97 x 55 x 30 cm
pele, madeira e cordão de seda
Foto Vermelho82,5 x 8,5 cm
metal cromado
Foto cortesia artista75 x 75 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral Hahnemühle Photo Rag 188gr e vidro jateado com areia
30 x 13 x 15 cm
laca de nitrocelulose (duco) e primer sobre madeira compensada e aço cirúrgico
Foto cortesia artista155 x 40 cm
Couro sintético e polipropileno
Foto Vermelho41 x 27 cm
Acrílica sobre tela
Foto VermelhoA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras e, aqui, foram fundidas em prata. Em Colher lambe colher a prata ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. O tamanho e o material das peças aproximam os objetos daqueles do uso cotidiano e tem o potencial de envolver o espectador – que poderia leva-las à boca – em sua malícia.
4 x 19 x 4 cm e 3,5 x 19 x 4 cm
Fundição em prata 833
Foto Edouard FraipontA pulsão de vida inserida em objetos do cotidiano é uma prática recorrente na obra de Edgard de Souza e aparece na série de colheres que o artista vem desenvolvendo. Os objetos foram esculpidos rigorosamente por Edgard a partir de toras de madeiras e, aqui, foram fundidas em prata. Em Colher lambe colher a prata ganha vida e feições humanas e, em dupla, parecem servir uma à outra voluptuosamente. O tamanho e o material das peças aproximam os objetos daqueles do uso cotidiano e tem o potencial de envolver o espectador – que poderia leva-las à boca – em sua malícia.
As obras desta série foram concebidas e desenvolvidas a partir de uma investigação de Maurício Dias e Walter Riedweg sobre os arquivos, atividade profissional e vida pessoal do fotógrafo, artista e ativista norte-americano Charles Hovland (1954) que a dupla conheceu no início da década de 1990.
Em Arquivo fantasia [Fantasy Archive] (2017), as folhas de contato em preto e branco de Hovland foram recriadas em animações de vídeo digital. Cada folha de contato analógica foi redimensionada em uma única folha e transportada para uma folha de contato coletiva com vários modelos, mostrando o processo químico da passagem do negativo para o positivo de cada imagem em vídeo. O resultado é apresentado em vídeos verticais onde o áudio revela anotações do fotógrafo sobre seus modelos, lidas por ele mesmo. Essas anotações, chamadas de “Log Book” [livros de registros] por Hovland, catalogam a data da sessão de fotos, a fantasia sexual de cada modelo e o valor que pagaram pela execução dessas imagens. Essa mistura de som e visão cria uma nova organização arquivística onde a identidade e o gênero de cada modelo são substituídos por suas fantasias.
3'loop
Vídeo. PB, com som.
Foto ReproduçãoAs obras desta série foram concebidas e desenvolvidas a partir de uma investigação de Maurício Dias e Walter Riedweg sobre os arquivos, atividade profissional e vida pessoal do fotógrafo, artista e ativista norte-americano Charles Hovland (1954) que a dupla conheceu no início da década de 1990.
Em Arquivo fantasia [Fantasy Archive] (2017), as folhas de contato em preto e branco de Hovland foram recriadas em animações de vídeo digital. Cada folha de contato analógica foi redimensionada em uma única folha e transportada para uma folha de contato coletiva com vários modelos, mostrando o processo químico da passagem do negativo para o positivo de cada imagem em vídeo. O resultado é apresentado em vídeos verticais onde o áudio revela anotações do fotógrafo sobre seus modelos, lidas por ele mesmo. Essas anotações, chamadas de “Log Book” [livros de registros] por Hovland, catalogam a data da sessão de fotos, a fantasia sexual de cada modelo e o valor que pagaram pela execução dessas imagens. Essa mistura de som e visão cria uma nova organização arquivística onde a identidade e o gênero de cada modelo são substituídos por suas fantasias.
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
155 x 13 x 13 cm
Bronze, concreto, ferro e estrutura interna de madeira
Foto Edouard FraipontWE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”. O título da série reproduz as primeiras linhas de Inferno, Canto 1, de A Divina Comédia, de Dante Alighieri. O poema épico narra uma viagem alegórica pelo que é essencialmente o conceito medieval de inferno.
114,3 x 76,2 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr
Foto Carlos MottaEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”. O título da série reproduz as primeiras linhas de Inferno, Canto 1, de A Divina Comédia, de Dante Alighieri. O poema épico narra uma viagem alegórica pelo que é essencialmente o conceito medieval de inferno.
120 x 22 x 39 cm
laca de nitrocelulose (duco) e primer sobre madeira compensada
Foto VermelhoEdgard leva os rabiscos “imprecisos” vistos em sua última individual para uma construção combinada, usando linha de algodão sobre superfícies de linho. O mesmo tipo de “desenho de ação” é visível, mas agora eles são criados de outra maneira, trazendo o atrito entre as construções espontâneas e planejadas para as obras. Os bordados podem ser erráticos como rabiscos, ou pontuais, como se formassem infecções sobre o tecido. Em comum, eles carregam o volume construído a partir do acumulo de material, chegando a formar protuberâncias que parecem escorrer do plano, rompendo o bidimensional.
30 x 40 cm
linha de algodão sobre linho
Foto Edouard FraipontEdgard leva os rabiscos “imprecisos” vistos em sua última individual para uma construção combinada, usando linha de algodão sobre superfícies de linho. O mesmo tipo de “desenho de ação” é visível, mas agora eles são criados de outra maneira, trazendo o atrito entre as construções espontâneas e planejadas para as obras. Os bordados podem ser erráticos como rabiscos, ou pontuais, como se formassem infecções sobre o tecido. Em comum, eles carregam o volume construído a partir do acumulo de material, chegando a formar protuberâncias que parecem escorrer do plano, rompendo o bidimensional.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
65 x 32 x 4 cm + 104 x 40 x 4 cm + 196 x 35 x 3 cm
bronze
Foto Filipe BerndtA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Para essa série, Dora Longo Bahia colecionou imagens de aviso de presença de minas terrestres em zonas de guerra. O título Perigo Minas joga com o perigo dos campos minados e com a expressão “minas,” que designa mulheres ou garotas.
dimensões variáveis
esmalte sintético sobre alumínio
Foto Filipe BerndtPara essa série, Dora Longo Bahia colecionou imagens de aviso de presença de minas terrestres em zonas de guerra. O título Perigo Minas joga com o perigo dos campos minados e com a expressão “minas,” que designa mulheres ou garotas.