Em colaboração com Rodrigo Franco
Em colaboração com Rodrigo Franco
Foto: Edouard Fraipont
Foto: Edouard Fraipont
Foto: Edouard Fraipont
Foto: Johnna Arnold
Foto: Johnna Arnold
Foto: Johnna Arnold
Foto: Johnna Arnold
Foto: Johnna Arnold
Foto: Edouard Fraipont
Foto: Edouard Fraipont
VIDEO - 44'
2017
Galeria Vermelho - 2017
foto: Edouard Fraipont
Galeria Vermelho - 2017
foto: Edouard Fraipont
vídeo - cor e som
8’17’’LOOP
Comunidade estabelece, junto a dois filmes anteriores de Cinthia
Marcelle em colaboração com o cineasta mineiro Tiago Mata
Machado, uma trilogia informal de metáforas acerca da vida em
grandes centros urbanos. Assim como em O Século (2011) e em
Rua de Mão Única (2013), Comunidade aponta para o constante
conflito entre política e sociedade.
Em Comunidade, o conflito se da entre as próprias pessoas
que ocupam o quadro, propondo um espelhamento de nosso
tempo: uma grande fila, sem inicio e sem fim, está formada em
um lugar indefinido. Os vestígios que deixam algo para ser lido
nesse cenário aterrador fazem referência ao progresso. Vemos
apenas marcas de enormes pneus por sobre uma terra escura.
Aos poucos, e sem motivos precisos, essa fila sem razão voltase
contra si, e o que observamos é um confronto feroz entre os
concidadãos que lá estão.
Foto: Pedro Napolitano
Projects 105: Cinthia Marcelle - MoMA PS1 (Duplex Gallery ) – New York – USA - 2016
15.000 peças de giz escolar encaixadas sobre fissuras de paredes
Projects 105: Cinthia Marcelle - MoMA PS1 (Duplex Gallery ) – New York – USA - 2016
tinta látex e cera de pneu sobre bandeja e rolo e jornal
tinta látex e cera de pneu sobre bandeja e rolo e jornal
Para seu livro de artista, que acompanhava a exposição
na Secession, Cinthia Marcelle criou uma série de
frottages, decalques impressos de folhas dobradas
sequencialmente, que é intitulado The Tempest (2014),
e que aqui aparecem nos originais, em grupos
emoldurados. A escolha de um processo análogo de
reprodução é interessante. Como suporte torna-se um
tema por si só, as variações do padrão de dobramento
relacionam-se a uma narrativa poética cuja força
silenciosa deriva da simultânea presença e ausência do
que está por trás.
Para sua instalação, Dust Never Sleeps (2014), Cinthia Marcelle transformou o espaço
Grafisches Kabinett, do centro Secession na Austria, em um espaço aparentemente
abandonado em que tudo - chão, paredes, teto, janelas, portas e luminárias – foi
completamente coberto de fuligem preta. Contornos mais brilhantes se destacavam,
graças a variações na densidade do material acumulado que gerava um tipo de
desenho no espaço, não muito diferente de um negativo fotográfico. Apenas um
estreito corredor foi deixado em branco e estava aberto aos visitantes. A sensação de
confinamento na passarela perfeitamente limpa e a condição manifestamente instável
da instalação, que consistia em pó solto, produziam uma tensão palpável; a linha
nítida que separava as duas áreas, por sua vez, estabelecia um exterior no interior.
Vídeo 10' looop
Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado
vitrine com vidro, alumínio, espelho, lâmpada fluorescente e colagem de fita adesiva parda.
foto: Rafael Assef
vídeo 7’11’’ loop
Em uma via urbana de mão dupla, o trânsito de veículos flui aparentemente de acordo com o ritmo de um dia de trabalho. Mas quando os donos de seus veículos se descobrem escravos dos mesmos, o que se revela é um trabalho de Sísifo. Condenados a empurrar seus veículos, os condutores lentamente adentram a noite.
Realização Katásia Filmes e 88
9´37´´ loop
Em parceria com Tiago Mata Machado.
vitrine com vidro, alumínio, espelho, lâmpada fluorescente e colagem de papelão pardo.
foto: Rafael Assef
2010
lousa e giz
120 x 840 x 8 cm
Vista da obra na 29 Bienal de São Paulo, 2010.
vídeo | 8’16’’ em loop | cor, som estereo
Uma pá escavadeira percorre um trajeto na forma de um símbolo de infinito, transportando terra de um lado para o outro como uma espécie de ampulheta gigante que nunca para de girar.
escultura | madeira, fita adesiva, números | 360 x 8 x 0,7 cm
Artérias e Capilares - Galeria Vermelho - São Paulo - Brasil
fotografia
80 x 120 cm
Buraco Negro de Série B
Cinthia Marcelle + Tiago Mata Machado| 2008, Brasil | video bxw/sound | 4'41'' em loop
O vídeo “Buraco Negro”, realizado em parceria com o cineasta Tiago Mata Machado, apresenta uma espécie de mito de origem.Na obra duas correntes de ar criam figuras abstratas (manchas cósmicas), com rajadas de pó.
colagem - fita adesiva sobre papel
50 x 75 cm cada
colagem - fita adesiva sobre papel
21 X 30 cm cada
[série Unus Mundus]
Centro Cultural São Paulo | proposição | coquetel de cerimônia, homenageados, fotografia, registro de documento
13 pessoas e 1 cachorro – freqüentadores e funcionários que guardam relações particulares com o dia-a-dia do Centro Cultural São Paulo – são convidados para o "I Encontro dos Lendários do CCSP". Os participantes encontram-se em uma cerimônia de homenagem realizada em parceria com a instituição na sala Jardel Filho. Ao fim do evento, o grupo é reunido para um retrato coletivo. Uma forma de levar, por um momento que seja, à condição de protagonistas aqueles que fazem a pequena história da vida cotidiana de toda instituição.
Passagens Secretas. Centro Cultural São Paulo, Brasil [2008]
detalhe
da série OPINIÃO³
desenho - caneta sobre papel
19,1 x 25,4 x 2cm cada
da série OPINIÃO³
desenho - caneta sobre papel
19,1 x 25,4 x 2 cm cada
vídeo - cor, som versão 5.0
5’40’’ em looping
Um caminhão de combate ao incêndio dirije, ininterruptamente, em círculos com a mangueira apontada para o centro dessa trajetória. O veículo circula no sentido anti-horário em um chão terroso de um lote vazio, isolado de qualquer interferência urbana. A mangueira do caminhão conduz a água para o interior da circunferência, sugerindo uma espécie de fonte invertida. Esse vídeo foi realizado em colaboração com o Departamento do Corpo de Bombeiro de Belo Horizonte / MG, Brasil e com o apoio da Bienal de Lyon: The 00s ? The History of a Decade that has not yet been named, França.
performance - 45'
pedreiros, tijolo, cimento, andaime, pedra calcária, ferramentas, carrinho de mão, marmitas
MAMAM no Pátio - Recife - Brasil
5 pedreiros se encarregam de demolir uma construção, um cômodo sólido e fechado, erguido pelos mesmos, no centro do espaço expositivo. Os lados desse cômodo reproduzem, de forma invertida, as paredes da galeria; o teto espelha a arquitetura do lugar. Dentro, isolada no centro de um andaime, uma pedra calcária (muito usada na construção das casas da região). Os operários tomam o espaço: penduram suas roupas, retiram suas ferramentas das caixas, marcam pontos na parede para darem início à demolição. As paredes são destruídas até se chegar ao andaime que cerca o monolito, expondo assim uma espécie de escultura invertida. Os pedreiros descansam. Uns deitam no chão, outros comem marmitas encostados na parede, um terceiro liga um radinho. Retomam então a obra, desmontando o andaime para dar início à retirada da pedra. Deixam a sala, carregando-a em um carrinho. Caminham pela rua até uma ponte, onde a descarregam na água.
instalação
papéis reciclados e caixas de som
Box 4 - Brasil
1/2 tonelada de papéis usados foram embolados e despejados na galeria, até pouco mais que a metade do espaço, do fundo para a entrada, do teto ao chão, formando uma espécie de amontoado dos dias. Dentro dessa montanha de papéis, estão enterradas duas caixas de som, produzindo o áudio de alguém ? O Fazedor ? que supostamente encontra-se dentro, trabalhando (e amassando papéis) em tempo integral.
fotografia
sacos de lixo, gás hélio
80 x 80 cm
performance - 20’
pessoas, burro, roupas, objetos e fumaça
International Prize for Performance of Trento - Itália
15 pessoas e 1 burro se juntam para uma manifestação. Todos vestem diferentes tons de cinza. Cada um carrega com si um objeto visivelmente cinza: faixa, cartaz, rolo de carpete, espelho, banco, lixeira, tubo de aspirador de pó, pacote com toalhas de papel, pedra, cilindro de oxigênio, serpentina, sombrinha, papel picado, cacho de balões. Os manifestantes, misturados com o público em uma atmosfera repleta de fumaça encontram-se diante do burro e das coisas deixadas por ali. Aos poucos eles se revelam: trocam seus sapatos por um dos objetos formando um grupo de frente para a multidão. Uma mulher conduz o burro para o bloco dando início à procissão. Os manifestantes deixam a sala. Descalços, seguem adiante, contornam o jardim, atravessam a ponte até a beira de uma estrada.
fotografia
tecido sobre cabeças
56 x 83 cm
Instalação
lâmpadas fluorescentes do local, fios, conectores, fita isolante, relógios com ponteiro continuo
CCSP - Centro Cultural São Paulo - São Paulo - Brasil
A operação aqui realizada tem como premissa a estrutura do prédio do Centro Cultural São Paulo. Trata-se de uma recombinação de 63 lâmpadas frias que cobrem linearmente o teto do edifício. Fios azuis e vermelhos são emendados nos bastões de luz, como em dinamites gigantes. No centro de cada explosivo há um relógio em que um ponteiro em movimento contínuo e circular gira sobre um fundo sem demarcações. É como se o instante da explosão fosse alargado ao máximo até se tornar eterno. As dinamites que vemos difundindo claridade estão sendo detonadas.
Léo Bahia Arte Contemporânea - Brasil
A mostra apresenta um conjunto de trabalhos: fotografias, esculturas, instalação e vídeo, vestígios de uma viagem em uma indecifrá-vel nave solar. Durante o percurso, a rota não é fixa, redirecionando a cada instante o flutuante vetor de seu movimento. O resultado, uma seqüência de pontos inaudita, notas brancas de um encouraçado onde muitas naturezas se apresentam.
1.Nave das Tantas | instalação | bloco de notas sobre vitrine, lâmpadas e termômetro
2. Confronto da série Unus Mundus | video | 7’ 29’’ em loop
3. Raio de Coisa Intangível | fotografia | cachecol sobre árvore | 50 x 35cm
4. Pista (detalhe) | escultura | faixa de trânsito sobre carpete | 42 x 150 x 195cm
5. Pista | escultura | faixa de trânsito sobre carpete | 42 x 150 x 195cm
6. Cerca Miragem | escultura | cerca de eucalípto retirada da paisagem | 150 x 120 x 20cm
7. Conversador | fotografia | tecido sobre cabeça de cavalo | 50 x 75cm
8. Retirante | terra sobre meia | 35 x 15 x 3cm
9. Retirante | carrapicho sobre chapéu | 35 x 25 x 20cm
Cinthia Marcelle | 2004 | Mountain Standard Performative Art Festival, Calgary, Canada | performance | 22’22’’
instrumentos musicais, roupas, cadeiras
8 pessoas em uma orquestra com diferentes músicas e diferentes instrumentos. Todos vestem camisa branca, calça e sapatos pretos. O maestro, que é uma criança, inicia a concerto em silêncio. Em seguida, o primeiro participante começa a tocar seu instrumento. As músicas entram uma a uma até criar uma atmosfera dissonante, produzida por esse ambiente de sons distintos e simultâneos. Essa fusão é reduzida gradualmente, respeitando a durabilidade de cada música, até a í;ltima nota desaparecer por completo.
fotografia
tecido sobre cabeça
50 x 75 cm
[da série Unus Mundus]
vídeo
7’50’’ em loop
8 malabaristas ocupam simultaneamente uma faixa de pedestre provocando um ruído entre carros afoitos em cruzar o farol. Os acrobatas que aos poucos tomam a rua, entram e saem, dois a dois no circuito, até formarem uma barreira frente ao sinal verde. O poder do fogo e a habilidade dos acrobatas, desafiam a buzina estridente dos motoristas.
Quantos acrobatas estão em frente ao sinal nesse exato instante?
da série OPINIÃO³
desenho - caneta sobre papel
19,1 x 25,4 x 2cm cada
[da série Unus Mundus]
instalação
objetos reparados, cartões de visitas e registro de título de documento
Museu de Arte da Pampulha - Belo Horizonte - Brasil
44 objetos são arranjados em um mesmo ambiente, ficando todos visíveis em conjunto. Peço às pessoas que me emprestem uma coisa a ser concertada. Tais coisas são arrumadas conforme o desejo de cada participante. Os objetos ocupam simultaneamente um espaço, criando assim uma narrativa de encontros, arbitrária de sentidos. Ao término da mostra os objetos são devolvidos para as pessoas.
Quantos objetos estão sendo consertados nesse exato momento?
Escultura
Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil[2004]
escultura
256 braços de mangueira e 128 conexões em Y- registro de título de documento
Museu de Arte da Pampulha - Belo Horizonte - Brasil
128 braços de mangueira desembocam numa lagoa. Uma torneira alimenta inicialmente um braço, que em intervalos regulares se conecta em Y seguindo uma progressão geométrica. Temos então 256 braços, todos visíveis em conjunto, trabalhando simultaneamente, formando uma espécie de delta, propondo acidentes àquele lugar.
Quantas mangueiras estão conectadas nesse exato instante?
da série Unus Mundus
vídeo - cor, som
16’29’’ em looping
9 kombis brancas circulam uma mesma praça, ficando todas visíveis em conjunto. Os veículos entram um a um no circuito, girando simultaneamente em torno do lugar. As kombis saem da praça conforme o procedimento de entrada, deixando rastros de um conjunto vazio.
Quantas kombis brancas circulam praças redondas nesse minuto?
Centro Cultural São Paulo, Brazil | escultura | 25 caixas dividas em 5 paisagens | dimensões variadas
Deserto, fumaça, oceano, labareda, cipreste.
Cinthia Marcelle e Jean Meeran
fotografia
tecidos, roupas, pessoas
África Do Sul
Escolho lugares na cidade onde me misturo, até minha presença se tornar familiar no espaço. No início uso materiais com as mesmas cores de fundo do ambiente, como tecidos e roupas. A medida que o trabalho avança, esses materiais dão lugar a coisas e pessoas; convertendo-me em cidade, mestiço-me com a multidão. Esse trabalho faz parte do Very Real Time, projeto de residencia desenvolvido pelo artista Gregg Smith na Cidade do Cabo, África do Sul.