In DOCUMENT-MONUMENT | MONUMENT-DOCUMET, her 7th solo show at Vermelho, Rosângela Rennó presents new works which investigate the nature of image and the place for photographic image in contemporaneity from an iconoclastic point of view around the memorialist perpetuation of signs, symbols and icons.
In DOCUMENT-MONUMENT | MONUMENT-DOCUMET, her 7th solo show at Vermelho, Rosângela Rennó presents new works which investigate the nature of image and the place for photographic image in contemporaneity from an iconoclastic point of view around the memorialist perpetuation of signs, symbols and icons.
800 pieces with 11 x 16 cm each
Written and stamped photographs inkjet printed on cotton paper, + a manifest text] Photo Edouard Fraipont [:pt]800 pequenas molduras vermelhas, pretas e brancas organizam e classificam a pesquisa de dois anos de Rosângela Rennó em torno de imagens de monumentos erguidos em homenagem a Lenin. As classificações incluem uma busca pela compreensão do destino de cada monumento após o fim da União Soviética. Cada imagem coletada traz em si códigos e anotações feitas pela artista a respeito da origem ou história de cada monumento. São, como expressa Rennó no texto que acompanha a montagem, “observações a partir do ato de colecionar fotos de estátuas de Lenin”.[:en]Small red, white and black frames organize and classifies the two yearlong research carried out by Rosângela Rennó around images of monuments build in homage to Lenin. The classifications include a search for understanding de destiny of each monument after the end of the Soviet Union. Each collected image brings in itself notes on the history of each monument. They are, as expressed by Rennó in the text written by her to accompany the work: “notes on the process of collecting photos of Lenin statues on the internet”.[:]125 x 172,84cm
Esta é a legenda da obra [:pt]Aliquam in egestas lectus, et gravida lectus. Nam ornare egestas erat, dapibus rhoncus purus. Integer nec tortor turpis. Maecenas at posuere leo. Fusce ultrices ante massa, eget mollis ex aliquam at. Class aptent taciti sociosqu ad litora torquent per conubia nostra, per inceptos himenaeos. Nulla ac ipsum augue. Sed non gravida ante. Phasellus eu justo ante. Vivamus sodales facilisis magna sed aliquam. Sed id lacinia lectus, ac interdum odio.[:]172,84 x 125 cm
Esta é a legenda da obra [:pt]Aliquam in egestas lectus, et gravida lectus. Nam ornare egestas erat, dapibus rhoncus purus. Integer nec tortor turpis. Maecenas at posuere leo. Fusce ultrices ante massa, eget mollis ex aliquam at. Class aptent taciti sociosqu ad litora torquent per conubia nostra, per inceptos himenaeos. Nulla ac ipsum augue. Sed non gravida ante. Phasellus eu justo ante. Vivamus sodales facilisis magna sed aliquam. Sed id lacinia lectus, ac interdum odio.[:]10,5 x 19 x 16 cm
Stereoscopic viewer from late 19th century and 4 Plexiglass plates, containing two texts from the Universal Archive project (1992 -), in Portuguese and English Photo Edouard Fraipont [:pt]O trabalho utiliza um dispositivo ótico de visualização de fotografia em três dimensões, criado em 1840, substituindo as imagens normalmente empregadas na visualização por placas com textos do projeto Arquivo Universal. Iniciado por Rennó em 1992, o Arquivo Universal compila textos jornalísticos sobre imagens fotográficas. Em Exercício 3D, os textos do Arquivo Universal, aplicados à tecnologia 3D, causam desconforto, não apenas pelo esforço em conseguir “ver” apenas um texto com palavras que parecem flutuar diante dos olhos, mas, também, convertê-los em imagens, depois da leitura do mesmo. Algumas fotografias são facilmente reconhecíveis ou decifráveis a partir dos textos. Outras, se desconhecidas, vão solicitar ao leitor o exercício da construção mental ou da invenção.[:en]The work uses a three-dimensional optical photo viewing device, created in 1840, and replaces the images traditionally used on them for text plates from the Universal Archive project. Started by Rennó in 1992, the Universal Archive compiles journalistic texts that refers to photographic images. In 3D Exercise the Universal Archive texts, applied to 3D technology, cause discomfort not only from the effort to “see” the texts with words that seem to float before your eyes, but also to convert them into images after reading them. Some photographs are easily recognizable or decipherable from the texts. Others, if unknown, will demand from the reader the mental exercise of construction or invention.[:]11,5 x 19 x 15 cm
Stereoscopic viewer from early 20th century and 4 Plexiglass plates, containing two texts from the Universal Archive project (1992 -), in Portuguese, French and English Photo Edouard Fraipont [:pt]O trabalho utiliza um dispositivo ótico de visualização de fotografia em três dimensões, criado em 1840, substituindo as imagens normalmente empregadas na visualização por placas com textos do projeto Arquivo Universal. Iniciado por Rennó em 1992, o Arquivo Universal compila textos jornalísticos sobre imagens fotográficas. Em Exercício 3D, os textos do Arquivo Universal, aplicados à tecnologia 3D, causam desconforto, não apenas pelo esforço em conseguir “ver” apenas um texto com palavras que parecem flutuar diante dos olhos, mas, também, convertê-los em imagens, depois da leitura do mesmo. Algumas fotografias são facilmente reconhecíveis ou decifráveis a partir dos textos. Outras, se desconhecidas, vão solicitar ao leitor o exercício da construção mental ou da invenção.[:en]The work uses a three-dimensional optical photo viewing device, created in 1840, and replaces the images traditionally used on them for text plates from the Universal Archive project. Started by Rennó in 1992, the Universal Archive compiles journalistic texts that refers to photographic images. In 3D Exercise the Universal Archive texts, applied to 3D technology, cause discomfort not only from the effort to “see” the texts with words that seem to float before your eyes, but also to convert them into images after reading them. Some photographs are easily recognizable or decipherable from the texts. Others, if unknown, will demand from the reader the mental exercise of construction or invention.[:]Book 29 x 32 x 2 cm; Frame 32 x 52 x 3 cm
Hand-painted book and framed book jacket / Book by Marcel Bigeard and Marc Flament (Paris: La Pensée Moderne, 1959). Format 29x23 cm, 104 pages Photo Edouard Fraipont [:pt]Aucune Bête au Monde é um livro editado em 1959, composto por textos do então Coronel francês Marcel Bigeard e por fotos do Sargento-Chefe Marc Flament, sobre a longa guerra pela independência da Argélia (1954-1962). Rennó fez uma intervenção no livro com tinta cinza, apagando das imagens qualquer militar que tenha sido retratado. A artista também eliminou, com recortes, os textos que identificavam o local onde as imagens foram capturadas. Rennó escreve sobre os apagamentos: “Os apagamentos nas imagens e nas próprias páginas pretendem sugerir um aspecto de universalidade na documentação de uma guerra específica”.[:en]Aucune Bête au Monde is a book published in 1959, composed of texts by then-French Colonel Marcel Bigeard and photos of Sergeant-Chief Marc Flament on Algeria’s long war for independence (1954-1962). Rennó made an intervention in the book with gray paint, erasing from the images any military man who was portrayed. The artist also eliminated, with cut-outs, the texts that identified the place where the images were captured. Rennó writes about the erasures: “The erasures in the images and the pages themselves are intended to suggest an aspect of universality in the documentation of a specific war.”[:]76 pieces: 20 - 10 x 15cm; 19 - 15 x 21cm; 14 - 20 x 25cm; 7 - 25 x 30; 10 - 30 x40 cm
Impressão sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308 grs Photo Edouard Fraipont [:pt]Em ‘A imagem persistente’, Rennó colecionou objetos que emulam câmeras fotográficas mecânicas sem qualquer funcionalidade ligada ao registro de imagens. São canecas, camisetas, latas de armazenamento, bibelôs, esculturas, e uma série de outros objetos, que trazem ou que se configuram com a forma das câmeras analógicas. Rennó fotografou esses 76 objetos (a coleção continua a crescer) e ampliou as imagens reproduzindo o tamanho real dos objetos. A artista escreve sobre a transformação do equipamento fotográfico: “Se os celulares de hoje são as câmeras de ontem, as câmeras de hoje não precisam mais fotografar nada. Elas servem, porém, como ilustração ou como signo; e estão por todos os lados”. Sobre os objetos colecionados, ela diz: “São como uma febre: mais do que objetos insistentes, são artefatos inocentes cuja finalidade é fazer com que a lembrança da imagem da câmera persista. A sua função está perdida (para sempre?), mas ainda conseguem acalmar a angústia do homem comum”.[:en]For ‘The Persistent’ Image, Rennó collected objects that emulate mechanical photographic cameras without any functionality linked to the capturing of images. Among them are mugs, t-shirts, storage cans, adornments, sculptures, and a series of other objects that represent or that are built in the shape of analogic cameras. Rennó photographed those 76 objects (the collection is still growing) and printed the images in such a way that the size of the objects is reproduced in life size. The artist writes about the transformation of the photographic equipment: “If cellphones today are yesterday’s cameras, today’s cameras no longer need to shoot anything. They serve, however, as illustration or sign; they are everywhere”. About the collected objects she says: “They are like a fever: more than persistent objects, they are innocent artefacts whose only purpose is to keep our memory of the image of the camera alive. They have lost their function, but still manage to calm the anguish of the common man”.[:]2 pieces with 53 x 27 x 9 cm each
Analog photo cameras and b&w photos Photo Edouard Fraipont [:pt]O díptico de 2019 presta homenagem a dois dos inventores do processo fotográfico, Hercule Florence e Hippolyte Bayard. Rennó conta em texto escrito sobre o trabalho: “Entre 1836 e 1839, Hippolyte Bayard (1801-1887) conseguiu desenvolver um processo fotográfico para a obtenção de ‘desenhos’ sobre papel fotossensível, mas não conseguiu o reconhecimento do governo e nem do público, tendo sido eclipsado pelo invento de Louis Daguerre. [...] O francês radicado no Brasil, Antoine Hercule Romuald Florence (1804-1879), conseguiu imprimir ‘desenhos’, através de uma câmera obscura, sobre papel embebido em nitrato de prata, em 1833. Um ano depois, ele nomeou o próprio experimento de ‘photographie’, alguns anos antes de John Herschel cunhar de maneira independente o termo ‘photography’ e ter sido reconhecido por isso. Por estar muito longe da Europa, o invento de Hercule Florence foi ignorado”. Rennó fotografou os túmulos de ambos inventores com câmeras mecânicas, ampliou as fotografias e selou as câmeras que as registraram. Ela apresenta, agora, imagens e câmeras juntas, e comenta sobre o processo analógico: “Hoje, essa fotografia e sua parafernália mecânica e química parecem ter sido quase definitivamente enterradas, vencidas pela indústria que decretou a morte da imagem analógica em detrimento da digital. Algumas questões ontológicas relacionadas com o caráter indicial das imagens sobre papel ou filme parecem ter sido engavetadas, como ossos são guardados em caixas ou recobertos por uma lápide.” [:en]The 2019 diptych pays homage to two of the less known inventors of the photographical process, Hercule Florence and Hippolyte Bayard. Rennó writes about the work: “Between 1836 and 1839, Hippolyte Bayard (1801-1887) succeeded in developing a photographic process for obtaining 'drawings' on photosensitive paper, but failed to gain government and public recognition and was eclipsed by the invention of Louis Daguerre. [...] Frenchman living in Brazil, Antoine Hercule Romuald Florence (1804-1879), was able to print 'drawings' through an obscure camera on silver nitrate-soaked paper in 1833. A year later he named his experiment ‘photographie’, a few years before John Herschel independently coined the term 'photography' and being recognized for it. Being so far from Europe, Hercule Florence's invention was ignored. ” Rennó photographed both inventor’s tombs using mechanical cameras, enlarged the images and sealed the cameras used in the process. She now presents images and cameras together and comments on the analogic process: “Today, this photography and its mechanical and chemical paraphernalia appear to have been almost permanently buried, defeated by the industry that decreed the death of analog over digital. Some ontological issues related to the indexical character of images on paper or film seem to have been shelved, like bones kept in boxes or covered by a tombstone. ”[:]