







































Ø 110 cm
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Filipe Berndt



125 x 240 cm
Concreto pigmentado, areia e cristais pigmentados
Foto Filipe Berndt

310 x 25 x 20 cm
Concreto, quartzo e cabo de aço
Foto Filipe Berndt

57 x 55 cm
Óleo e bastão oleoso sobre concreto
Foto cortesia artista
185 x 100 x 34 x 34 cm
Ferro e concreto pigmentado
Foto Vermelho

183 x 130 x 35 cm
Ferro, oleo sobre linho, bastão oleoso e concreto pigmentado
Foto cortesia artista
66 x 63 x 2,5 cm
Óleo sobre concreto com quartzo
Foto Vermelho

187 x 70 x 34 x 34 cm
Óleo sobre concreto, ferro oxidado, cabo de aço e concreto
Foto cortesia artista


28 x 18 cm
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
180 x 80 x 15 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre linho
Foto cortesia artista


188 x 74,5 x 37,3 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre concreto
Foto cortesia artista


26 x 34 cm
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
185 x 70 x 30 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado, resina, chapa de ferro e óleo sobre linho
Foto Vermelho


45,3 x 62,1 x 5,0 cm
Óleo sobre concreto com quartzo
Foto Vermelho
102,9 x 182,5 x 5,0 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado, óleo e bastão oleoso sobre tela
Foto cortesia artista

24 x 55 cm
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
170 x 50 x 20 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre linho
Foto cortesia artista

22 x 34 cm
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
22 x 23 cm
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
192 x 103 x 7 cm
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre linho
Foto cortesia artista

Em sua obra, Estevan Davi (São Paulo, 1999) articula uma abordagem iconoclasta, reelaborando símbolos e imagens do imaginário de civilizações antigas. Seus métodos condensam elementos atemporais ligados à história da arte, reinterpretando mitos, lendas e crenças de diferentes culturas e períodos.
Davi explora temas arquetípicos como a criação do mundo, a luta entre o bem e o mal, a origem do homem, a morte e figuras míticas como deuses e heróis. Suas obras evocam emblemas de clãs e símbolos de espiritualidade, desenvolvendo imagens que se referem ao surrealismo, com ambientes oníricos e delirantes que propõem cosmogonias próprias.
Sua prática interdisciplinar destaca-se pela materialidade de seus trabalhos, que combinam estruturas em concreto e ferro com pinturas em afresco feitas com tinta a óleo, muitas vezes aplicadas em ambos os lados das peças, o que permite o desenrolar de narrativas não lineares. Esse método sugere conexões entre passado, presente e futuro.
Em seu trabalho, Davi cria narrativas visuais que combinam materialidade e simbolismo, explorando a dualidade entre o tangível e o imaginário.
Em sua obra, Estevan Davi (São Paulo, 1999) articula uma abordagem iconoclasta, reelaborando símbolos e imagens do imaginário de civilizações antigas. Seus métodos condensam elementos atemporais ligados à história da arte, reinterpretando mitos, lendas e crenças de diferentes culturas e períodos.
Davi explora temas arquetípicos como a criação do mundo, a luta entre o bem e o mal, a origem do homem, a morte e figuras míticas como deuses e heróis. Suas obras evocam emblemas de clãs e símbolos de espiritualidade, desenvolvendo imagens que se referem ao surrealismo, com ambientes oníricos e delirantes que propõem cosmogonias próprias.
Sua prática interdisciplinar destaca-se pela materialidade de seus trabalhos, que combinam estruturas em concreto e ferro com pinturas em afresco feitas com tinta a óleo, muitas vezes aplicadas em ambos os lados das peças, o que permite o desenrolar de narrativas não lineares. Esse método sugere conexões entre passado, presente e futuro.
Em seu trabalho, Davi cria narrativas visuais que combinam materialidade e simbolismo, explorando a dualidade entre o tangível e o imaginário.
Estevan Davi
1999. São Paulo
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
2025
– Estevan Davi. Dias Depois da Queda “O Clarão” – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2023
– A queda do primeiro Sol – Jardim Paulista – São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2024
– Territórios Desviantes – Galeria Marco Zero – Recife – Brasil
– Alado – Galeria Refresco – Rio de Janeiro – Brasil
Explorando temas fundamentais da humanidade – o sagrado, a guerra, a morte e o mistério –, os trabalhos de Estevan Davi reinterpretam artefatos arqueológicos estabelecendo conexões entre passado e presente, realidade e imaginação. Suas pinturas, concebidas no estilo de afrescos, revisitam essa técnica ancestral de pintura mural, cuja origem remonta à Antiguidade. Tradicionalmente, os afrescos glorificavam divindades, narravam mitologias e preservavam valores culturais, como exemplificado nas decorações do Palácio de Cnossos, em Creta, e nas vilas romanas de Pompéia e Herculano. Seus títulos funcionam como pontes para universos igualmente complexos, oferecendo pistas que conectam elementos materiais e conceituais, articulando temas centrais como o tempo, a natureza, a memória e o mito. Eles possuem a capacidade de revelar paisagens etéreas, pequenas janelas para um terrário imaginário, que evoca a visão de uma temporalidade, onde fragmentos e narrativas se entrelaçam de forma especulativa a partir da sua prática artística, seja ela escultórica ou pictórica.
Em Dias Depois da Queda “O Clarão”, Estevan Davi nos apresenta uma série de obras estruturadas em suportes que remetem a estandartes, dispositivos de comunicação visual que desempenhavam um papel crucial na coordenação de tropas, na transmissão de mensagens e na unificação de forças, em um contexto onde a comunicação verbal era limitada pela cacofonia da guerra. Estas estruturas erguidas acima do caos evocavam valores e crenças compartilhadas, e a forma de escudos e bandeiras, dão, aqui, continuidade ao uso de simbologias bélicas, transcendendo a simples ilustração do conflito, por sustentarem ideias e identidades compartilhadas. Essa tensão é essencial ao abordar a relação entre glória e queda, finitude e declínio, tensionando as bases que sustentam nossa percepção de continuidade e sucessão.
Elaboradas com materiais de caráter erosivo e técnicas que capturam a ação do tempo, essas obras evocam culturas que habitam o limiar entre o real e o mítico. As simbologias presentes, ao sustentar nossa compreensão coletiva, resistem tanto ao tempo quanto à fragmentação, destacando-se pela ausência da figuração humana. Em vez disso, enfatizam elementos atemporais e transculturais, compondo uma paisagem enigmática que convida à decifração, como se revelasse pistas sobre a ascensão de um novo império. Nesse processo, os fragmentos emergem como pontos de conexão, transcendendo tanto a perda quanto a reconstrução. Suas obras tecem diálogos que oferecem novas perspectivas sobre a continuidade e o recomeço.
Dialogando com o zeitgeist do século XXI, essas obras refletem um período de transição, onde as visões utópicas de progresso cedem espaço a uma mentalidade moldada por crises globais crescentes. Suas escolhas aludem ao passado por meio de referências bíblicas que resgatam narrativas de encarnação e despedida, simbolizando a materialização do sagrado em tempos de fragmentação e perda. Ao mesmo tempo, tais escolhas apontam para a necessidade de reinvenção diante do caos, aludindo à convergência de forças naturais e cósmicas com os nossos desafios existenciais. Em algumas obras, é evidente a conexão com mitologias clássicas e o resgate de símbolos relacionados à transição, fertilidade e poder, enquanto outras evocam uma relação visceral com a natureza e o mundo primitivo. Esses cenários tensionam os ciclos naturais e momentos de transformação, destacando a relação humana com forças incompreensíveis e misteriosas.
A produção recente de Estevan Davi revela uma prática em constante transformação, navegando entre tempos, culturas e formas. Seus emblemas, reimaginados como portais, ampliam reflexões sobre os ciclos, onde a tensão entre permanência e transitoriedade emerge como eixo central, desvendando histórias imersas em introspecção e repetição cíclica. A relação entre ascensão e queda vai além da oposição binária, revelando etapas interligadas em uma dinâmica universal em constante contato. Ao trazer para a cena os escombros do passado e possibilitar a criação de novos entendimentos, essas obras conferem vida a fragmentos inicialmente desconexos, que se entrelaçam para transcender as paisagens do real.