Leia o texto completo de Gabriel Zimbardi aqui
Em Rahj al-ġār, Dora Longo Bahia se refere às Pinturas Desfiguradas de Asger Jorn (1914-1973). O pintor dinamarquês, fundador do COBRA e membro da Internacional Situacionista, procurava atacar a superficialidade imagética do espetáculo capitalista, trabalhando por cima de pinturas e reproduções encontradas em brechós ou cartões-postais, com uma irreverência destinada a desarmar e reimaginar sua tradição.
Longo Bahia cobriu uma série de suas pinturas produzidas entre os anos 1980 e 2000 com novas camadas de tintas, imagens e significados. Longo Bahia, como Jorn, em suas Desfigurações, não trata a imagem original como um resgate de memória, mas como um elemento plástico a ser transformado. Suas intervenções não apenas alteram a aparência da obra, mas redefinem seu significado, fazendo com que a imagem anterior permaneça como base estrutural e semântica. O movimento não apenas transforma visualmente os suportes, mas também mantém ou ressignifica seus conteúdos, fazendo com que a relação entre o original e a intervenção gere novos sentidos.
Esse vandalismo estratégico de que a artista faz uso refere-se à tática situacionista do détournement (desvio) — o roubo de uma imagem preexistente para subverter seu significado original. Ao modificar ou construir sobre imagens já existentes, Longo Bahia também presta homenagem a si mesma, ainda que de forma sarcástica.
Ela copia imagens de artistas que admira e que considera radicais sobre as suas. O uso não é referencial, e ela chega a dizer que não importa muito saber de quem é essa ou aquela imagem, já que seu uso é direcionado às suas vontades, não à mera reprodução. “Eu estou atualizando meu trabalho”, diz ela.
Essa atualização contextual que Dora Longo Bahia faz sobre sua própria obra tem muitas camadas de ação: a reação violenta e visceral como resposta política aos eventos globais, a referência a rejeição ao Espetáculo da Internacional Situacionista e uma discussão sobre o próprio meio da pintura.
Suas novas pinturas negam a pureza do meio: não são planas, não enfatizam os processos técnicos e a materialidade, não rejeitam a figuração e, sobretudo, negam a ideia de progressão. Suas Desfigurações achatam o tempo do fazer entre Doras separadas por 30 ou 40 anos.
Dora Longo Bahia vê sua obra como uma produção que não é estática, que pode ser desconstruída e questionada.
Além das pinturas, Longo Bahia inclui 6 vídeos na exposição. Em 2021, convidada pela curadora Cecilia Fajardo-Hill para falar em uma série de encontros da Princeton University (EUA), iniciou uma prática em vídeo baseada na sobreposição de múltiplas camadas de vídeos como recurso para uma apresentação sobre sua carreira artística. A partir disso, Dora radicalizou o procedimento e passou a desenvolver vídeos para palestras, simpósios e residências que se baseiam na colagem e sobreposição de textos e imagens roubados de diversos autores. Ao modo do détournement, o uso desse material não cita os autores, mas sequestra os materiais para construir novos discursos.
Dora também mostra um conjunto de panos usados para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista. Um deles traz o nome realgar, o título da exposição que Dora transliterou para Rahj al-ġār. O pigmento vermelho-alaranjado é altamente tóxico, já que é composto principalmente por sulfeto de arsênio. O realgar foi utilizado na produção artística desde a Antiguidade e é usado na produção de fogos de artifício. A adaptação do nome para o título aproxima a palavra de sua origem árabe.
A exposição traz um pouco do espaço do ateliê para a montagem. Dora vai cobrir as paredes, o chão e um mobiliário central – com um sofá e uma televisão que mostra dois dos vídeos – com o mesmo plástico que usa para cobrir as paredes enquanto pinta para colher os rastros dessas pinturas. O aspecto, além de ateliê, fica também entre uma cena de crime e uma casa coberta para ser pintada ou abandonada.
Na entrada da exposição está um desenho feito por Dora quando criança, nos anos 1960. A imagem mostra uma cidade urbana, com trânsito caótico, acidentes, prédios, uma igreja, uma escola e uma pesada chuva rabiscada por cima do desenho, de onde emerge a palavra Brasil. Esse trabalho não foi atualizado.
Esmalte a base d’água sobre parede
Foto Filipe Berndt
Em Splétch!, tinta vermelha escorre na entrada da galeria. Onomatopeias de quadrinhos, que retratam socos, chutes e brigas – “SPLÉCHT!”, “PUNCH” – são pintadas por cima.
Em Splétch!, tinta vermelha escorre na entrada da galeria. Onomatopeias de quadrinhos, que retratam socos, chutes e brigas – “SPLÉCHT!”, “PUNCH” – são pintadas por cima.
Tinra acrílica, caneta à base de água e durex sobre papel
Foto Vermelho
Tinra acrílica, caneta à base de água e durex sobre papel
Foto Filipe Berndt
Tinra acrílica, caneta à base de água e durex sobre papel
Foto Vermelho
Tinra acrílica, caneta à base de água e durex sobre papel
Foto Vermelho
Com Dora Longo Bahia
Foto Vermelho
Foto Filipe Berndt
Destiné au grand public. Se lit sans effort.
Soyez modernes,
collectionneurs, musées.
Si vous avez des peintures anciennes,
ne désespérez pas.
Gardez vos souvenirs
mais détournez-les
pour qu’ils correspondent à votre époque.
Pourquoi rejeter l’ancien
si on peut le moderniser
avec quelques traits de pinceau ?
Ça jette de l’actualité
sur votre vielle culture.
Soyez à la page,
et distinguésdu même coup.
La peinture, c’est fini.
Autant donner le coup de grâce.
Détournez.
Vive la peinture.
Asger JORN, « Peinture détournée », Paris, Galerie Rive-Gauche, mai 1959
Destiné au grand public. Se lit sans effort.
Soyez modernes,
collectionneurs, musées.
Si vous avez des peintures anciennes,
ne désespérez pas.
Gardez vos souvenirs
mais détournez-les
pour qu’ils correspondent à votre époque.
Pourquoi rejeter l’ancien
si on peut le moderniser
avec quelques traits de pinceau ?
Ça jette de l’actualité
sur votre vielle culture.
Soyez à la page,
et distinguésdu même coup.
La peinture, c’est fini.
Autant donner le coup de grâce.
Détournez.
Vive la peinture.
Asger JORN, « Peinture détournée », Paris, Galerie Rive-Gauche, mai 1959
Tinta acrílica sobre desenhos feitos entre 1964 e 1973
–
Jacqueline de Jong
Foto Vermelho
Minas (trabalho em andamento), é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte.
Minas (trabalho em andamento), é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte.
Tinta acrílica sobre desenhos feitos entre 1964 e 1973
–
Michèle Bernstein
Foto Vermelho
Minas (trabalho em andamento), é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte.
Minas (trabalho em andamento), é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte.
Caneta hidrografica sobre papel
Foto Filipe Berndt
“(…)Na entrada da exposição está um desenho feito por Dora quando criança, nos anos 1960. A imagem mostra uma cidade urbana, com trânsito caótico, acidentes, prédios, uma igreja, uma escola e uma pesada chuva rabiscada por cima do desenho, de onde emerge a palavra Brasil. Esse trabalho não foi atualizado.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Na entrada da exposição está um desenho feito por Dora quando criança, nos anos 1960. A imagem mostra uma cidade urbana, com trânsito caótico, acidentes, prédios, uma igreja, uma escola e uma pesada chuva rabiscada por cima do desenho, de onde emerge a palavra Brasil. Esse trabalho não foi atualizado.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tela
Foto Vermelho
“(…)Longo Bahia cobriu uma série de suas pinturas produzidas entre os anos 1980 e 2000 com novas camadas de tintas, imagens e significados. Longo Bahia, como Jorn, em suas Desfigurações, não trata a imagem original como um resgate de memória, mas como um elemento plástico a ser transformado. Suas intervenções não apenas alteram a aparência da obra, mas redefinem seu significado, fazendo com que a imagem anterior permaneça como base estrutural e semântica. O movimento não apenas transforma visualmente os suportes, mas também mantém ou ressignifica seus conteúdos, fazendo com que a relação entre o original e a intervenção gere novos sentidos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Longo Bahia cobriu uma série de suas pinturas produzidas entre os anos 1980 e 2000 com novas camadas de tintas, imagens e significados. Longo Bahia, como Jorn, em suas Desfigurações, não trata a imagem original como um resgate de memória, mas como um elemento plástico a ser transformado. Suas intervenções não apenas alteram a aparência da obra, mas redefinem seu significado, fazendo com que a imagem anterior permaneça como base estrutural e semântica. O movimento não apenas transforma visualmente os suportes, mas também mantém ou ressignifica seus conteúdos, fazendo com que a relação entre o original e a intervenção gere novos sentidos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
vídeo, cor e som
Foto still do vídeo
O vídeo New Babylon (2024) é uma colagem de textos e imagens produzidas entre fevereiro e junho de 2024 durante uma bolsa de estudos no NIAS (Netherlands Institute for Advanced Study). É o resultado de uma investigação teórico-prática sobre o papel social do artista, destacando as semelhanças e diferenças entre as ações dos Situacionistas Internacionais e dos Provos.*
O vídeo tem como objetivo demonstrar a relevância dos conceitos e procedimentos dos Situacionistas e Provos na construção de uma representação da realidade contemporânea e fomentar um debate profundo sobre a relação entre arte, política e ativismo político.
* Situacionistas Internacionais: um movimento artístico-político internacional fundado na Itália (1957–1972).
Provos: um movimento anarquista de protesto fundado em Amsterdã (1965–1967).
O vídeo New Babylon (2024) é uma colagem de textos e imagens produzidas entre fevereiro e junho de 2024 durante uma bolsa de estudos no NIAS (Netherlands Institute for Advanced Study). É o resultado de uma investigação teórico-prática sobre o papel social do artista, destacando as semelhanças e diferenças entre as ações dos Situacionistas Internacionais e dos Provos.*
O vídeo tem como objetivo demonstrar a relevância dos conceitos e procedimentos dos Situacionistas e Provos na construção de uma representação da realidade contemporânea e fomentar um debate profundo sobre a relação entre arte, política e ativismo político.
* Situacionistas Internacionais: um movimento artístico-político internacional fundado na Itália (1957–1972).
Provos: um movimento anarquista de protesto fundado em Amsterdã (1965–1967).
Óleo sobre tela
Foto Vermelho
“(…)Suas novas pinturas negam a pureza do meio: não são planas, não enfatizam os processos técnicos e a materialidade, não rejeitam a figuração e, sobretudo, negam a ideia de progressão. Suas Desfigurações achatam o tempo do fazer entre Doras separadas por 30 ou 40 anos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Suas novas pinturas negam a pureza do meio: não são planas, não enfatizam os processos técnicos e a materialidade, não rejeitam a figuração e, sobretudo, negam a ideia de progressão. Suas Desfigurações achatam o tempo do fazer entre Doras separadas por 30 ou 40 anos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Vídeo full HD cor e som
Foto still do vídeo
Este vídeo foi produzido para a 21ª conferência anual Historical Materialism: “Countering the Plague: Forces of Reaction and War and How to Fight Them”, realizada na School of Oriental and African Studies + Birkbeck College, em Londres, de 7 a 10 de novembro de 2024.
Este vídeo foi produzido para a 21ª conferência anual Historical Materialism: “Countering the Plague: Forces of Reaction and War and How to Fight Them”, realizada na School of Oriental and African Studies + Birkbeck College, em Londres, de 7 a 10 de novembro de 2024.
Óleo sobre tela
Foto Vermelho
“(…)Ela copia imagens de artistas que admira e que considera radicais sobre as suas. O uso não é referencial, e ela chega a dizer que não importa muito saber de quem é essa ou aquela imagem, já que seu uso é direcionado às suas vontades, não à mera reprodução. “Eu estou atualizando meu trabalho”, diz ela.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Ela copia imagens de artistas que admira e que considera radicais sobre as suas. O uso não é referencial, e ela chega a dizer que não importa muito saber de quem é essa ou aquela imagem, já que seu uso é direcionado às suas vontades, não à mera reprodução. “Eu estou atualizando meu trabalho”, diz ela.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tela
Foto Filipe Berndt
“(…)Suas novas pinturas negam a pureza do meio: não são planas, não enfatizam os processos técnicos e a materialidade, não rejeitam a figuração e, sobretudo, negam a ideia de progressão. Suas Desfigurações achatam o tempo do fazer entre Doras separadas por 30 ou 40 anos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Suas novas pinturas negam a pureza do meio: não são planas, não enfatizam os processos técnicos e a materialidade, não rejeitam a figuração e, sobretudo, negam a ideia de progressão. Suas Desfigurações achatam o tempo do fazer entre Doras separadas por 30 ou 40 anos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tela
Foto Filipe Berndt
“(…)Longo Bahia cobriu uma série de suas pinturas produzidas entre os anos 1980 e 2000 com novas camadas de tintas, imagens e significados. Longo Bahia, como Jorn, em suas Desfigurações, não trata a imagem original como um resgate de memória, mas como um elemento plástico a ser transformado. Suas intervenções não apenas alteram a aparência da obra, mas redefinem seu significado, fazendo com que a imagem anterior permaneça como base estrutural e semântica. O movimento não apenas transforma visualmente os suportes, mas também mantém ou ressignifica seus conteúdos, fazendo com que a relação entre o original e a intervenção gere novos sentidos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Longo Bahia cobriu uma série de suas pinturas produzidas entre os anos 1980 e 2000 com novas camadas de tintas, imagens e significados. Longo Bahia, como Jorn, em suas Desfigurações, não trata a imagem original como um resgate de memória, mas como um elemento plástico a ser transformado. Suas intervenções não apenas alteram a aparência da obra, mas redefinem seu significado, fazendo com que a imagem anterior permaneça como base estrutural e semântica. O movimento não apenas transforma visualmente os suportes, mas também mantém ou ressignifica seus conteúdos, fazendo com que a relação entre o original e a intervenção gere novos sentidos.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Video 4K e som estéreo
Foto still do vídeo
No vídeo criado para o Latin American Speaker Series (LASS), na Sur Gallery (Toronto), em maio de 2022, imagens e sons de obras anteriores da artista, são sobrepostas ou justapostas. Uma voz feminina narra uma história criada a partir da apropriação de textos de autores que originalmente escreveram em português e inglês – traduzidos para o português para o áudio e para o inglês para as legendas: Guimarães Rosa, James Joyce, Anne Carson, Hilda Hilst e Pagu.
O título Autobiografia Obscena é resultado da mutilação e remontagem dos títulos das duas obras das quais a maioria das frases utilizadas no vídeo foi apropriada, Autobiography of Red da autora canadense Anne Carson, e A obscena senhora D de Hilda Hilst.
No vídeo criado para o Latin American Speaker Series (LASS), na Sur Gallery (Toronto), em maio de 2022, imagens e sons de obras anteriores da artista, são sobrepostas ou justapostas. Uma voz feminina narra uma história criada a partir da apropriação de textos de autores que originalmente escreveram em português e inglês – traduzidos para o português para o áudio e para o inglês para as legendas: Guimarães Rosa, James Joyce, Anne Carson, Hilda Hilst e Pagu.
O título Autobiografia Obscena é resultado da mutilação e remontagem dos títulos das duas obras das quais a maioria das frases utilizadas no vídeo foi apropriada, Autobiography of Red da autora canadense Anne Carson, e A obscena senhora D de Hilda Hilst.
vídeo – cor e som
Foto still do vídeo
Este vídeo foi produzido para a série Art in Tension: Artists & Scholars in Conversation II, do PLAS: Program in Latin American Studies, da Princeton University (EUA).
A primeira apresentação do vídeo foi parte de uma conversa entre Cecilia Fajardo-Hill e Dora Longo Bahia no dia 7 de abril de 2021, com Gabriela Nouzeilles como moderadora.
Convidada a falar sobre sua obra pela curadora Cecilia Fajardo-Hill, Longo Bahia criou este, que é o primeiro de uma série de vídeos-palestra, onde a artista sobrepõe sua obra a materiais roubados de outros autores, a partir da lógica do desvio (Détournement). O conceito cunhado por Guy Debord em seu livro A Sociedade do Espetáculo (1967), coloca, entre muitos pontos, a cópia como contrário da citação, se referindo à prática de transformar uma imagem ou um elemento de maneira a subvertê-lo ao uso de quem lhe toma, em vez de apenas reproduzi-lo ou citá-lo.
A partir disso, Longo Bahia desenvolveu um método metalinguístico de discurso onde o a autorreferência da lugar a cacofonia formadora de sua pesquisa.
Este vídeo foi produzido para a série Art in Tension: Artists & Scholars in Conversation II, do PLAS: Program in Latin American Studies, da Princeton University (EUA).
A primeira apresentação do vídeo foi parte de uma conversa entre Cecilia Fajardo-Hill e Dora Longo Bahia no dia 7 de abril de 2021, com Gabriela Nouzeilles como moderadora.
Convidada a falar sobre sua obra pela curadora Cecilia Fajardo-Hill, Longo Bahia criou este, que é o primeiro de uma série de vídeos-palestra, onde a artista sobrepõe sua obra a materiais roubados de outros autores, a partir da lógica do desvio (Détournement). O conceito cunhado por Guy Debord em seu livro A Sociedade do Espetáculo (1967), coloca, entre muitos pontos, a cópia como contrário da citação, se referindo à prática de transformar uma imagem ou um elemento de maneira a subvertê-lo ao uso de quem lhe toma, em vez de apenas reproduzi-lo ou citá-lo.
A partir disso, Longo Bahia desenvolveu um método metalinguístico de discurso onde o a autorreferência da lugar a cacofonia formadora de sua pesquisa.
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tecido
Foto Vermelho
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Dora também mostra um conjunto de panos que usou por anos para limpar seus pincéis. Cada um deles, imbuído de qualidades pictóricas acidentais e muito tempo de trabalho, traz pintado o nome de um pigmento vermelho, cor fundamental na obra da artista.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Óleo sobre tela e pano
Foto Filipe Berndt
“(…)Essa atualização contextual que Dora Longo Bahia faz sobre sua própria obra tem muitas camadas de ação: a reação violenta e visceral como resposta política aos eventos globais, a referência a rejeição ao Espetáculo da Internacional Situacionista e uma discussão sobre o próprio meio da pintura.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Essa atualização contextual que Dora Longo Bahia faz sobre sua própria obra tem muitas camadas de ação: a reação violenta e visceral como resposta política aos eventos globais, a referência a rejeição ao Espetáculo da Internacional Situacionista e uma discussão sobre o próprio meio da pintura.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
vídeo, cor e som
Foto still do vídeo
Este vídeo foi produzido para o evento “Arte e política, histórias de uma relação crítica”, organizado pelo grupo de curadoria do Ateliê397.
Apresentado no debate sobre estética e política com Dora Longo Bahia e Vladimir Safatle, mediado por Thais Rivitti, o vídeo integrou a programação do Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo em 11 de abril de 2023.
O evento ocorreu em um contexto de transformações no Brasil, acompanhando manifestações artísticas em diferentes partes do mundo e revisitando aquelas que se mantêm ou ressurgem com novas abordagens. O curso explorou a relação entre arte e política em cinco encontros, discutindo o pensamento filosófico na ação artístico-política, a arte como produção coletiva, as exposições enquanto atos políticos, a participação da arte no jornalismo e as conexões entre arte e crise ecológica.
Dora Longo Bahia e Vladimir Safatle discutiram as relações entre estética e política a partir da filosofia e da prática artística, traçando um panorama de questões fundamentais para a prática artístico-política contemporânea.
Este vídeo foi produzido para o evento “Arte e política, histórias de uma relação crítica”, organizado pelo grupo de curadoria do Ateliê397.
Apresentado no debate sobre estética e política com Dora Longo Bahia e Vladimir Safatle, mediado por Thais Rivitti, o vídeo integrou a programação do Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo em 11 de abril de 2023.
O evento ocorreu em um contexto de transformações no Brasil, acompanhando manifestações artísticas em diferentes partes do mundo e revisitando aquelas que se mantêm ou ressurgem com novas abordagens. O curso explorou a relação entre arte e política em cinco encontros, discutindo o pensamento filosófico na ação artístico-política, a arte como produção coletiva, as exposições enquanto atos políticos, a participação da arte no jornalismo e as conexões entre arte e crise ecológica.
Dora Longo Bahia e Vladimir Safatle discutiram as relações entre estética e política a partir da filosofia e da prática artística, traçando um panorama de questões fundamentais para a prática artístico-política contemporânea.
Óleo sobre tela
Foto Vermelho
“(…)Ela copia imagens de artistas que admira e que considera radicais sobre as suas. O uso não é referencial, e ela chega a dizer que não importa muito saber de quem é essa ou aquela imagem, já que seu uso é direcionado às suas vontades, não à mera reprodução. “Eu estou atualizando meu trabalho”, diz ela.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
“(…)Ela copia imagens de artistas que admira e que considera radicais sobre as suas. O uso não é referencial, e ela chega a dizer que não importa muito saber de quem é essa ou aquela imagem, já que seu uso é direcionado às suas vontades, não à mera reprodução. “Eu estou atualizando meu trabalho”, diz ela.(…)”
– Trecho do texto “O labirinto de Dora”, por Gabriel Zimbardi
Video 4K e som estéreo
Foto still do vídeo
Corpo Político, é um vídeo produzido para o programa Political Bodies, Gender and Race, da conferência virtual WORLDVIEWS : Latin American Art and the Decolonial Turn, do Centre for Visual Culture da University of Cambridge.
A obra, exibida originalmente como uma videoconferência, é dividida em capítulos: a Introdução conta com trechos de uma versão em audiolivro do Leviatã (1651), de Thomas Hobbes. O capítulo I centra-se na Civilização Ocidental [a cabeça (mente ou espírito) x o corpo]; o capítulo II na Colonização [o “ser humano” (ou o homem branco “civilizado”) x o outro], o capítulo III no Poder [o falo (ou o Estado) x ela], o capítulo IV no Estupro (o sujeito masculino x o objeto feminino), o capítulo V no Corpo Reificado (corpo x carne), o capítulo VI no Corpo Coletivo (o sistema x o “numeroso”) e o capítulo VII da Revolução.
Corpo Político, é um vídeo produzido para o programa Political Bodies, Gender and Race, da conferência virtual WORLDVIEWS : Latin American Art and the Decolonial Turn, do Centre for Visual Culture da University of Cambridge.
A obra, exibida originalmente como uma videoconferência, é dividida em capítulos: a Introdução conta com trechos de uma versão em audiolivro do Leviatã (1651), de Thomas Hobbes. O capítulo I centra-se na Civilização Ocidental [a cabeça (mente ou espírito) x o corpo]; o capítulo II na Colonização [o “ser humano” (ou o homem branco “civilizado”) x o outro], o capítulo III no Poder [o falo (ou o Estado) x ela], o capítulo IV no Estupro (o sujeito masculino x o objeto feminino), o capítulo V no Corpo Reificado (corpo x carne), o capítulo VI no Corpo Coletivo (o sistema x o “numeroso”) e o capítulo VII da Revolução.
Com Dora Longo Bahia
Foto Vermelho
Com Dora Longo Bahia e Nina Lins
Foto Vermelho
Com Nina Lins, Abraão Reis e Dora Longo Bahia
Foto Vermelho
Leia o texto completo de Aldones Nino aqui
Em sua obra, Estevan Davi adota uma abordagem iconoclasta, reinterpretando símbolos e representações de civilizações antigas. Seus métodos condensam elementos atemporais ligados à história da arte, reinterpretando mitos, lendas e crenças de diferentes culturas e períodos.
Davi explora temas arquetípicos como a criação do mundo, a luta entre o bem e o mal, a origem do homem, a morte e figuras míticas como deuses e heróis. Suas obras evocam emblemas de clãs e símbolos de espiritualidade, desenvolvendo imagens que se referem ao surrealismo, com ambientes oníricos e delirantes que propõem cosmogonias próprias.
Sua prática interdisciplinar destaca-se pela materialidade de seus trabalhos, que combinam estruturas em concreto e ferro com pinturas em afresco feitas com tinta a óleo, muitas vezes aplicadas em ambos os lados das peças, o que permite o desenrolar de narrativas não lineares. Esse método sugere conexões entre passado, presente e futuro. Em seu trabalho, Davi cria narrativas visuais que combinam materialidade e simbolismo, explorando a dualidade entre o tangível e o imaginário.
Impressão digital sobre lona 100% algodão
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto Vermelho
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Concreto pigmentado e quartzo
Foto Vermelho
Óleo e bastão oleoso sobre concreto
Foto cortesia artista
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado, resina, chapa de ferro e óleo sobre linho
Foto Vermelho
Concreto pigmentado e quartzo
Foto Vermelho
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre linho
Foto cortesia artista
Foto Filipe Berndt
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Filipe Berndt
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Vermelho
Óleo sobre concreto com quartzo
Foto Vermelho
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Foto Filipe Berndt
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Concreto pigmentado e quartzo
Foto Vermelho
Óleo sobre concreto com quartzo
Foto Vermelho
Ferro e concreto pigmentado
Foto Vermelho
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Ferro, cabo de aço, concreto pigmentado e óleo sobre linho
Foto cortesia artista
Concreto, quartzo e cabo de aço
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Concreto pigmentado, areia e quartzo
Foto Vermelho
Ferro, oleo sobre linho, bastão oleoso e concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto Vermelho
Foto Filipe Berndt
Concreto pigmentado, areia e cristais pigmentados
Foto Filipe Berndt
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Óleo sobre concreto pigmentado
Foto cortesia artista
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Montagem da exposição com Estevan Davi
Foto Vermelho
A nova individual da dupla radicada em Paris, Detanico Lain, empresta seu título do texto Sobre o infinito, o universo e os mundos, de Giordano Bruno, publicado no século 16, antes do autor ser queimado vivo no Campo dei Fiori, em Roma, por suas ideias que buscavam conciliar a multiplicidade dos infinitos mundos que constituía uma das bases de sua cosmogonia e a unidade de Deus.
Detanico Lain exibem sua nova série, Corpos celestes (2025), que integrou sua mais recente individual no Centre Pompidou (Paris), como parte de sua indicação ao Prêmio Marcel Duchamp 2024. Na obra, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto, foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra da palavra formando o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Estes recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, dando a forma esférica tridimensional e movimento a estes conjuntos.
Corpos celestes se baseia no sistema Helvetica Concentrated, criado pela dupla em colaboração com o artista tcheco Jiri Skala em 2004.
A partir da conhecida fonte Helvetica, os artistas desenvolveram um sistema de escrita baseado em pontos. O tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original. Nos 20 anos do trabalho, o sistema já foi utilizado em uma série de obras pela dupla, Incluindo Nomes das estrelas (2007 -), onde os artistas usaram o sistema para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto Detanico e Lain criam imagens das estrelas como pontos de vibração de luz.
Em Música viva (2024), Detanico Lain utilizaram a qualidade rítmica do sistema para traduzir posteres de concertos originalmente feitos com a fonte Helvética.
O aspecto de cadência mecânica do sistema foi utilizado para traduzir o texto “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica” (1935), de Walter Benjamin, em Benjamin Concentrated (2012). Como uma fonte funcional, Helvetica Concentrated se alinha harmoniosamente com a análise de Benjamin sobre como a reprodução mecânica (fotografia, cinema) transformou a arte, eliminando sua “aura”.
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
Foto Filipe Berndt
A Helvetica foi concebida como uma fonte neutra e clara, de alta legibilidade, sem serifas ou significados intrínsecos à sua forma. A fonte se tornou uma das mais populares da história e é amplamente utilizada em logotipos de diversas empresas.
A Helvetica Concentrated desafia a legibilidade da fonte original em uma sequência não hierárquica de formas. Ao contrário de uma progressão geométrica, em que o "A" teria a menor massa e o "Z" a maior, a sequência baseada na massa individual de cada letra gera uma progressão rítmica e aleatória de tamanhos.
Os 20 anos de Helvetica Concentrated são celebrados nesta exposição com a série “Corpos celestes” (2021-), que integrou a individual da dupla no Centre Pompidou (Paris), como parte de sua indicação ao Prêmio Marcel Duchamp 2024. Na obra, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
O sistema já foi utilizado em outras séries de obras de Detanico e Lain, incluindo “Nome das estrelas” (2007-), onde os artistas usaram o sistema para escrever os nomes das então 287 estrelas listadas no “Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale”. Ao sobrepor as letras em forma de ponto, Angela Detanico e Rafael Lain criaram imagens das estrelas como pontos de vibração de luz, em que a de nome mais extenso é a mais brilhante, e a de nome mais curto, a mais escura.
A Helvetica foi concebida como uma fonte neutra e clara, de alta legibilidade, sem serifas ou significados intrínsecos à sua forma. A fonte se tornou uma das mais populares da história e é amplamente utilizada em logotipos de diversas empresas.
A Helvetica Concentrated desafia a legibilidade da fonte original em uma sequência não hierárquica de formas. Ao contrário de uma progressão geométrica, em que o "A" teria a menor massa e o "Z" a maior, a sequência baseada na massa individual de cada letra gera uma progressão rítmica e aleatória de tamanhos.
Os 20 anos de Helvetica Concentrated são celebrados nesta exposição com a série “Corpos celestes” (2021-), que integrou a individual da dupla no Centre Pompidou (Paris), como parte de sua indicação ao Prêmio Marcel Duchamp 2024. Na obra, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
O sistema já foi utilizado em outras séries de obras de Detanico e Lain, incluindo “Nome das estrelas” (2007-), onde os artistas usaram o sistema para escrever os nomes das então 287 estrelas listadas no “Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale”. Ao sobrepor as letras em forma de ponto, Angela Detanico e Rafael Lain criaram imagens das estrelas como pontos de vibração de luz, em que a de nome mais extenso é a mais brilhante, e a de nome mais curto, a mais escura.
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Foto reprodução
Em 2004, Angela Detanico e Rafael Lain criaram, em colaboração com o artista checo Jiří Skála, o sistema de escrita Helvetica Concentrated. Partindo da fonte Helvetica, criada em 1957 por Max Miedinger, os artistas desenvolveram uma nova fonte baseada em uma série de pontos. Cada ponto corresponde à massa de cada caractere original. A Helvetica foi concebida como uma fonte neutra e clara, de alta legibilidade, sem serifas ou significados intrínsecos à sua forma. A fonte se tornou uma das mais populares da história e é amplamente utilizada em logotipos de diversas empresas. A Helvetica Concentrated desafia a legibilidade da fonte original em uma sequência não hierárquica de formas. Ao contrário de uma progressão geométrica, em que o “A” teria a menor massa e o “Z” a maior, a sequência baseada na massa individual de cada letra gera uma progressão rítmica e aleatória de tamanhos.
Em 2004, Angela Detanico e Rafael Lain criaram, em colaboração com o artista checo Jiří Skála, o sistema de escrita Helvetica Concentrated. Partindo da fonte Helvetica, criada em 1957 por Max Miedinger, os artistas desenvolveram uma nova fonte baseada em uma série de pontos. Cada ponto corresponde à massa de cada caractere original. A Helvetica foi concebida como uma fonte neutra e clara, de alta legibilidade, sem serifas ou significados intrínsecos à sua forma. A fonte se tornou uma das mais populares da história e é amplamente utilizada em logotipos de diversas empresas. A Helvetica Concentrated desafia a legibilidade da fonte original em uma sequência não hierárquica de formas. Ao contrário de uma progressão geométrica, em que o “A” teria a menor massa e o “Z” a maior, a sequência baseada na massa individual de cada letra gera uma progressão rítmica e aleatória de tamanhos.
Foto Filipe Berndt
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Foto Filipe Berndt
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Foto Filipe Berndt
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
Foto Vermelho
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
Foto Vermelho
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
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Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
Foto Vermelho
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Foto Filipe Berndt
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Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Filipe Berndt
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Aço inox 2mm espelhado, polido e cortado a laser
Foto Vermelho
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
Em Corpos celestes, círculos concêntricos relativos a cada letra do alfabeto foram recortados sobre superfícies de metal espelhado de acordo com a dimensão de cada letra que compõe o nome de cada estrela das três constelações incluídas na individual. Esses recortes foram abertos uns sobre os outros em ângulos de 60º, trazendo a forma esférica tridimensional e o movimento a esses conjuntos.
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Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
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Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemüehle Photo Rag 308 gr e acrílico gravado a laser
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Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Em 2004, os artistas brasileiros Angela Detanico e Rafael Lain, com colaboração do artista tcheco Jiri Skala, transformaram a conhecida fonte Helvetica em uma nova fonte que chamaram de Helvetica Concentrated, transformando-a em uma série de pontos; o tamanho de cada ponto corresponde à área do caractere individual original.
Para a série Nomes das Estrelas, os artistas brasileiros usaram sua invenção para escrever os nomes de 287 estrelas listadas no Catálogo de Estrelas Brilhantes do Observatório da Universidade de Yale. Ao sobrepor as letras em forma de ponto (cada ponto individual tem um brilho de 25% de branco), Detanico e Lain criam imagens das estrelas. Cada um tem saturação de luz diferente por causa da combinação diferente de caracteres em um determinado nome; a estrela mais brilhante é a que tem o nome mais longo e a mais escura a que tem o mais curto.
Foto Filipe Berndt
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Montagem da exposição com Edigar Candido e Abraão Reis
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