texto completo aqui
A Vermelho apresenta Caçamba, nova exposição individual de Meia, que ocupa os dois andares da galeria com pinturas e esculturas. A mostra dá continuidade à pesquisa do artista sobre a cidade como paisagem em transformação, explorando relações entre materialidade, espaço urbano e memória. A partir de fragmentos coletados em deslocamentos pela cidade, Meia articula imagem e objeto em trabalhos que expandem o campo da pintura, propondo reflexões sobre tempo, circulação e permanência.
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Isopor, saco de lixo, papelão, madeirite, fibra de vidro, tinta serigráfica, pedras semi-preciosas, ripas de madeira, papel vegetal colorido e grampos
Foto Vermelho
Em Montanha mágica (2025), um vulcão feito de fibra se assemelha a um bolo de festa coberto de confeitos (que aqui são pedras semipreciosas) e gira sobre sua base, tal como em uma vitrine. O gesto dociliza a potência brutal do vulcão, tornando-o doméstico.
150 x 103 x 89 cm
Isopor, saco de lixo, papelão, madeirite, fibra de vidro, tinta serigráfica, pedras semi-preciosas, ripas de madeira, papel vegetal colorido e grampos
Foto VermelhoEm Montanha mágica (2025), um vulcão feito de fibra se assemelha a um bolo de festa coberto de confeitos (que aqui são pedras semipreciosas) e gira sobre sua base, tal como em uma vitrine. O gesto dociliza a potência brutal do vulcão, tornando-o doméstico.
tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, papel de caixa de ovo, papel sulfite colorido, forro de colchão, carvão, bastão oleoso, pigmento dourado, tinta spray, isopor reciclado, arame e pastel seco sobre madeiras encontradas montadas em ripas
Foto Filipe Berndt
As pinturas de Meia são pautadas por uma vontade tridimensional. Os elementos que as constituem são carregados de significados que, juntos, compõem ideias ligadas ao tempo, à memória e ao acúmulo cultural. São alegorias, portanto. Meia as define como carros alegóricos que foram achatados. Em Caçamba, essa vontade tridimensional se elabora em um conjunto de três esculturas, uma nova experimentação em sua pesquisa.
382 x 378 x 23 cm
tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, papel de caixa de ovo, papel sulfite colorido, forro de colchão, carvão, bastão oleoso, pigmento dourado, tinta spray, isopor reciclado, arame e pastel seco sobre madeiras encontradas montadas em ripas
Foto Filipe BerndtAs pinturas de Meia são pautadas por uma vontade tridimensional. Os elementos que as constituem são carregados de significados que, juntos, compõem ideias ligadas ao tempo, à memória e ao acúmulo cultural. São alegorias, portanto. Meia as define como carros alegóricos que foram achatados. Em Caçamba, essa vontade tridimensional se elabora em um conjunto de três esculturas, uma nova experimentação em sua pesquisa.
Tinta spray, papelão e pneu
Foto Filipe Berndt
Em Saneamento (2025), uma representação de um cano de esgoto jorrando um líquido vermelho é feita de pneu e papelão pintado. Embora lembre um tubo utilizado para conduzir os resíduos líquidos e sólidos produzidos em residências, comércios ou indústrias até a rede de esgoto, o trabalho alude a um transbordar de sangue, como se o líquido circulasse por ele — mais uma vez, o sinal da vida. Os esgotos também fazem parte do sistema de saneamento básico e compõem o conjunto de medidas higiênicas que preservam ou restabelecem as condições ambientais saudáveis para uma região e para a vida humana.
165 x 330 x 260 cm
Tinta spray, papelão e pneu
Foto Filipe BerndtEm Saneamento (2025), uma representação de um cano de esgoto jorrando um líquido vermelho é feita de pneu e papelão pintado. Embora lembre um tubo utilizado para conduzir os resíduos líquidos e sólidos produzidos em residências, comércios ou indústrias até a rede de esgoto, o trabalho alude a um transbordar de sangue, como se o líquido circulasse por ele — mais uma vez, o sinal da vida. Os esgotos também fazem parte do sistema de saneamento básico e compõem o conjunto de medidas higiênicas que preservam ou restabelecem as condições ambientais saudáveis para uma região e para a vida humana.
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, carvão, pastel oleoso, pastel seco, lona preparada, lona crua, cetim, feltro, voil, camurça, Oxford, seda, papelão, alumínio, atadura gessada, fita adesiva marrom e gesso sobre tecido sintético e algodão cru montado em sarrafo de madeira e escada descartada
Foto Filipe Berndt
Em Caçamba, sua nova exposição na Vermelho, Meia recorre à tradição da pintura não apenas como meio, mas como campo de debate. Seu interesse desloca o foco dos problemas internos da linguagem — como fatura, platitude ou a grade — para questões externas, relacionadas ao corpo que caminha, à cidade em transformação e aos materiais que dela emergem.
Sua prática se ancora na pintura de paisagem, construída a partir de seus deslocamentos urbanos e afetivos, que lhe fornecem tanto matéria simbólica quanto elementos concretos. As grades que estruturam suas obras não se subordinam à racionalidade ou à neutralidade; ao contrário, acolhem a fragmentação e a multiplicidade como princípios compositivos.
275 x 355 x 18 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, carvão, pastel oleoso, pastel seco, lona preparada, lona crua, cetim, feltro, voil, camurça, Oxford, seda, papelão, alumínio, atadura gessada, fita adesiva marrom e gesso sobre tecido sintético e algodão cru montado em sarrafo de madeira e escada descartada
Foto Filipe BerndtEm Caçamba, sua nova exposição na Vermelho, Meia recorre à tradição da pintura não apenas como meio, mas como campo de debate. Seu interesse desloca o foco dos problemas internos da linguagem — como fatura, platitude ou a grade — para questões externas, relacionadas ao corpo que caminha, à cidade em transformação e aos materiais que dela emergem.
Sua prática se ancora na pintura de paisagem, construída a partir de seus deslocamentos urbanos e afetivos, que lhe fornecem tanto matéria simbólica quanto elementos concretos. As grades que estruturam suas obras não se subordinam à racionalidade ou à neutralidade; ao contrário, acolhem a fragmentação e a multiplicidade como princípios compositivos.
Tinta óleo, tinta acrílica, encáustica, pastel oleoso, saco de ráfia, lona de algodão, saia de colchão, alumínio e toco queimado sobre madeirite montade em ripa de madeira
Foto Filipe Berndt
Em 1º Rei e 2º Rei (ambas de 2024), Meia se apoia nas tensões entre o público e o privado do universo da realeza para refletir sobre a relação entre distância e proximidade em suas pinturas. Tal como as instituições monárquicas, que de longe exibem um poder simbólico ancorado na distinção, autoridade, tradição e espetáculo, mas que de perto revelam conflitos familiares, escândalos e abusos, suas obras também se transformam conforme o ponto de vista. Ao longe, as pinturas são aprazíveis e estruturadas harmonicamente em meticulosos estudos de cor e composição. De perto, a realidade material de seus elementos construtivos se torna mais presente e revela o conflito entre os materiais nobres e vulgares que o artista utiliza.
107 x 100 x 6 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, encáustica, pastel oleoso, saco de ráfia, lona de algodão, saia de colchão, alumínio e toco queimado sobre madeirite montade em ripa de madeira
Foto Filipe BerndtEm 1º Rei e 2º Rei (ambas de 2024), Meia se apoia nas tensões entre o público e o privado do universo da realeza para refletir sobre a relação entre distância e proximidade em suas pinturas. Tal como as instituições monárquicas, que de longe exibem um poder simbólico ancorado na distinção, autoridade, tradição e espetáculo, mas que de perto revelam conflitos familiares, escândalos e abusos, suas obras também se transformam conforme o ponto de vista. Ao longe, as pinturas são aprazíveis e estruturadas harmonicamente em meticulosos estudos de cor e composição. De perto, a realidade material de seus elementos construtivos se torna mais presente e revela o conflito entre os materiais nobres e vulgares que o artista utiliza.
Tinta acrílica, tinta óleo, bastão oleoso, carvão, grafite, encáustica, papelão, algodão, cetim, seda, alumínio, saco de rafia, papel cetinado, cola branca, lona preparada e tronco queimado sobre madeirite montado em ripa
Foto Filipe Berndt
Em 1º Rei e 2º Rei (ambas de 2024), Meia se apoia nas tensões entre o público e o privado do universo da realeza para refletir sobre a relação entre distância e proximidade em suas pinturas. Tal como as instituições monárquicas, que de longe exibem um poder simbólico ancorado na distinção, autoridade, tradição e espetáculo, mas que de perto revelam conflitos familiares, escândalos e abusos, suas obras também se transformam conforme o ponto de vista. Ao longe, as pinturas são aprazíveis e estruturadas harmonicamente em meticulosos estudos de cor e composição. De perto, a realidade material de seus elementos construtivos se torna mais presente e revela o conflito entre os materiais nobres e vulgares que o artista utiliza.
101 x 103 x 8 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, bastão oleoso, carvão, grafite, encáustica, papelão, algodão, cetim, seda, alumínio, saco de rafia, papel cetinado, cola branca, lona preparada e tronco queimado sobre madeirite montado em ripa
Foto Filipe BerndtEm 1º Rei e 2º Rei (ambas de 2024), Meia se apoia nas tensões entre o público e o privado do universo da realeza para refletir sobre a relação entre distância e proximidade em suas pinturas. Tal como as instituições monárquicas, que de longe exibem um poder simbólico ancorado na distinção, autoridade, tradição e espetáculo, mas que de perto revelam conflitos familiares, escândalos e abusos, suas obras também se transformam conforme o ponto de vista. Ao longe, as pinturas são aprazíveis e estruturadas harmonicamente em meticulosos estudos de cor e composição. De perto, a realidade material de seus elementos construtivos se torna mais presente e revela o conflito entre os materiais nobres e vulgares que o artista utiliza.
Tinta acrílica, tinta óleo, encáustica, carvão, bastão oleoso, cola branca, cortiça, papelão, retalho de macacão, ferro e couro sobre mdf e madeirite montado em sarrafo de obra e chassi
Foto Estúdio em Obra
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
160 x 177 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, encáustica, carvão, bastão oleoso, cola branca, cortiça, papelão, retalho de macacão, ferro e couro sobre mdf e madeirite montado em sarrafo de obra e chassi
Foto Estúdio em ObraNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
Tinta óleo, tinta acrílica, pastel oleoso, carvão, encáustica, papel jornal, lona fluorescente, papel vegetal e papelão sobre madeirite montado em sarrafo de obra
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
115 x 105 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, pastel oleoso, carvão, encáustica, papel jornal, lona fluorescente, papel vegetal e papelão sobre madeirite montado em sarrafo de obra
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
Tinta óleo, tinta acrílica, encáustica, papelão, bastão oleoso, carvão, papel sulfite, papel ceda, arame, vareta de pipa, retalho de macacão e assento de cadeira ornamentada sobre MDF e tela montada em ripa
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
183 x 109 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, encáustica, papelão, bastão oleoso, carvão, papel sulfite, papel ceda, arame, vareta de pipa, retalho de macacão e assento de cadeira ornamentada sobre MDF e tela montada em ripa
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
tinta acrílica, tinta óleo, pastel seco, bastão oleoso, encáustica, gelatina de iluminação, spray, papelão e feltro sobre tela e madeirite pregado em estrutura de madeira
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
128 x 136 x 11 cm
tinta acrílica, tinta óleo, pastel seco, bastão oleoso, encáustica, gelatina de iluminação, spray, papelão e feltro sobre tela e madeirite pregado em estrutura de madeira
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
tinta acrílica, encáustica, pastel oleoso, fórmica, papel de caixa de ovo, plush, papelão, corda de sisal, lona flourescente, cetim e palito de fósforo sobre prateleira montada em sarrafo de obra
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
105 x 115 x 5 cm
tinta acrílica, encáustica, pastel oleoso, fórmica, papel de caixa de ovo, plush, papelão, corda de sisal, lona flourescente, cetim e palito de fósforo sobre prateleira montada em sarrafo de obra
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
isopor e atadura gessada
Foto Filipe Berndt
Em Múmia (2025), uma grande lápide feita de isopor, madeira e ataduras apresenta um de seus temas mais constantes: o cemitério. Para Meia, esse espaço, tradicionalmente ligado à perda e ao pesar, é, na verdade, um mantenedor da vida, já que algo só morre se é esquecido. Seus cemitérios celebram a vida. “A gente luta contra a morte o tempo todo, mas é falando dela que a vida aparece”, diz Meia.
223 x 123 x 25 cm
isopor e atadura gessada
Foto Filipe BerndtEm Múmia (2025), uma grande lápide feita de isopor, madeira e ataduras apresenta um de seus temas mais constantes: o cemitério. Para Meia, esse espaço, tradicionalmente ligado à perda e ao pesar, é, na verdade, um mantenedor da vida, já que algo só morre se é esquecido. Seus cemitérios celebram a vida. “A gente luta contra a morte o tempo todo, mas é falando dela que a vida aparece”, diz Meia.
tinta óleo, tinta acrílica, tinta spray, carvão, cetim, papelão, feltro, lona de algodão, voil, barbante, pigmento dourado e pedra preciosa sobre madeirite montado em ripa de madeira
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
215 x 133 x 12 cm
tinta óleo, tinta acrílica, tinta spray, carvão, cetim, papelão, feltro, lona de algodão, voil, barbante, pigmento dourado e pedra preciosa sobre madeirite montado em ripa de madeira
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
tinta óleo, tinta acrílica, pastel oleoso, papel vegetal, feltro, tecido de cortina, madeirite, encáustica, barbante, sisal, pedra, cogumelo orelha-de-pau e baquetas de surdo sobre compensado montado em sarrafo de obra
Foto Filipe Berndt
Na série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
215 x 133 x 12 cm
tinta óleo, tinta acrílica, pastel oleoso, papel vegetal, feltro, tecido de cortina, madeirite, encáustica, barbante, sisal, pedra, cogumelo orelha-de-pau e baquetas de surdo sobre compensado montado em sarrafo de obra
Foto Filipe BerndtNa série Megazord (2024–2025), sete pinturas representam cada um dos Power Rangers por meio de suas cores emblemáticas.
Power Rangers é uma série de TV dos anos 1990 que acompanha um grupo de adolescentes que se transformam em guerreiros para proteger a Terra. Cada herói tem uma cor atribuída ao seu personagem, representando seus traços de personalidade e seu papel dentro da equipe. Os heróis pilotam Zords — máquinas inspiradas em criaturas pré-históricas — que se combinam para formar o poderoso Megazord, símbolo da força coletiva.
A série faz parte da paisagem da infância dos anos 1990, que Meia resgata como maneira de pensar o aspecto modular de suas pinturas. Da mesma maneira que os heróis se juntam para formar o robô Megazord, suas pinturas são feitas por partes encaixadas e são imaginadas como módulos de uma paisagem maior. Além disso, Meia vê conexões entre seu fazer e a opção estética da série, que junta o tosco, o kitsch, o lúdico e o camp como soluções criativas de baixo orçamento. Assim como a série, as pinturas de Meia operam entre o ingênuo, o absurdo, o intrincado e o virtuoso, construindo um universo onde a precariedade técnica vira estilo próprio.
tinta óleo e linha de algodão sobre encáustica gravada com ponta seca, toalha de banho, cobertor de cachorra e barbante sobre compensado
Foto Filipe Berndt
O jogo de dualidades — o perto e o longe, a morte e a vida, o nobre e o vulgar, o virtuoso e o tosco — pauta toda a produção de Meia. Aqui, essa dualidade se manifesta na união entre imagem e texto. Meia elaborou dez trabalhos em encáustica, nos quais propõe dez feitiços sugeridos pela combinação dos elementos presentes nas obras.
Clavícula de Salomão (ou Chaves de Salomão), em que Meia se baseia, é um grimório — um manual de magia com instruções para rituais, encantamentos e invocações — atribuído ao Rei Salomão, conhecido por sua sabedoria e domínio sobre o mundo espiritual. De origem medieval, o texto reúne práticas de magia cerimonial, como a criação de talismãs, fórmulas de proteção e comandos direcionados a forças invisíveis.
O trabalho de Meia se organiza como um livro planificado na parede: cada encáustica ocupa uma página dupla aberta. Embora tenha pensado em magias específicas para cada imagem, o artista afirma que o feitiço é definido por quem vê, a partir de sua relação com as imagens. Essa abertura pauta sua obra, sustentada na impermanência e nos sentidos não verbais que suas articulações visuais podem provocar.
35 x 60 cm (cada pintura) | 30 x 20 x 8 cm (cada objeto-capa)
tinta óleo e linha de algodão sobre encáustica gravada com ponta seca, toalha de banho, cobertor de cachorra e barbante sobre compensado
Foto Filipe BerndtO jogo de dualidades — o perto e o longe, a morte e a vida, o nobre e o vulgar, o virtuoso e o tosco — pauta toda a produção de Meia. Aqui, essa dualidade se manifesta na união entre imagem e texto. Meia elaborou dez trabalhos em encáustica, nos quais propõe dez feitiços sugeridos pela combinação dos elementos presentes nas obras.
Clavícula de Salomão (ou Chaves de Salomão), em que Meia se baseia, é um grimório — um manual de magia com instruções para rituais, encantamentos e invocações — atribuído ao Rei Salomão, conhecido por sua sabedoria e domínio sobre o mundo espiritual. De origem medieval, o texto reúne práticas de magia cerimonial, como a criação de talismãs, fórmulas de proteção e comandos direcionados a forças invisíveis.
O trabalho de Meia se organiza como um livro planificado na parede: cada encáustica ocupa uma página dupla aberta. Embora tenha pensado em magias específicas para cada imagem, o artista afirma que o feitiço é definido por quem vê, a partir de sua relação com as imagens. Essa abertura pauta sua obra, sustentada na impermanência e nos sentidos não verbais que suas articulações visuais podem provocar.